O Vazio

Olá Amigos!

Vou partilhar convosco a transcrição de uma palestra (esclarecimento) proferido pela mestre e amiga Teresa em 26/2/1983 .

O VAZIO

“O tema é profundo não porque seja filosófico mas, porque diz respeito à realidade de cada um de nós, ao quotidiano, ao dia-a- dia.
Houve várias coisas importantes que aconteceram esta semana que foram entre as várias cartas recebidas , duas questões postas em duas delas.
Uma, a determinada altura, diz o seguinte: ” Por favor peço-lhe que quando desencarnar, continue a tomar conta de mim”. A outra põe a seguinte questão: “Será que eu andei a perder todos os anos da minha vida até agora?”.
Estas duas cartas, uma presa ao futuro (após a desencarnação) , a outra presa ao passado, são duas faces da mesma moeda. Houve também um caso que é frequente acontecer e que diz respeito à vida de todas as pessoas que são casadas.
Todos estes problemas são originados pela mesma questão.

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SRI RAMANA MAHARSHI

Olá Amigos!

Sri Ramana Maharshi

Sri Ramana Maharshi

Com vinte e poucos anos, Sri Ramana Maharshi tinha já o semblante sereno e os olhos radiantes de um sábio.

Viveu numa caverna na montanha sagrada de Arunachala, junto à cidade de Tiruvannamalai, no estado de Madras. procurou a solidão, mantendo o silêncio mesmo para desencorajar os visitantes.

No entanto, os discípulos começaram a juntar-se à sua volta. nessa altura já era conhecido como Maharshi: ” O grande Sábio”; os devotos já o tratavam por Bhagawan, um nome Divino (aquele que é uno com Deus).

Após alguns anos a caverna tornou-se pequena demais e Maharshi e os seus discípulos mudaram-se para Skandãsyaman, um pouco mais acima, na montanha: era também uma caverna, mas maior adaptada para acomodar mais pessoas. (Assim nasceu o embrião do Ashram).

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A Vida desconhecida de Jesus

Olá Amigos!

Em alguns momentos,falando com amigos, pouco se sabe da adolescência de Jesus. Pois os discípulos nada disseram sobre esta fase de Jesus.
Ora , em 1887, o jornalista e médico russo Nicolas Notovitch empreendeu uma série de viagens pelo oriente pois tentava conhecer e estudar no terreno os povos que habitam a Índia.
Um dia no decurso de uma visita a um convento budista soube pelo chefe dos lamas que nos arquivos de Lhasa se guardavam memórias muito antigas da vida de Jesus “profeta Issah”e das nações do Ocidente e que alguns grandes mosteiros possuíam cópias e traduções dessas crónicas.

Surgiu -lhe então o grande interesse em viajar para o Tibete.
Não vou descrever-vos as peripécias da viagem até ao mosteiro de Himis, no Tibete, onde os monges lhe dão a conhecer um manuscrito sobre a vida do “Santo Issah”-um “profeta judeu” em tudo correspondente à figura de Jesus, mas , não vou deixar de contar-vos algumas conversas e explicações dadas pelo chefe dos lamas.

-“Como já vos tinha dito,o homem está e estará sempre na infância. Ele entende tudo, vê e sente a grandeza da natureza, mas não vê nem adivinha a grande alma que criou e animou todas as coisas.O homem sempre buscou coisas tangíveis não lhe era possível acreditar por muito temp0 naquilo que escapava aos seus sentidos materiais.Tentou encontrar o meio de contemplar o Criador, procurou estabelecer uma ligação directa com aquele que tanto bem lhe fez e também, segundo pensa, tanto mal.Por isso se pôs a adorar cada parte da natureza da qual recebia algo de bom. Temos um exemplo marcante nos antigos Egípcios, que adoravam animais, árvores e pedras, ventos e chuvas: Outras nações, mais mergulhadas na ignorância, apercebendo-se de que os resultados do vento nem sempre eram um bem e que a chuva não trazia consigo, inevitavelmente, uma boa colheita, vendo os animais recusando-se a obedecer aos homens, puseram-se  à procura de intermediários directos entre si e a grande força misteriosa e insondável do Criador.

Da alta antiguidade aos nossos dias, o homem sempre tendeu apenas para a realidade palpável.

Na sua nulidade e cegueira de espírito, os homens são incapazes de conceber o laço invisível e espiritual que os une à grande Divindade; isto explica que por que razão procuraram coisas palpáveis, do domínio dos sentidos; e com isto trouxeram um grande enfraquecimento ao principio divino.De todo o modo, nunca ousaram atribuir ás imagens visíveis, saídas das suas mãos, uma existência divina e eterna.Podemos ver o mesmo no bramanismo, onde o homem, abandonado à sua tendência para a forma exterior, criou pouco a pouco um exército de deuses e  semi-deuses.

Foi talvez o povo israelita que demonstrou de forma mais flagrante o amor do homem por tudo o que é concreto; apesar de uma série de milagres deslumbrantes feitos pelo grande Criador,que é o mesmo para todos os povos, o povo de Israel não conseguiu evitar fundir um deus de metal, na própria hora em que o seu profeta Mossah se encontrava com o Criador!” ( Interessante falava de Moisés ,quando subiu ao monte Sinai e recebeu as tábuas dos dez mandamentos).

“O budismo passou pelo mesmo. Foi o nosso grande reformador, Çakyamuni, quem compreendeu verdadeiramente a majestade una e indivisível de Brama e fez todos os esforços para impedir o fabrico de imagens , ele separara-se dos brâmanes politeístas e pregara a pureza e a imortalidade de Brama.O sucesso que ele e os seus discípulos obtiveram junto da população valeu-lhes ser perseguido pelos brâmanes que, com a criação de novos deuses, tinham encontrado uma fonte de lucro pessoal, ao mesmo tempo que contrariando a lei de Deus, tratavam o povo de forma despótica.

Os nossos primeiros pregadores sagrados, a que entre nós se dá o nome de budas ( o que quer dizer sábios e santos, pois o Grande Criador encarnou neles), estabeleceram-se em vários pontos do globo.Como os seus sermões visassem sobretudo atacar a tirania dos brâmanes e a exploração da ideia de Deus, que para eles era um verdadeiro comércio, a quase totalidade dos budistas (quer dizer, aqueles que seguiram a doutrina dos santos pregadores) passou a encontrar-se nos povos humildes da China e da Índia. De entre os pregadores sagrados, dedica-se uma veneração especial ao Buda Çakyamuni, conhecido entre os chineses pelo nome Fô, que viveu  há 3 mil anos e cuja pregação trouxe toda a China para o caminho do verdadeiro Deus, e o Buda Gothama, que viveu há 2mil e 500 anos, e que converteu cerca de metade dos hindus à palavra do Deus impessoal, invisível e único da sua espécie.”

Perguntou-lhe Notovitch:

-Numa visita que fiz recentemente a um gonpa, um dos lamas falou-me de um profeta (ou, como dizeis, um buda) chamado Issah. Podeis contar-me alguma coisa sobre a sua existência?

“O nome de Issah é muito respeitado entre os budistas, respondeu ele, mas raramente é conhecido, a não ser dos chefes dos lamas que leram os rolos relativos à sua vida.Tem havido uma infinidade de Budas semelhantes a Issah e os 424 mil rolos que existem estão repletos de detalhes sobre cada um deles; mas muito pouca gente leu sequer a centésima parte. Por respeito ao costume estabelecido, cada lama que visita Lhasa não deixa de oferecer uma ou mais cópias desses rolos ao mosteiro a que pertence. O nosso gonpa, como outros, tem já um grande número, que leio nas horas de lazer.

Entre essas cópias encontram-se descrições da vida e dos actos do Buda Issah, que pregou a doutrina santa na Índia e junto dos filhos de Israel e que foi morto por pagãos cujos descendentes adoptaram as crenças que ele difundia, e essas crenças são as vossas.

O grande Buda, alma do universo, é a sua encarnação de Brama, mantém-se imóvel até hoje, encerrando em si todas as coisas desde a origem dos seres, e o seu sopro dá vida ao mundo.

Há três mil anos, o grande Buda encarnou no célebre príncipe Çakyamuni mantendo e propagando as doutrinas das suas vinte encarnações. Há 2 mil e 5oo anos, a grande alma do Mundo encarnou de novo em Gothama, lançando os fundamentos de um novo mundo na Birmãnia, em Sião e em diversas ilhas.

Há cerca de 2 mil anos , o Ser perfeito, de novo quebrando por algum tempo a sua inactividade, encarnou no recém-nascido de uma família pobre; ele queria que uma boca pueril,empregando imagens populares, esclarecesse os infelizes sobre a vida depois da morte e trouxesse os homens ao caminho da verdade, indicando-lhes, pelo seu próprio exemplo, a vida que melhor poderia conduzi-los à pureza moral das origens.

quando a criança sagrada alcançou uma certa idade, foi trazida às Índias onde, até se tornar adulto, estudou todas as leis do grande Buda que mora eternamente no céu.”

Perante esta conversa Notovicth estava muito curioso e pergunta-lhe:- Como é Issah olhado no Tibete? terá reputação de santo?

-O povo ignora a sua existência; só os grandes lamas o conhecem, por se terem entregue ao estudo dos rolos onde a sua vida está relatada. Mas como a sua doutrina não faz parte canónica do budismo, e como os oradores de Issah não reconhecem a autoridade do Dalai Lama, no Tibete não se reconhece o profeta Issah como um dos santos principais.

Esta conversa deixou Notovitch muito curioso e perguntou: – Seria para vós um pecado ler essas cópias a um estrangeiro?

_ O que pertence a Deus, respondeu-lhe o lama, pertence igualmente aos homens: o nosso dever obriga-nos a propagar a sua doutrina.

Segundo o Apócrifo de Himis, Jesus passara os seus anos de juventude e formação na ´Índia e no Tibete e no actual Irão, estudando as Escrituras orientais e aprendendo os métodos tradicionais de cura pela oração .
vou então descrever-vos alguns desses escritos.

I
1 A terra estremeceu e os céus choraram por causa do grande crime que acaba de ser cometido no país de Israel.

2 pois torturaram e executaram o grande justo Issah, em quem residia a alma do universo,

3 A qual tinha encarnado num simples mortal, a fim de trazer bondade aos homens e exterminar os maus pensamentos

4 e a fim de trazer à via da paz, do amor e do bem o homem degradado pelos pecados, e lembrar-lhe o Criador único e indivisível cuja misericórdia é infinita e sem limites.

5 eis o que contam a esse respeito mercadores vindos de Israel.

II

1 O povo de Israel, que habitava uma terra fértil de duas colheitas por ano e possuía grandes exércitos, suscitou com os seus pecados a cólera de Deus.

2 que lhe infligiu um terrível castigo, levando-lhe a terra, os animais e toda a sua fortuna; Israel foi reduzido à escravatura por faraós poderosos e ricos que então reinavam no Egipto.

3 ….

4…..

5 E nessa grande calamidade, o povo de Israel, lembrando-se do seu protector celeste, dirigiu-se a ele e implorou a sua graça e misericórdia.

6 Um ilustre faraó que reinava então no Egipto tornou-se célebre  pelas suas muitas vitórias, pelas riquezas que havia acumulado e pelos vastos palácios que os seus escravos lhe haviam erigido.

7 Este faraó tinha dois filhos, um dos quais chamado Mossah, sábios israelitas ensinavam-lhe diversas ciências

8…

9Vendo que os Israelitas, apesar dos insuportáveis sofrimentos que padeciam, não queriam abandonar o seu Deus para adorar deuses criados pela mão do homem, que eram os deuses da nação egípcia.

10…

11….

12…O príncipe Mossah foi pedir a seu pai que atenuasse a sorte daqueles infelizes, mas o Faraó voltou-se contra ele e aumentou os tormentos que os escravos sofriam.

13 Aconteceu que, pouco tempo depois, uma grande infelicidade visitou o Egipto; a peste chegou para dizimar novos e velhos, homens de saúde e enfermos, o Faraó acreditava tratar-se de castigo imposto sobre si pelos seus próprios deuses;

14 Mas o príncipe Mossah disse a seu pai que era o Deus de seus escravos que intercedia em favor dos infelizes e punia os egípcios,

15 O Faraó ordenou então a Mossah, seu filho, que prendesse todos os escravos de raça judia, os conduzisse para fora da cidade e fundasse, distante da capital, uma outra cidade onde deveria ficar com eles.

16….

17 conduziu-os então à terra que eles tinham perdido por causa dos seus pecados, deu-lhes leis e recomendou-lhes que rezassem sempre ao criador indivisível cuja bondade é finita.

18 Depois da morte do príncipe Mossah, os Israelitas observaram rigorosamente as suas leis; e Deus recompensou-os dos males a que haviam estado expostos no Egipto.

19 O seu reino tornou-se o mais poderoso de toda a terra, os seus reis tornaram-se célebres pelos seus tesouros e uma longa paz reinou entre o povo de Israel.

III
1 A glória das riquezas de Israel espalhou-se por toda a terra, e as nações vizinhas invejavam-nas,

2……

3……

4 eles começaram por esquecer todos os favores de que haviam sido acumulados, só raramente invocavam o nome de Deus e pediam protecção a magos e a feiticeiros.

5…..

6 Vários séculos tinham passado desde a sua saída do Egipto quando Deus pensou de novo castigá-los.

7……

8 Uma vez vieram pelos mares pagãos do país de Rómulo, submeteram os Hebreus e designaram chefes de exército que, por delegação do César, os governavam

9 Destruíram-se os templos; obrigou-se os habitantes a não adorarem o deus indivisível e a fazerem sacrifício de vítimas aos deuses pagão.

10….

11…Quanto às crianças, foram passadas a fio de espada; em breve só se ouviam soluços e gemidos no país de Israel.

12 Nesta aflição extrema, os habitantes lembraram-se do seu grande Deus; imploraram a sua graça e suplicaram o seu perdão, o nosso Pai, na sua bondade infinita, escutou a sua oração.

IV

1 Nesse tempo, veio o dia que o Juiz cheio de clemência escolheu para encarnar num ser humano.

2 E o Espírito eterno, que permanecia num estado de completa inacção e de suprema beatitude, despertou e separou-se, por um período indeterminado, do Ser eterno

3 A fim de, revestido de uma imagem humana, ensinar o caminho da identificação com a Divindade e  da obtenção da felicidade eterna,

4 E para mostrar, pelo seu exemplo, como era possível alcançar a pureza moral e separar a alma da sua morada física, para que se pudesse alcançar a perfeição necessária a aceder ao reino do Céu, que é imutável e onde reina a felicidade eterna,

5 Pouco depois, uma criança maravilhosa nasceu na terra de Israel, pela boca desta criança, o próprio Deus falava das misérias corporais e da grandeza da alma.

6 Os pais do recém-nascido eram pessoas pobres, pertencendo a uma família de grande piedade que esquecia a sua antiga grandeza na terra para celebrar o nome do Criador e lhe agradecer as dores com que a punha à prova.

7…….

8 A divina criança, a que foi dado o nome de Issah, começou com tenra idade a falar do Deus único e indivisível,exortando as almas transviadas a que se arrependessem e purificassem dos pecados de que eram culpados.

9…….

10 quando Issah atingiu os 13 anos, idade em que um Israelita deve escolher uma mulher,

11 A casa onde seus pais ganhavam a vida com os seus modestos ofícios começou a tornar-se local de reunião para ricos e nobres, que desejavam ter como genro o jovem Issah, já celebre pelos seus discursos em nome do Todo-Poderoso.

12 foi então que Issah deixou clandestinamente a casa paterna, saiu de Jerusalém e, na companhia de mercadores, se dirigiu para Sindh,

13Com o fito de se aperfeiçoar na palavra divina e estudar as leis dos grandes Budas.

V
1 No decurso do seu 14º ano, o jovem Issah, abençoado por Deus, veio do Sindh e estabeleceu-se entre os Arianos, no país querido de Deus.

2 A fama iria espalhar o nome da maravilhosa criança ao longo do Sindh setentrional; quando ele atravessou o país dos cinco rios e o Radjiputan, os seguidores do deus Djaïne imploraram-lhe que ficasse com eles.

3 Mas ele deixou os admiradores fervorosos de Djaïne e rumou a Djagguernat, no Orsis, onde repousam os restos mortais de Viassa-Krishna e onde os padres brancos de Brama o acolheram.

4 Ensinaram-no a ler e a compreender os Vedas, a curar através da oração, a explicar a Sagrada Escritura ao povo, a expulsar o espírito maligno do corpo do homem e a dar-lhe uma imagem humana.

5 Passou 6 anos em Djagguernat, em Radjagriha, em Bénarès e noutras cidades santas; toda a gente o amava, pois Issah vivia em paz com os Vésas e os Sudras, a quem ensinava a Escritura Santa.

6 Mas os Brâmanes e os Kchatrias disseram-lhe que o grande Para-Brama os proibia de se aproximarem daqueles que haviam nascido do seu ventre e dos seus pés;

7 Que os Vésas só estavam autorizados a ouvir a leitura dos Vedas, e isto apenas nos dias de festa;

8 Que aos Sudras era vedado não só assistir à leitura dos Vedas como contemplar os próprios livros; pois a sua condição destinava-os a servir, perpetuamente e como escravos, os Brâmanes, os Kchatrias e os próprios Vésas;

9 ” Só a morte pode libertá-los da sua escravidão”, disse Para-Brama. ” Deixa-os, pois, e vem connosco adorar os deuses que se enfurecerão se lhes desobedeceres”.

10 Mas Issah não lhes deu ouvidos e foi para junto dos Sudras pregar contra os Brâmanes e os Kchatrias.

11 Insurgiu-se fortemente contra que alguém se arrogue o direito de despojar os semelhantes dos seus direitos de homem; com efeito, dizia ele,” Deus Pai não estabeleceu qualquer diferença entre os seus filhos, e todos lhe são igualmente caros”

12 Issah negou a origem divina dos Vedas e dos Puranas, pois, ensinava ele àqueles que o seguiam, uma lei fora dada ao homem para se guiar nas suas acções.

13 ” Teme ao teu Deus, não te ajoelhes a não ser perante ele, e só a ele faz as oferendas que provenham dos teus ganhos”.

14 Issah negou a Trimurti e a encarnação de Para-brama em Vishnu, Shiva e outros deuses, pois dizia ele:

15“O Juiz eterno, o espírito eterno compõe a alma única e indivisível do universo, a qual cria, contém e vivifica o todo”.

16 “Só ele existe, ele que quis e criou, ele que existe desde a eternidade e cuja existência não terá fim; ele não tem semelhantes, nem no céu nem na terra”.

17“O grande criador não partilhou o seu poder com ninguém, e muito menos com objectos inanimados, como vos ensinaram, pois só ele é todo-poderoso”.

18 ” Ele quis, e o mundo surgiu, com um pensamento divino, reuniu as águas e separou-as da parte seca do globo. Ele é a razão da vida misteriosa do homem, em quem insuflou uma parte do seu ser”.

19 ” E ao homem subordinou as terras, as águas, os animais e tudo o que ele criou e conserva numa ordem imutável, fixando para cada coisa uma duração própria”.

20 ” A cólera de Deus em breve será desencadeada sobre o homem, pois esqueceu o seu Criador, encheu os seus templos de abominações e adora uma multidão de criaturas que Deus lhe subordinara”,

21 ” Pois, para agradar a pedras e a metais, sacrifica seres humanos, nos quais reside uma parte do espírito do Altíssimo”

22“Pois humilha aqueles que trabalham com o suor do seu rosto para cair nas boas graças de um mandrião sentado a uma mesa sumptuosa”.

23 ” Aqueles que privam os seus irmãos da felicidade divina, dela serão privados, e os Brâmanes e os Kchatrias tornar-se-ão os Sudras dos Sudras, com quem o Eterno eternamente permanecerá”.

24 ” Pois no dia do último Julgamento os Sudras e os Vésas serão perdoados devido à sua ignorância, e Deus fará recair a sua cólera sobre aqueles que usurparem os seus direitos”.

25 Os Vésas e os Sudras foram tomados de viva admiração e perguntaram a Issah como haveriam de rezar para não perderem a sua felicidade.

26 ” Não adoreis os ídolos, pois eles não podem ouvir-vos, não escuteis os Vedas, onde a verdade está alterada, não vos considereis sempre melhores do que os outros, e não humilheis o vosso próximo”.

27 “Ajudai os pobres, protegei os fracos, não façais mal seja a quem for e não cobiceis aquilo que não tendes e vedes na casa dos outros”.

VI
1 Os padres brancos e os soldados, sabendo do discurso que issah fizera aos Sudras, decidiram a sua morte e para esse efeito enviaram os seus criados em busca do jovem profeta.

2 Mas Issah, advertido pelos Sudras do perigo que corria, deixou a região de Djagguernat durante a noite, alcançou a montanha e fixou-se no pais dos Gautamides onde o grande buda Çakyamuni tinha visto a luz do dia, no meio do povo que adorava o único e sublime Brama.

3 Após ter aprendido na perfeição a língua pali, o justo Issah entregou-se ao estudo dos rolos sagrados dos Sutras.

4 Seis anos depois, Issah, a quem Buda escolhera para espalhar a sua palavra santa, sabia explicar perfeitamente os rolos sagrados.

5 Deixou então o Nepal e os Montes Himalaia, desceu ao vala de Radjiputan e encaminhou-se para oeste pregando aos diversos povos a suprema perfeição do homem,

6 E o bem que devemos fazer ao próximo, que é o meio mais seguro de nos dissolvermos no Espírito eterno; dizia Issah: “Aquele que recupera a sua pureza primitiva, morre tendo obtido o perdão das suas faltas e tem o direito de contemplar a majestosa face de Deus”.

7 atravessando os territórios pagãos, o divino Issah ensinava que a adoração de deuses visíveis era contrária à lei natural.

8 “Pois ao homem” , dizia, “não foi dado o poder de ver a imagem de Deus ou de construir uma multidão de divindades à semelhança do Eterno”.

9……

10…..

11 ” Tal como um pai agiria com os seus filhos, assim  Deus julgará os homens, depois da morte, de acordo com as suas leis misericordiosas, nunca ele humilharia o seu filho fazendo emigrar a sua alma para o corpo de um animal, como para um purgatório”.

12…13…14…15…16…

VII

1 As palavras de Issah espalhavam-se entre os pagãos dos países que atravessava, e os habitantes abandonavam os seus ídolos

2 …3…..4….5….6…7….8….9…10….11….

12 Vendo a impotência dos seus sacerdotes, os pagãos acreditaram nas palavras de Issah; e receando a cólera da Divindade, despedaçaram em bocados os seus ídolos, quanto aos sacerdotes, fugiram para escapar à vingança popular.

13 E Issah ensinou ainda os pagãos a não se esforçarem por ver o Espírito eterno com os seus próprios olhos terrenos, mas se aplicassem a senti-lo através do coração e, por meio de uma alma verdadeiramente pura, a tornarem-se dignos da sua graça.

14 E dizia-lhes: “Não façais sacrifícios humanos e não imoleis nenhum animal a que tenha sido dada vida, pois tudo o que foi criado o foi para benefício do homem”.

15 ” Não cobiceis o bem alheio, pois seria tirardes ao próximo aquilo que ele conquistou com o suor do seu rosto”.

16 “Não enganeis ninguém, para que não sejais vós também enganados, justificai-vos antes do julgamento final, pois então será tarde demais”.

17…

18 “Aspirareis à suprema beatitude, não apenas purificando-vos a vós mesmos mas ainda guiando os outros pela via que lhes permita conquistar a primitiva perfeição”.

VIII
1 Pelos países vizinhos ecoou a fama das pregações de Issah, e logo que ele entrou na Pérsia os sacerdotes encheram-se de medo e proibiram os habitantes de irem escutá-lo.

2 Mas ,como viram que todas as aldeias o acolhiam com alegria e escutavam religiosamente os seus sermões, deram ordem para que o prendessem e o fizessem comparecer perante o sumo-sacerdote, onde o sujeitaram ao seguinte interrogatório:

3 De que novo Deus falas tu? Ignoras, infeliz, que Zoroastro é o único justo a quem foi dada a honra de conviver com o Ser supremo?”

4…,5…

6 E Issah respondeu-lhes: “eu não falo de um novo deus, mas do nosso Pai celeste que existia antes do início e existirá depois do fim eterno”.

7…,8…,9….,10….11….,12…13…

14 “as suas almas estavam em Deus, e para acederem ao pai não tinham de recorrer à mediação de qualquer ídolo ou qualquer animal, nem ao fogo que vós usais aqui”.

15…,16…,17…,18…19..

20 “Por isso vos digo: temei o dia do julgamento, pois Deus infligirá um castigo terrível a todos aqueles que tenham desviado os Seus filhos do verdadeiro caminho e que os tenham saturado com superstições e preconceitos”.

21…

22 A vossa doutrina é, pois, fruto dos vossos erros; pois, querendo aproximar de vós o deus da Verdade, haveis criado falsos deuses”.

23 À noite, quando toda a cidade dormia, os sacerdotes conduziram-no fora de portas e abandonaram-no na grande estrada, na esperança de que ele não tardasse a ser presa das feras.

24 Mas, protegido pelo Senhor nosso Deus, o santo Issah prosseguiu o seu caminho sem acidente.

IX
1 Issah, que o Criador elegera para lembrar o verdadeiro Deus aos humanos mergulhados na depravação, tinha 29 anos quando regressou ao país de Israel.

2 Desde a sua partida, os pagãos haviam agravado ainda mais o atroz sofrimento dos Israelitas, e estes haviam sucumbido ao mais profundo desânimo.

3 Muitos entre eles haviam já começado a renunciar às leis do seu Deus e às de Mossah, na esperança de aplacarem os seus cruéis conquistadores.

4….

5 ” Filhos, não vos abandoneis ao desespero” dizia o Pai Celeste pela boca de Issah, ” pois eu ouvi a vossa voz e o vosso clamor chegou até mim”.

6…,7….8…,9….

10 Os Israelitas acorriam em massa à palavra de Issah e perguntavam-lhe onde haveriam de dar graças ao Pai Celeste, uma vez que os inimigos haviam arrasado os seus templos e levado os seus vasos sagrados.

11 Issah respondeu-lhes que Deus não tinha em vista os templos edificados pela mão do homem, mas sim os corações humanos, que são o verdadeiro templo de Deus.

12 ” Entrai no vosso templo, no vosso coração, iluminai-o com bons pensamentos e com a paciência e a confiança inquebrantáveis que deveis ter em vosso Pai”.

13 E os vossos vasos sagrados são as vossas mãos e os vossos olhos; olhai e fazei o que é agradável a Deus, pois, fazendo o bem ao vosso próximo, fareis uma cerimónia que embeleza o templo onde vive Aquele que vos deu a luz”.

14″ Pois Deus criou-vos à sua semelhança, inocentes, de alma pura, o coração cheio de bondade e destinado, não à concepção de projectos malignos, mas a ser o santuário do amor e da justiça”.

15 “Não conspurqueis o vosso coração, pois , digo-vos, o Ser eterno mora sempre nele.”

16 ” Se quereis empreender obras de piedade ou de amor, fazei-o com um coração grande, e que a vossa acção não seja motivada pela esperança no ganho ou por um cálculo comercial”,

17″Pois essa acção não vos aproximaria da salvação, antes vos lançaria num estado de degradação moral em que o roubo, a mentira e o homicídio passam por actos generosos”.

X
1 O santo Issah ia de cidade em cidade, e a palavra de Deus dava coragem aos Israelitas prestes a sucumbir ao desespero; e milhares de homens seguiam-no para ouvir as suas pregações.

2 Mas os chefes das cidades temiam-no, e fizeram saber ao governador principal, que residia em Jerusalém, que um homem chamado Issah tinha chegado ao país e com os seus sermões sublevava o povo contra as autoridades, que a multidão o escutava assiduamente e que em breve ele se desembaraçaria dos seus governos.

3…4…5…6………………………………………………

Acho muito interessante os escritos que foram dados a conhecer a Notovitch. transcrevi alguns para dar-vos uma ideia ,de que na verdade tudo nos leva a crer tratar-se de Jesus.

Diz-nos o autor que na antiguidade,  toda a vida pública do Oriente se concentrava no bazar, e as notícias do que se passara neste ou naquele país eram trazidas e espalhadas por caravanas de mercadores, seguidas por derviches que ganhavam a sua subsistência repetindo esses relatos nas praças e nos templos.regressados de uma viagem, os mercadores relatavam com todo o pormenor, nos primeiros dias após a sua chegada, tudo o que haviam visto e ouvido.

As crónicas em questão foram redigidas antes, durante e depois do tempo de jesus Cristo. aquando da sua passagem pelas Índias como simples peregrino que viera estudar as leis brâmanes e budistas,pouca atenção lhe foi concedida, mas quando , um pouco mais tarde, começaram a chegar os primeiros relatos dos acontecimentos em Israel, os cronistas( que logo consignaram por escrito aquilo que lhes contavam sobre o profeta Issah, que todo um povo cansado do jugo dos seus senhores havia seguido e que, por ordem de Pilatos, fora supliciado) lembraram-se de que aquele mesmo Issah de origem israelita tinha recentemente vivido entre eles e entre eles estudara antes de regressar à sua pátria.

Os cronistas foram tomados por um vivo interesse por este homem que tão rapidamente se engrandecera a seus olhos, e pesquisaram o seu nascimento, o seu passado e todos os pormenores da sua existência.

Esta versão agora apresentada ao público redigida 3 ou 4 anos após a morte de Jesus de acordo com testemunhas oculares e contemporâneas, tem muito mais hipóteses de estar conforme à verdade do que os relatos ,cuja composição foi efectuada bem depois dos acontecimentos o que pode ter contribuído para algumas deformações dos factos e alteração do seu sentido.

um abraço
maria

Os 7 Raios – Seu significado

Olá Amigos!

O I Raio- da Vontade ou do Poder

O Senhor deste raio não está actualmente em plena expressão, salvo quando causa a destruição e conduz ao fim dos ciclos.
As Mónadas do Poder são em numero muito menor que as outras. Os Egos que pertencem ao Raio do Poder não são assim tão raros. Estes caracterizam-se pela vontade dinâmica e na família humana o seu poder age como uma força destruidora, mas em última análise, é uma destruição que produz libertação. No estudo dos Egos e personalidades do 1º Raio encontra-se sempre a morte e a destruição no seu trabalho e daí a aparente crueldade e impessoalidade das suas reacções.

Os que pertencem ao 1º raio não tem em conta a forma; a sua energia provoca a morte da forma e conduz aos grandes períodos de pralaya cíclica; o 1º raio é o controlador do drama da morte em todos os reinos destrói as formas, que origina a libertação do poder e permite a ” entrada na Luz pela porta da morte”.

a intenção do senhor do 1º Raio é permanecer por detrás dos seus 6 irmãos e quando Estes tenham realizado o seu propósito, destruir as formas que eles tenham construído. O propósito do 1º Raio é fazer com que morram todas as formas de todos os reinos da Natureza e em todos os Planos. Aeergia deste Senhor Raio provoca a morte tanto de uma formiga como de um sistema solar, duma organização, de uma religião ou dum governo, de um tipo de raça ou de um planeta.

É preciso ter presente que o tipo puro de um Raio não se pode encontrar ainda porque não existe uma forma, um mecanismo ou expressão perfeita da qualidade de Raio nem uma aparência absolutamente pura na família humana salvo no caso raro de um Buda ou de um Cristo e noutro campo de expressão, de um Leonardo da Vinci, dum Alexandre ou de um Júlio César.

os raios dão energia e determinam a expressão mas quando a matéria utilizada e o veiculo em questão não estão perfeitamente evoluídos, há uma limitação e perda automática de muita energia. o efeito da força do raio actuando através de formas imperfeitas, deve forçosamente ser deformado, restringido e mal aplicado.
Por exemplo, a energia do 1º Raio actua como destruidora de formas – Mas um “destruidor de formas” no estado puro é absolutamente desconhecido e felizmente que assim é, para a humanidade.

É uma bênção que o Ego do 1º Raio se encontre tão limitado por tantos obstáculos na forma e na qualidade que o incapacita do uso adequado ou inteligente da sua força destruidora.

As personalidades do 1º raio são destrutivas, mas a energia gerada não é suficiente para causar muitos danos. por outro lado o Amor puro não se encontra hoje em expressão porque o se afluxo está impedido pela forma.
mas aproxima-se o tempo de uma melhor expressão da qualidade dos Raios e isto será devido à manifestação iminente de certas grandes Vidas que incorporarão as energias dos II,III,V e VII Raios.Estes quatro Seres aparecerão como seres Humanos talvez ainda antes do fim do século, os seus esforços unidos inaugurarão a Nova Era.

Uma grande parte de energia destruidora que se manifesta hoje no mundo, deve-se à presença no plano astral dum discípulo do I Raio do Logos Planetário. O seu trabalho é o de preparar o caminho para a manifestação dos quatro Discípulos maiores que são essencialmente Construtores e não poderão iniciar o seu trabalho enquanto não tenham concluído a sua tarefa de demolidores de forma.

para melhor compreensão da actividade do 1º raio é preciso aceitar que o trabalho de destruidor não é trabalho de magia negra e que quando a humanidade considera que o Anti Cristo trabalha no lado negro, erra grandemente. O trabalho destruidor é tão benéfico como o do aspecto construtivo; só a aversão do homem pela morte da forma é que o faz considerar o “destruidor” como “negro”, em oposição à vontade divina.

As virtudes especiais do I Raio são:
-Força, coragem, firmeza, veracidade resultante de absoluto destemor, poder de governar, capacidade de abarcar grandes questões numa amplitude de critério, de manejar homens e de julgar

Os vícios do I Raio:
orgulho, ambição, obstinação, dureza, inflexibilidade, arrogância, desejo de dominar os outros, cólera.

Virtudes a adquirir:
Ternura, humildade,simpatia, tolerãncia,paciência.

Este Raio é designado o Raio do poder, mas só sem sabedoria e amor, seria uma força destrutiva e desintegradora. Mas quando as três características estiverem reunidas torna-se um raio criador e governador.
Os que se encontram sob este raio têm uma grande força de vontade quer para o bem, quer para o mal – para o bem quando a vontade é dirigida pela sabedoria e age desinteressadamente pelo amor.
O homem do 1º Raio vai sempre à frente. Pode ser o ladrão ou o juiz que o condena, mas em qualquer caso estará á cabeça da sua profissão. Nasceu chefe e em qualquer carreira pública é aquele em quem se pode confiar, aquele que defende o fraco e combate a opressão, que não teme as consequências e é totalmente indiferente aos comentários.

Por outro lado, um 1º raio não modificado, pode produzir um homem de inexorável crueldade e de grande dureza de carácter.

O homem do 1º Raio pode sentir afeição e ter sensibilidade mas não o expressa facilmente. Raramente é um artista. Se é modificado pelo IV,VI ou VII Raio pode ser um grande compositor. O trabalho literário do homem do 1º Raio será enérgico e mordaz, mas terá pouco cuidado como estilo.
Por exemplo, Lutero.

Na cura das doenças o melhor método para o homem do 1º Raio seria atrair a saúde do grande reservatório da vida universal mediante a sua força de vontade e de a lançar sobre o doente. Mas isto obriga a conhecimentos ocultos profundos, que muito poucos possuem. Um homem do 1º raio conquista o reino dos Céus pela violência. O chefe nato pertence a este raio, que produz o comandante em chefe. Como Napoleão que pertencia aos 1º e 4º Raios.

O II Raio – do Amor e Sabedoria
É o Raio que constitui a meta para este sistema – para esta nossa actual evolução – até chegarmos ao fim deste ciclo teremos de desenvolver em nós o Amor, o Cristo Cósmico, o Amor Real e Verdadeiro, cujo significado poucos seres ainda atingiram. É o Raio que mantém tudo relacionado e em intima harmonia.

Virtudes especiais do II Raio
Calma, força de vontade, paciência e resistência, amor à verdade, fidelidade, intuição, inteligência clara e carácter sereno.

Vícios do Raio
Excessiva absorção pelo estudo, frieza e indiferença para com os outros, desprezo pelas limitações mentais dos outros.

Qualidades a adquirir
Amor, compaixão, desinteresse, energia. Chama-se a este raio o da sabedoria pelo seu desejo de adquirir o conhecimento puro e a verdade absoluta – sem amor é frio e egoísta e privado de poder é inactivo. Mas quando ambos, poder e amor, estão presentes, temos o raio dos Budas e de todos os grandes instrutores da humanidade,aqueles que tendo atingido a sabedoria para o bem comum se entregam inteiramente a difundi-la.

O estudante que pertence a este Raio está sempre insatisfeito com as suas mais altas realizações; não importa qual seja a extensão do seu conhecimento, a sua mente mantém-se sempre fixa no desconhecido para o mais além e para as alturas ainda não atingidas.

O homem do II Raio possuirá tacto e previsão. será um excelente embaixador, um professor ou um director de colégio fora de série, como homem de negócios terá uma clara inteligência e fará prova de sabedoria para tratar os assuntos que lhe sejam apresentados e terá capacidade de transmitir a verdadeira visão das coisas e de expô-las tal qual são. Será um bom homem de negócios se for modificado pelo IV, V ,e VII Raio.

O soldado deste raio terá a intuição para a melhor maneira de agir e nunca exporá imprudentemente ao perigo a vida dos seus homens.

O artista será sempre instrutivo e ensinará através das suas obras que terão sempre um propósito definido.

O método de curar para o homem do II Raio consistirá em conhecer profundamente o temperamento do doente e também a natureza da doença para melhor poder aplicar o seu poder de vontade.

Para entrar no caminho evolutivo o melhor método será estudar conscientemente os ensinamentos até se tornarem parte da consciência do homem, não apenas como conhecimento intelectual, mas como uma regra da vida espiritual alcançando assim a intuição e a verdadeira sabedoria.

Um mau tipo do II Raio terá a tendência para adquirir conhecimentos apenas para si, indiferente às necessidades humanas dos seus semelhantes. A previsão de um homem assim degenerará na desconfiança e a sua calma tornar-se-à dureza e frieza de carácter.

O III Raio – O da Mente Superior-o da Inteligência Activa ou Adaptabilidade.

Esta vida particular de Raio é muito importante e poderosa na nossa época e as suas energias, tendo produzido os mundos objectivos tangíveis, aplicam-se às manifestações da nossa civilização actual com a sua preponderância materialista, a sua pesquisa de natureza do tempo e do espaço e do desenvolvimento mental que é a glória da nossa raça.

É o raio que permite a produção da forma – forma esta que oculta a vida mas, à medida que passam as idades, permite o aparecimento da alma e o domínio desta sobre a matéria. É a Inteligência que permite a evolução e facilita o domínio da mente.

Virtudes especiais do Raio da Mente Superior
Largas vistas sobre todas as questões abstractas, sinceridade de propósitos, intelecto claro, capacidade de concentração sobre estudos filosóficos, paciência, prudência, despreocupação em não se deixar atormentar por si próprio ou pelos outros por causas triviais.

Vícios do Raio
Orgulho intelectual, frieza, isolamento, imprecisão quanto aos detalhes, distracção, obstinação, egoísmo, critica exagerada dos outros.

Qualidades a adquirir
Simpatia, tolerância, devoção, precisão, energia e senso comum.

Este é o Raio do pensador abstracto, do filosofo e do metafisico, do homem que se deleita nas matemáticas superiores, mas, a não ser que seja modificado por outro raio de característica prática, não se preocupará em ter as contas em dia – o homem do III Raio tem um grande poder de imaginação e pode assim chegar à verdade. É um idealista, um sonhador e um teórico.

A sua larga e prudente visão fazem-lhe ver com igual clareza todos os aspectos de uma questão e isto às vezes paralisa a sua acção. Será um excelente homem de negócios; como soldado resolverá problemas de táctica no seu gabinete, mas não se destacará em campanha. Como artista a sua técnica não será refinada, mas os temas cheios de interesse. Gostará de música, mas, se não for influenciado pelo IV Raio, nada produzirá.

Em todas as carreiras tem abundantes ideias, mas é pouco prático para as levar a cabo. Um homem deste raio será excessivamente despreocupado, desleixado, sem pontualidade, indolente e com pouco cuidado pelas aparências. Mas se está influenciado também pelo V Raio como raio secundário, o seu carácter muda completamente.

A influencia do 3º e 5º Raios produzem o historiador perfeito e equilibrado que verifica com paciente exactidão todos os detalhes. Por outro lado o 3º e 5º raios reunidos dão também o verdadeiro e grande matemático e o grande homem da ciência. O estilo literário do homem do 3º raio é com frequência vago e complicado mas modifica-se se é influenciado pelo 1º, 4º, 5º ou 7º raios.

No campo da medicina o homem do 3ºraio utilizará as drogas extraídas de ervas ou minerais que pertençam ao mesmo raio do doente a quem desejam aliviar.

O método de evolução para este tipo de raio, é o da reflexão profunda, filosófica ou metafisica que o conduzirá à realização para o mais além, e que lhe fará compreender a importância suprema de seguir o Caminho que aí conduz.

IV Raio – Raio da harmonia, da Beleza e da Arte
Actualmente fora da manifestação, em menos de 100 anos este Senhor de Poder harmonizador terá maior influência e contrabalançará algumas das roturas de Saturno, o que terá lugar no primeiro decanato de Aquário. Contudo exerce sempre um certo poder no que se refere à família humana porque há uma aliança numérica entre o IV Raio, a 4ª Hierarquia criadora formada pelas mónadas humanas e o 4º reino da natureza – o humano – o seu poder está, por conseguinte, sempre activo. o seu poder criador iniciou-se na época em que a 4ª Hierarquia Criadora veio incarnar.

As virtudes especiais deste Raio são:
Grandes afeições, simpatia, coragem física, generosidade, devoção, vivacidade de intelecto e de percepção.

Vícios do Raio
Egocentrismo, ansiedade, imprecisão, falta de coragem moral,fortes paixões, indolência, extravagancia.

Qualidades a adquirir
Serenidade, confiança, auto controle, pureza, altruísmo, precisão, equilíbrio mental e moral.

A este raio chamou-se o ” Raio da Luta” porque as qualidades de Rajas ( actividade) e de tamas ( inércia) estão em proporção tão equilibradas que a natureza do homem do IV Raio é dilacerada pelo combate interno e quando o resultado é satisfatório fala-se do “Nascimento de Horus”, do Cristo, nascido das dores e das penas constantes.

TAMAS inclina à  comodidade e ao prazer,detesta causar tormento e vai até à cobardia moral, cai na indolência, na protelação para mais tarde, deixa as coisas como estão, repousa e não pensa no dia de amanhã.

RAJAS é ardente, impaciente, sempre impulsionado para a acção.

Este contraste de forças na natureza do homem do IV Raio tornam a sua vida agitada e em perpétua guerra; da resistência e experiência ganhas resulta uma mais rápida evolução, mas o homem tanto pode manifestar-se um inútil, como um herói. É o raio do arrojado comandante de cavalaria, indiferente ao riscos próprios e alheios; é o raio do homem que se lança num empreendimento desesperado, porque nos momentos de excitação o homem do IV Raio é inteiramente dominado por Rajas; é o raio do especulador e do jogador cheio de entusiasmo e de planos, facilmente subjugado pela tristeza ou fracasso, que recupera rapidamente de todos os revezes e infortunos.

É sobretudo o Raio da Cor, do artista cujo colorido é sempre admirável embora os seus desenhos sejam muitas vazes defeituosos.

O homem do 4º raio ama a cor e pode criá-la. Se não tiver formação artistica o seu sentido de cor aparecerá sob outras formas, na escolha de vestidos ou decorações.

Na musica, as composições do 4º Raio são sempre cheias de melodia porque o homem do 4º Raio ama a harmonia musical.

Como escritor ou poeta o seu trabalho será brilhante mas abundarão as descrições patrióticas mas inexactas, exageradas e por vezes pessimistas. Geralmente expressa-se bem e tem o sentido do humor mas, segundo a sua disposição de ânimo passará de uma conversação brilhante a um silencio melancólico. É uma pessoa deliciosa mas é difícil viver-se na sua companhia.

No campo da medicina o melhor método do 4º Raio é o da massagem e do magnetismo utilizado com conhecimento.

O método de aproximação do Caminho será o auto-controle de maneira a encontrar o equilíbrio entre as forças antagónicas da sua natureza. Para este Raio o Hatha-yoga é caminho inferior e extremamente perigoso.

IV Raio – Raio da harmonia, da Beleza e da Arte
Actualmente fora da manifestação, em menos de 100 anos este Senhor de Poder harmonizador terá maior influência e contrabalançará algumas das roturas de Saturno, o que terá lugar no primeiro decanato de Aquário. Contudo exerce sempre um certo poder no que se refere à família humana porque há uma aliança numérica entre o IV Raio, a 4ª Hierarquia criadora formada pelas mónadas humanas e o 4º reino da natureza – o humano – o seu poder está, por conseguinte, sempre activo. o seu poder criador iniciou-se na época em que a 4ª Hierarquia Criadora veio incarnar.

As virtudes especiais deste Raio são:
Grandes afeições, simpatia, coragem física, generosidade, devoção, vivacidade de intelecto e de percepção.

Vícios do Raio
Egocentrismo, ansiedade, imprecisão, falta de coragem moral,fortes paixões, indolência, extravagancia.

Qualidades a adquirir
Serenidade, confiança, auto controle, pureza, altruísmo, precisão, equilíbrio mental e moral.

A este raio chamou-se o ” Raio da Luta” porque as qualidades de Rajas ( actividade) e de tamas ( inércia) estão em proporção tão equilibradas que a natureza do homem do IV Raio é dilacerada pelo combate interno e quando o resultado é satisfatório fala-se do “Nascimento de Horus”, do Cristo, nascido das dores e das penas constantes.

TAMAS inclina à  comodidade e ao prazer,detesta causar tormento e vai até à cobardia moral, cai na indolência, na protelação para mais tarde, deixa as coisas como estão, repousa e não pensa no dia de amanhã.

RAJAS é ardente, impaciente, sempre impulsionado para a acção.

Este contraste de forças na natureza do homem do IV Raio tornam a sua vida agitada e em perpétua guerra; da resistência e experiência ganhas resulta uma mais rápida evolução, mas o homem tanto pode manifestar-se um inútil, como um herói. É o raio do arrojado comandante de cavalaria, indiferente ao riscos próprios e alheios; é o raio do homem que se lança num empreendimento desesperado, porque nos momentos de excitação o homem do IV Raio é inteiramente dominado por Rajas; é o raio do especulador e do jogador cheio de entusiasmo e de planos, facilmente subjugado pela tristeza ou fracasso, que recupera rapidamente de todos os revezes e infortunos.

É sobretudo o Raio da Cor, do artista cujo colorido é sempre admirável embora os seus desenhos sejam muitas vazes defeituosos.

O homem do 4º raio ama a cor e pode criá-la. Se não tiver formação artistica o seu sentido de cor aparecerá sob outras formas, na escolha de vestidos ou decorações.

Na musica, as composições do 4º Raio são sempre cheias de melodia porque o homem do 4º Raio ama a harmonia musical.

Como escritor ou poeta o seu trabalho será brilhante mas abundarão as descrições patrióticas mas inexactas, exageradas e por vezes pessimistas. Geralmente expressa-se bem e tem o sentido do humor mas, segundo a sua disposição de ânimo passará de uma conversação brilhante a um silencio melancólico. É uma pessoa deliciosa mas é difícil viver-se na sua companhia.

No campo da medicina o melhor método do 4º Raio é o da massagem e do magnetismo utilizado com conhecimento.

O método de aproximação do Caminho será o auto-controle de maneira a encontrar o equilíbrio entre as forças antagónicas da sua natureza. Para este Raio o Hatha-yoga é caminho inferior e extremamente perigoso.

V RAIO – RAIO DA MENTE INFERIOR ou do Conhecimento concreto ou da Ciência
Este raio tem uma potencia única e peculiar no que respeita ao reino humano. A sua esfera de maior actividade é o 5º plano, ou plano mental – Neste plano encontra-se o triplo aspecto do Mental:

1 – Mental abstracto ou superior.
2 – O mental concreto ou inferior, o aspecto mais elevado do eu inferior.
3 – O Ego ou Anjo Solar, o filho puro da Mente que exprime a Inteligência tanto abstracta como concreta e que é um ponto de verificação. Pode considerar-se como sendo a alma.

Esta vida do 5º Raio tem muito poder hoje com a 5ª raça raiz -A ariana, e com a transferência de consciência da humanidade, para o 5º reino- o reino espiritual.

Assim como a personalidade tem a função no plano Divino de ser um canal e o meio de expressão para a alma, assim também a mente inferior se destina a ser um canal para o puro influxo da energia do mental superior. Na 5º raça, o Amor e o Mental deverão revelar-se um ao outro, e isto sob a influencia deste 5º Raio. Tem uma intima ligação com o homem desde a sua origem.

O 5º Raio ou o Raio da mente Inferior tem como principais virtudes:

Declarações estritamente exactas, justiça (sem clemencia), perseverança, senso comum, rectidão, independência, intelecto vivo.

Como vícios:
Critica mordaz, estreiteza de espírito, arrogância, carácter rancoroso, falta de simpatia e de respeito, preconceito.

Qualidades a adquirir:
Reverencia, devoção, simpatia, amor, amplitude mental.

Este é o Raio da Ciência e Investigação. O homem deste Raio possuirá um intelecto vivo, grande exactidão nos detalhes e fará incansáveis esforços para chegar à origem do mais pequeno facto e comprovar todas as teorias. Geralmente é extremamente verídico e a explanação dos factos é lúcida ainda que ás vezes seja cansativo pela resistência nos detalhes insignificantes e inúteis.

É ordenado, pontual, eficiente, detestando favores ou adulações.
Este é o raio do grande químico, do electricista prático, do engenheiro de 1ª classe, do grande cirurgião.

Como homem de estado terá pontos de vista estreitos mas será um bom chefe, embora seja desagradável trabalhar sob as suas ordens.

É raro o artista neste raio, a menos que tenha como raios secundários o 4º ou o 7º. Mas mesmo assim o seu colorido será apagado. As suas esculturas sem vida, a sua musica tecnicamente correcta mas sem interesse.

O seu estilo como escritor ou orador será claro mas carecerá de fogo e de agudeza; será muitas vezes prolixo no desejo de dizer tudo o que possa sobre o seu tema.

Em medicina será um perfeito cirurgião e fará as suas melhores curas por meio de cirurgia e pela electroterapia.

Para o 5º Raio, o método de aproximação do Caminho é através da investigação cientifica levada até às ultimas conclusões e pela aceitação das deduções extraídas.

VI Raio – Raio da Devoção ou Idealismo

Este Raio que presentemente está saindo da manifestação tem um interesse vital para nós, pelo facto de Ele ter imprimido a sua marca de modo mais definido que os outros, na nossa civilização Ocidental. O seu mantra diz a certa altura:

” Pela guerra, pelo trabalho, pelo sofrimento, pela dor e pela fadiga, se realiza o propósito.”

Este propósito trabalha para a libertação do homem quando ele o aplica a si próprio.

Quando é aplicado pelo homem ao homem provoca a terrível e corrompida historia de crueldade do homem para com o homem.

A alma é e deve ser desapiedade para com a forma e os seus problemas. Contudo a alma pode compreender a necessidade da dor e das dificuldades do mundo.

Este raio da devoção ao ideal está em vias de desaparecer, enquanto o raio da ordem magica e da organização, o VII, começa a manifestar-se, sendo ambos em grande parte responsáveis pelo tipo de consciência do homem de hoje. O homem é essencialmente devoto (até ao fanatismo) por aquilo que possa ser o objectivo da sua vida.

Por ex: para atingir o discipulado, para constituir família, ganhar dinheiro, ou obter popularidade ou outra qualquer intenção, ele consagra o seu tempo e energia, completamente a esses objectivos.

O homem também é o que cria as leis e a ordem, embora esta qualidade comece agora a manifestar-se. Isto deve-se a que a humanidade começa a polarizar-se mentalmente, resultando assim vermos actualmente no mundo, múltiplos e variados esforços para por ordem nos negó9cios, quer sejam de ordem nacional,económica, social e outros ou ainda para criar sistemas e métodos. Em suma, procura-se estabelecer novos arranjos com todas as energias, com vista a inaugurar a Nova Era. Não obstante, devido ao deficiente controle mental e à ignorância quase universal das leis do pensamento o homem trabalha às cegas por causa do desconhecimento da sua própria natureza.

Os ideais pressentidos não são correctamente interpretados nem aplicados de forma apropriada e geral. Daí resulta confusão e experiências caóticas a que estamos assistindo e também à imposição de uma autoridade pessoal para impor uma ideia também pessoal do ideal.

O que se torna necessário hoje é um sólido ensino sobre as leis do pensamento e das regras de construção das formas-pensamento destinadas a materializar as ideias provenientes da mente Universal. È sobre os planos subjectivos da vida que os homens devem começar a estabelecer a ordem necessária e desejada. Quando isto se realizar, cada grupo de homens que se ocupam dos assuntos mundiais e das tarefas governamentais, nos variados ramos, serão ajudados por pensadores experimentados em trabalho no plano mental de onde resultará uma aplicação correcta e ajustada do plano. Esse tempo ainda estálonge, e entretanto vamos vendo na terra as distorções e as falsas interpretações do plano em relação ao que existe no Céu (para empregar a fraseologia cristã ).

Dada a compreensão de que se necessita de pensadores iluminados e de trabalhadores subjectivos. Aqueles que guiam foram induzidos a dirigirem as energias espirituais para formação de numerosos grupos esotéricos em toda a parte, também levou à publicação de muita literatura mística e oriental, relativa à meditação e a temas semelhantes que hoje inunda o mundo.
Por isso os ensinamentos sobre os sete raios procuram ensinar uma nova psicologia destinada a demonstrar ao Homem quais são os seus veículos e como estes estão bem adaptados ao trabalho para o qual foi criado, o que até agora, ainda não compreendeu.

Virtudes especiais
Devoção, sinceridade, amor, ternura, intuição, lealdade, reverencia.

Vícios do Raio
:
Amor egoísta e ciumento, dependência, parcialidade, auto decepção, sectarismo, superstição, preconceitos, conclusões demasiado rápidas, iras violentas.

Qualidades a adquirir:
Força de vontade, auto sacrifício, pureza, veracidade, tolerância, serenidade, equilíbrio e senso comum.

Chama-se a este Raio de Devoção. o homem e a mulher que pertencem a este Raio têm instintos e impulsos religiosos e um intenso sentido pessoal; nada neles é tomado com normalidade. Tudo a seus olhos é perfeito ou intolerável; os seus amigos são amigos e os seus inimigos demónios; nos dois casos o seu ponto de vista não depende dos méritos intrínsecos de cada um, mas conforme lhe agradam as pessoas, da simpatia que lhe demonstrem pelos seus ídolos concretos os abstractos, porque consagram elevada devoção tanto para as pessoas como para uma causa.

Devem ter sempre um “Deus pessoal”, uma Incarnação da Divindade para adorar. O melhor tipo deste Raio dá o Santo, o pior produz o intolerante ou o fanático, o mártir ou o inquisidor típico. Todas as guerras religiosas ou as cruzadas nasceram do fanático do 6º RAIO. O homem deste Raio é muitas vezes de natureza amável mas cai sempre em inflamado furor e na irascibilidade. Pode sacrificar a sua vida a objectos da sua devoção ou reverencia mas não levantará um dedo para ajudar aqueles com quem não simpatiza. como soldado odeia a luta, mas muitas vezes no fragor da batalha lutará como um possesso. não é nunca um homem de estado nem homem de negócios, capaz, mas pode ser um grande predicador ou orador.

O homem do 6º Raio será o poeta das emoções (como foi Tennyson) e o autor de livros religiosos em poesia ou prosa.

Devota-se à beleza ou à cor e a todas as coisas agradáveis, mas a sua capacidade produtiva não é grande a não ser que sofra a influência de um dos Raios de Arte – o 4º o 7ºraios – a sua música terá sempre um carácter melodioso e frequentemente comporá oratórias ou música sacra.

O método de curar para este Raio é a fé e a prece.
para se aproximar-se do Caminho e lograr a união com Deus ou a Alma – empregará a oração e a meditação.

O VII Raio – De Ordem Cerimonial ou MAGIA

A força e os efeitos de influência do 7º Raio revelarão a natureza do trabalho mágico, e nos proximos 2 mil e quinhentos anos, produzirão tais mudanças que se poderão efectuar muitos dos chamados “milagres” que modificarão profundamente o aspecto externo do mundo. Tais impulsos modificarão e desenvolverão a vegetação e a vida animal e numerosas probabilidades latentes nas formas destes reinos serão levados a expressarem-se graças a um mais livre influxo e uma mais inteligente manipulação de energias que criam e constituem todas as formas.

O mundo modificou-se incrivelmente nos últimos 500 anos e nos próximos 200 anos, as mudanças serão ainda mais rápidas e profundas graças ao crescimento extraordinário dos poderes intelectuais do homem e à tomada de posse pelo homem, o criador dos seus poderes.

Com a chegada deste Raio, há uma manifesta intenção, durante o século futuro, de abrir totalmente ao homem a porta do templo dos mistérios ocultos. Um a um seremos submetidos a provas que demonstrem a utilidade do homem para o poder e trabalho mental, e para a sua capacidade de construir formas mentais e como vitalizá-las.

O ciclo de actividade do trabalho mágico do 7º Raio será cada vez mais evidente. Este assunto do trabalho mágico do 7º Raio é tratado com muita clareza no livro “Tratado de Magia Branca” também de Alice Bailey – é uma formulação de regras para a preparação e trabalho que os aspirantes devem conhecer e apresentar para entrar no templo e tomarem lugar como trabalhadores criadores e assim colaborarem com o trabalho mágico do Senhor do Templo.

Este Senhor do 7º Raio possui um poder particular sobre a terra e sobre o plano físico de manifestação Divina, sendo muito útil para os seus seis Irmãos.

O seu trabalho está posto em grande relevo, é o mais activo de todos os Raios e nunca esteve fora de manifestação há mais de 1500 anos.

Com a colaboração do 2º Raio constrói pelo poder do pensamento e com a colaboração do 5º Raio, age no Plano Físico que é a sua esfera de influência particular.

Os Cohans da 6ª. Iniciação guiam as unidades de consciência ou homens conforme as suas vibrações de Raio e Cor. A grande importância de determinar o Raio do Ego ou Alma e da Monada passa muitas vezes despercebida devido ao nosso atraso evolutivo. A determinação dos Raios respectivos torna-se vital depois da 3ª. Iniciação e só nessa altura eles são conhecidos plenamente. Até lá só podemos fazer conjecturas. Neste sistema solar e neste ciclo – o 2º – o Raio predominante ou de síntese é o 2º o do Amor, assim como no 1º foi o 3º – o da Inteligência – No fim deste ciclo, uma maioria de humanos encontrará o seu cominho para o Raio do Amor e uma pequena minoria para o Raio do Poder – o 1º. Essa minoria está destinada para uma importante função – formará o núcleo que no próximo ciclo do nosso sistema solar constituirá a maioria que encontrará a sua síntese no 1º Raio. Isto é um grande mistério e não se compreende facilmente, a não ser apõs as iniciações maiores.

Só 5 Raios dominam ao mesmo tempo. Todos se manifestam mas apenas 5 dominam.

Entre os 7 Raios há 3 que sintetizam, quer dizer, que no fim englobam ou influenciam a maioria. Assim como já disse – para o sistema solar o 3º Raio foi o Raio sintético e para o actual sistema solar o 2º Raio é o Raio de Síntese. Para o próximo sistema solar será o 1º Raio que terá essa função. Será portanto daqui a milhões de anos, no fim do 3º sistema solar que o homem com a mente o que agora faz com o físico – construir formas de pensamento activas e com propósitos – falarem por telepatia e não por palavras. Será a Mente o seu predomínio básico – Funcionará no Corpo Mental como agora o faz no Corpo físico. Tudo aquilo que vemos nos filmes de ficção será realidade. E nessa altura a meta será outra – mas só após a dissolução completa seremos organizados para futuras evoluções.
Como vêem, nada acaba e nada tem fim. De um propósito passa-se ao seguinte e a Vida eterna vai-se manifestando nas suas diferentes evoluções. Acrescentando a isto que fora do plano físico, não há tempo e o espaço é ilimitado, dificilmente a nossa mente ainda pouco treinada consegue abarcar tais infinitos.

Continuando com o 7º Raio

Virtudes especiais

Força de vontade, perseverança, coragem, cortesia, extremo cuidado nos detalhes, confiança em si própria.

Vícios do Raio
Formalismo, intolerância, orgulho, estreiteza de espírito,julgamentos superficiais, demasiada indulgência para a opinião pessoal.

Qualidades a adquirir
Realização da unidade, amplitude mental, tolerância, humildade, gentileza e Amor.

Este Raio do Cerimonial, que faz o homem sentir deleite em todas as coisas efectuadas ordenadamente, de acordo com as regras e procedentes.

É o Raio do Sumo Sacerdote e do Camarista da Corte, do soldado que tem o génio nato para a organização, do administrador geral.
É o Raio da enfermeira perfeita e cuidadosa nos mais pequenos detalhes, embora ás vezes seja muito inclinado a negligenciar a maneira de ser especial dos doentes e atentar moldá-los ao regime de ferro da rotina.

É o Raio da forma, do escultor perfeito que vê e cria a beleza ideal, do desenhador das belas formas e de modelos de toda a ordem – mas um homem assim não terá êxito como pintor a ao ser que seja influenciado pelo 4º Raio. A combinação do 4º e do 7º raios dá um pintor por excelência.

Como escrito o homem do 7º Raio terá um estilo refinado, pensará mais na forma do que no tema da obra  mas será sempre fluente quer escrevendo, quer que falando.

O homem do 7º Raio é sectário.Deleita-se com as cerimónias, as grandes procissões e espectáculos; as revistas de tropas, gosta de árvores genealógicas, de regras e costumes.

O tipo mau deste Raio é o de um homem supersticioso que se preocupa com as premonições, os sonhos , as práticas ocultistas e os fenómenos espíritas.

O tipo bom do Raio está absolutamente determinado a fazer o que é correcto, em dizer a palavra justa no momento oportuno e daí o seu grande êxito social.

Na mediania o homem do 7º Raio procurará com extrema exactidão o tratamento ortodoxo a aplicar na doença. Quanto ao exercício de yoga não lhe advirá qualquer consequência física prejudicial.Acercar-se-à do Caminho observando as regras de prática e do ritual podendo facilmente evocar as forças elementares.

Deduz-se do que atrás ficou dito que as características de um certo Raio estão em estreita correspondência mais com um dos outros Raios que com qualquer dos restantes. Isto é um facto excepto para o 4º Raio, que se encontra isolado e não tem relação com os outros, normalmente, o que não quer dizer que não se ache associado a eles na influência sobre as coisas do mundo.

Assim dois Raios constituem grande parte da meta do esforço humano – o 1º e o 2º. O 3ºRaio é a meta dos Devas ou Anjos.

No fim deste breve apontamento poderão perguntar com muita razão qual a utilidade do estudo dos sete Raios?

Ora sabemos que o tempo de consciência mística e sonhadora está a desaparecer rapidamente e à medida que o homem obtenha, pelo estudo da Psicologia, um conhecimento mais exacto de si mesmo, poderá actuar com mais precisão e inteligência; saberá com exactidão o caminho a seguir e compreenderá as forças da sua própria natureza e como elas o conduzirão à acção justa. Os estudantes devem procurar aplicar os conhecimentos adquiridos porque quando se adquiriu conhecimento e não se aplica, há o perigo e possibilidade de castigo.

Portanto, o que é verdadeiramente importante é o crescimento da realização espiritual e de elevação da humanidade em geral, para o qual todos nós devemos contribuir, desenvolvendo-nos e aperfeiçoando-nos de tal maneira que nos tornemos em canais puros, limpos e desimpedidos de escórias, que permitem a passagem da luz e dos ensinamentos do Alto.

E só conhecendo-nos melhor nos podemos aperfeiçoar melhor. E é nesta auto conhecimento que os ensinamentos sobre os sete Raios tem a sua grande importância e aplicação.

O homem é essencialmente duplo – A psicologia demonstrou que na consciência de cada ser humano existe um sentido de dualidade; que o homem é de certa maneira misterioso e constituído por dois seres e a luta entre eles originou todas as neuroses e complexos a que os psicólogos tentam dar solução.

O iniciado S. Paulo referiu-se a isso quando falou da eterna luta entre a carne e a natureza Divina e todos os aspirantes que lutam inteligentemente para obterem a libertação tem a prova disso. S. Paulo dizia que a vitória é alcançada através de Cristo e esotéricamente os sete Raios são a 7ª expressão do Cristo Cósmico. Milhares de pessoas correm atormentadas aos psicólogos levando o fardo da sua dupla natureza e os psicólogos tentam por seu lado unificar estes dois aspectos dissociados. Quando se compreende a verdadeira natureza dos sete Raios e o seu efeito sobre a humanidade, expressando sete tipos de indivíduos, então vê-se o tema da dualidade do homem com mais inteligência e compreende-se melhor a natureza das forças que constituem uma ou outra destas dualidades.

A ciência dos sete Raios e o seu efeito sobre as miríades de formas que eles moldam e energetizam, constituem o novo método mais correcto de preparação e desenvolvimento da família humana. O conhecimento dos Raios, suas tendências e energia levarão à iluminação dos trabalhadores das diversas ciências. Todas elas se encontram num ou noutro Raio. E uma ciência é actualmente a luz lançada por um Raio num campo particular de manifestação Divina.

Os quatro Reinos da Natureza são a personificação de quatro Grandes Vidas que se encontram em cada um dos quatro Raios menores.

Assim o Ser que anima o 4º Reino – Humano – considerando este como um organismo distinto, da mesma maneira que a natureza corpórea do homem ou a sua personalidade é um organismo distinto separado da Alma – pertence ao 5º Raio

Vejamos portante – A humanidade – 4º Reino – 5º Raio – Conhecimento concreto.

O animal – 3º Reino – 6º Raio – Devoção ascendente e progressiva

O vegetal – 2º Reino – 4º Raio – Harmonia e beleza

O mineral – 1º Reino – 7º Raio – Organização e ritual

Isto não tem grande significado para nós mas porque há uma razão bem definida para que a maioria das flores silvestres e as dos jardins, tenham presentemente tons amarelos e alaranjados. A aura humana das sub-raças posteriores à raça Ariana também apresentam o mesmo tom geral – A influência do 4º Raio de Harmonia e Beleza e o poder que este desenvolvendo o 5º Raio do Conhecimento (sinónimo de fusão de Intuição com o intelecto do homem altamente evoluído) tem um efeito definido sobre o reino vegetal e a aura humana. O amarelo alaranjado aparece em cada um. Isto é apenas a ilustração de exteriorização da força de um Raio.

O Raio Azul de devoção – cada Raio tem a sua cor própria – as cores do arco íris – converte-se actualmente no violeta a que chamaremos Raio Cerimonial do 7º Raio. Que significa isto? Apenas que o grande Músico do Universo está premindo as teclas emitindo outra nota, fazendo rodar outra volta da roda e produzindo no arco de manifestação o raio violeta, a grande nota musical 6.

Estes raios levam consigo, em cada Reino da Natureza tudo o que se sintoniza com eles: seres humanos, devas de ordem superior ou inferior, elementos da natureza, desejáveis ou indesejáveis, flores, frutos e vegetais de certa classe, animais e formas de diversa espécie.

O desaparecimento do Raio assinala o desaparecimento total de algumas formas de determinada espécie animal e a extinção de alguma espécie  vegetal. Isto provoca confusão entre os Sábios: O processo de chegada é lento como todo o trabalho da natureza, e o mesmo sucede com a saída.

Actualmente o 6º raio retira-se da manifestação levando consigo todas as formas cuja nota chave é o azul: todos os indivíduos com devoção (bem ou mal dirigida) – assim desaparecerão os fanáticos e os que com zelo unilateral tendem para um objectivo. Muitas flores desaparecerão também:  campânula azul, o jacinto , a oliveira . A safira tornar-se-à rara e a turquesa perderá a sua cor azul. Por outro lado as flores de cor púrpura e violeta desenvolver-se-ão.

Por trás de tudo isto há um propósito definido e profundo.

Cada individuo vibra segundo uma determinada frequência: A matéria possui um som, uma vibração e uma cor que lhes são próprias. Cada ser humano emite um som específico e ao fazê-lo apresenta-se numa certa cor, e a combinação dos dois indica a sua própria vibração particular.

Cada ser da raça humana pertence a um dos sete Raios e por isso predomina nele determinada cor e um certo som, mas as graduações são infinitas e os matizes de cor e som são inumeráveis. Cada raio tem os seus raios subsidiários que ele domina, actuando como Raio sintético. Os sete Raios estão relacionados com as cores do espectro. Temos o Raio vermelho, azul, amarelo, alaranjado, verde e violeta, e o Raio que sintetiza os outros – o azul.

Temos três Raios principais-vermelho, azul e amarelo e os quatro outros secundários.

O Logos do nosso sistema concentra-se no Amor cuja cor é o azul que em síntese manifesta o anil.
As cores vermelho, azul e amarelo são primárias e irredutíveis:

1º Raio – Vontade ou Poder – vermelho
2º Raio – Amor e Sabedoria – Azul
3º Raio – Inteligência Activa – Amarela

4º Raio – Beleza – alaranjado
5ª Raio – Inteligência Activa – verde
6º Raio – Devoção – violeta – e o Raio sintético anil.

Cada ser humano está focado num dos sete Raios. A sua personalidade está focada num dos sete, que varia de vida para vida de harmonia com o Raio do Ego ou Alma, sendo um rotativismo determinado.

Depois da 3º iniciação, a alma fixa-se num dos três Raios principais, mas antes ela pode encontrar-se num qualquer grupo. É a partir dessa elevada posição evolutiva que o homem se lança na direcção de unidade de Mónada.

Um Raio confere por meio da sua energia condições físicas particulares e determina qualidade astral – emocional; caracteriza o corpo mental. Controla a distribuição de energia porque os raios têm diferentes graus de  vibração e governam determinado centro de força, no corpo, diferindo segundo o Raio a partir do qual a distribuição se efectua. Cada Raio trabalha principalmente através de um dos centros e segundo uma ordem especifica dos outros Raios. O Raio predispõe o homem a certas possibilidades e a certas fraquezas constituindo a sua limitação e ao mesmo tempo determina-lhes as capacidades.

O Raio governa as suas relações com os outros tipos humanos e é responsável pelas reacções na sua forma. Dá-lhe coloração e qualidade, imprime-lhe a tonalidade nos três planos de personalidade e molda-lhe a aparência física. Certas atitudes mentais são fáceis para um tipo de Raio e difíceis para outro; daí a variável condição de personalidade com a mudança de Raio em cada vida até que se tenham desenvolvido e expressado todas as qualidades.

Algumas Almas, devido ao destino imposto pelo seu Raio, encontram-se em certos campos de actividade em que o poder dos seus esforços se mantêm na mesma direcção durante vidas seguidas. Por isso um governante ou estadista, ou um sábio foram-se manifestando ao longo de períodos cíclicos. Um Salvador do mundo que desempenhou durante muitas encarnações a sua tarefa de Salvação.

Quando um homem já percorreu 2/3 do caminho de evolução, o tipo de Raio da sua Alma começa a dominar o da personalidade e por isso governará o curso da sua expressão na terra.

Também os grupos, as organizações, as nações, os continentes são resultado da actividade e magnetismo dos Raios. Isto permite-nos compreender a qualidade, a natureza e o destino das vastas massas humanas.

Os sete planetas são governados pelos Raios. Os países independentemente dos seus habitantes são também o resultado das manifestações do Raio.

A importância desta matéria não pode ser subestimada.

O meu muito obrigado aos meus amigos que me proporcionaram estes conhecimentos há mais de 30 anos ,(quando não tínhamos a vida facilitada pela Internet) o seu esforço ,a sua dedicação não foi em vão, hoje posso transmiti-los também a outros que estejam na disposição de caminhar.

Um abraço
maria

A Hierarquia e os 7 Raios

OLÁ AMIGOS!

A HIERARQUIA E OS 7 RAIOS

Na continuação do estudo sobre a obra do Mestre Tibetano, psicografada por Alice Baley, vou começar hoje por falar nos 7 raios e suas influências sobre a Terra e a Humanidade que nela vive.

Mas antes quero insistir que o resultado principal que se pretende alcançar com o conhecimento destas matérias é a colaboração e a compreensão de grupo e não o benefício individual.

Constrói-se e planeia-se para o futuro da humanidade e não para o desenvolvimento individual de cada estudante. Deverá haver um esforço constante no sentido de purificação de todos os corpos a fim de que o homem inferior se torne um carnal puro e um instrumento apto a permitir a passagem da força espiritual através dele.

Para melhor compreensão da estrutura real do homem falaremos um pouco e muito resumidamente sobre os 7 raios e o seu significado.

Pela Doutrina Secreta sabe-se que os 7 raios são Forças construtivas e a soma total de tudo o que há no Universo manifestado, mas o seu efeito no reino humano é um mistério, que só muito ao de leve está a ser levantado.

Para prosseguir nesta exposição tenho de declarar que tudo o que vai ser dito se baseia na realidade da existência da Alma e na aceitação e compreensão de que o denso e o subtil são variantes de uma mesma natureza – é preciso compreender que só há UMA substância, presente na natureza, em diferentes graus de densidade e de actividade vibratória e que esta substância é impulsionada por um propósito premente que expressa uma intenção divina.

Todo o ser humano tem lugar num ou noutro dos 7 Raios.

O corpo físico pode responder a um tipo de força de raio enquanto a personalidade, no seu todo, pode vibrar em unissono com outro. O Ego ou Alma pode pertencer a um terceiro tipo de raio. E também a Mónade corresponderá a um tipo de energia de Raio.

Os raios estão em constante movimento e circulação e manifestam uma actividade progressiva e cíclica que evidencia ao mesmo tempo, um impulso cada vez maior. Em certas épocas dominam, noutras predominam inactivos, e de acordo com o raio particular que faz sentir a sua influência num determinado período, assim resultará a qualidade de civilização, o tipo das formas que aparecerão nos reinos da natureza, e o consequente estado de percepção ou consciência dos seres humanos que vêmm à vida numa época particular. Estas vidas que encarnam nos 4 reinos, responderão a uma determinada vibração, qualidade, cor e natureza do raio em questão.

O raio em manifestação afectará poderosamente os 3 corpos que constituem a personalidade do homem e a influência do raio produzirá mudança no conteúdo mental e natureza emocional e determinará a qualidade do corpo físico

Os 7 raios manifestam-se ciclicamente e por isso entram e saem de manifestação, deixam a sua marca no curso das idades sobre a humanidade e por conseguinte têm a chave de toda a verdade retrospectiva histórica.

O estudo dos Raios permitirá aumentar o nosso conhecimento sobre a natureza do Homem – as suas possibilidades, capacidades e limitações – determinar mais justamente a sua vocação e serviço, o seu valor e fortaleza. Assim seremos capazes de colaborar mais inteligentemente com o Plano -à medida que ele se vai manifestando.

Os 7 Raios são manifestações de 7 tipos de força que nos mostram as 7 qualidades da Divindade. Estas 7 qualidades têm um efeito séptuplo sobre a matéria e sobre as formas que se encontram em toda a parte do Universo.

Há uma interelação entre Pai ou ESPÍRITO e MÃE ou MATÉRIA – dessa relação ou interacção nasce o FILHO ou CONSCIÊNCIA ou ALMA.

Vamos considerar para melhor compreensão que o ESPÍRITO significa VIDA – a ALMA significa CONSCIÊNCIA e o CORPO significa FORMA ou MATÉRIA.

Já disse que é tudo a mesma coisa – tudo a mesma ENERGIA – simplesmente o grau de vibração varia. – No Espírito o grau de vibração é inimaginável para as nossas mentes pouco desenvolvidas na matéria, – na Forma  o grau de vibração é baixo, de tal maneira baixo que até parece estar parado. mas não está. Mesmo na rocha mais dura há uma vibração que também os nossos sentidos não detectam por estarem ainda pouco finados e aperfeiçoados.

Assim a Vida – A Qualidade e a Aparência ou Forma  formam uma síntese no Universo manifestado e no homem incarnado. E o resultado desta síntese é séptuplo, produzindo 7 tipos de formas qualificadas que surgem em todos os planos e em todos os reinos.

Os 7 raios são as 7 correntes de força que emanam duma energia central depois do vórtice de energia ter sido posto em movimento. Então o Espírito ou Energia pura, resolveu incarnar para dar seguimento ao seu processo evolutivo. Apropriou-se da Matéria que já havia de outras encarnações anteriores e que já estava dotada de certas qualidades. – Da interacção deste Espírito e desta Matéria – a forma ou aparência do nosso sistema solar começou o seu processo de manifestação.

Já nos escritos de Platão e doutros iniciados há referencias aos 7 eões ou emanações,á vida e à natureza dos Espíritos perante o trono.

Estas grandes Vidas, actuando dentro dos limites do sistema solar, reuniram em si a substancia de que necessitavam para a manifestação e modelaram as formas e aparências através das quais poderiam melhor exprimir as suas qualidades inatas. No seu raio de influência Elas reuniram tudo o que agora existe. Este conjunto qualificado de materiais constitui o se3u corpo de manifestação ou o sistema solar do nosso Sol.

Talvez esta ideia se compreenda melhor, se pensarmos que cada Ser humano é, por sua vez, um agregado de átomos e células que compõem a forma – nela encontram-se disseminados órgãos e centros de vida diferenciados, que funcionam com ritmo e relação, mas que têm influências e propósitos diferentes – tais como o sistema digestivo que cumpre funções totalmente distintas do sistema nervoso central ou do aparelho urológico, por exemplo.

Estas formas ou sistemas agregados e animados apresentam no seu conjunto heterogéneo a aparência de uma Vida Centralizada – o Homem – caracterizado por qualidades próprias e que funciona de acordo com o seu grau de evolução, impressionando por seu turno, com a sua vida e irradiação próprias, cada átomo, célula, organismo e sistema existentes dentro do raio da sua influência imediata e agindo também sobre os outros seres humanos, com quem contacta..

Assim, uma grande vida psicológica apareceu por meio do sistema solar e 7 vidas Psicológicas, qualificadas cada uma pelos 7 tipos de forças ou Energias apareceram através dos 7 Planetas. Cada Vida Planetária repete a mesma técnica de manifestação. E cada Ser Humano é uma réplica em miniatura de todo o plano cósmico.

Também é ESPÍRITO – ALMA e CORPO, ou seja VIDA – QUALIDADE – APARÊNCIA.
Cada forma da natureza e cada ser humano encontra-se num ou noutro dos 7 Raios qualificantes e a sua aparência numa forma aparente, é colorida pelo Raio particular pelo qual foi gerado, donde saiu, como centelha divina, mas inclui também uma influência secundária dos outros 6 tipos de raios.

Portanto aceitemos como analogia simbólica o facto de uma Vida Central estranha e fora do Sistema Solar e contudo dentro dele durante o processo de manifestação – que decide, dentro de Si mesma, tomar uma forma material e encarnar. Então forma-se um vórtice de Energia que através de substância inicial forma uma unidade básica que é o sistema solar.

Segundo o Plano Inicial a Vida Una procurou expandir-se e os 7 eões ou emanações ou Raios surgiram do vórtice central e repetiram activamente o processo anterior em todos os detalhes. Vieram à manifestação e tornaram-se os 7 Construtores, as 7 Fontes de Vida – os 7 Rishis de que falam todas as Escrituras, em suma,  os 7 raios que depois também irei caracterizar.

O I RAIO – O SENHOR DO PODER E DA VONTADE
Esta vida quer amar e utilizar o poder como expressão de benevolência Divina.
Como corpo de manifestação utiliza esse planeta de que o Sol é considerado como substituto esotérico.

O II RAIO – DO AMOR E DA SABEDORIA
Personifica o Amor Puro – Infunde a qualidade de Amor em todas as formas. Constitui o principio activo da natureza como o guardião da Lei de Atracção Universal. – É devido á sua acção que há coesão entre as Formas e que tudo se mantém unido e seguro.
Este senhor do Amor é o mais poderoso dos 7 raios e exprime-se principalmente através do planeta Júpiter que é o seu corpo de manifestação.

O III RAIO – O SENHOR DA INTELIGÊNCIA ACTIVA
O seu trabalho está intimamente ligado à matéria e actua em colaboração estreita com o Senhor do II RAIO.
É o impulsionador do trabalho inicial da criação.
O planeta Saturno é o seu corpo de expressão neste Sistema Solar e é por meio da matéria que benéfica mente obstrue e embaraça – que proporciona à humanidade um vasto campo de experiência e de manifestação.
Num à parte e antes de enumerar os outros Raios desejo esclarecer que a terra onde temos a nossa evolução actual não é o corpo de manifestação de um dos sete Raios e portanto não é um dos 7 Planetas Sagrados, embora tudo o que nela vive e evolui esteja sujeito à acção combinada dos 7 Raios


O IV RAIO- O SENHOR DA HARMONIA, BELEZA E ARTE

A principal função deste Ser é a de criar Beleza como expressão da Verdade.
Não foi revelado o corpo planetário de manifestação desta vida mas a actividade que emana produz uma combinação de sons, cores e música que expressam, através da forma do ideal, o que está no Plano original. Este quarto Senhor não está actualmente em actividade e só voltará a fazer sentir a sua influência daqui a mais ou menos 600 anos. -Assim se justifica a pobreza de Beleza existente no nosso século.-Só no próximo se verá o renascimento da arte criadora em todas as suas manifestações.


O V RAIO – O SENHOR DO CONHECIMENTO CONCRETO E DA CIÊNCIA

Esta grande Vida está em contacto estreito com a Mente da divindade Criadora, do mesmo modo que o Senhor do II Raio, o do Amor, está no coração da própria divindade.
A sua influencia é muito grande na hora presente e maior será no futuro.
A ciência é um produto do desenvolvimento psicológico do homem, devido à influência deste raio que agora começa o seu verdadeiro trabalho. A sua influência aumenta de poder, ao mesmo tempo que diminui a influência do 6º Senhor.

O VI RAIO – O SENHOR DA DEVOÇÃO E DO IDEALISMO
Esta divindade é uma característica particular da qualidade do Logos Solar. No grande esquema do Universo Universal e não apenas no nosso Universo, o nosso Logos Solar é tão diferenciado como qualquer dos filhos dos Homens.
Assim as qualidades deste Senhor do VI Raio são: a concentração militante sobre o ideal, uma devoção persistente e uma sinceridade divina. Os esotéricos avançados dizem que é o Planeta Marte o seu corpo de manifestação. -Não há a certeza.
Há poucos planetas que sejam corpos de expressão dos Senhores dos Raios.
Há dez planetas de expressão, ou visíveis e 7 Vidas de Raios que são consideradas como construtores do Sistema. Só nas Iniciações Superiores será revelada a relação que existe entre Raio e Planeta. A nós compete-nos aceitar humildemente as explicações e tentar compreendê-las com este mental concreto tão limitado que ainda é a nossa Mente.
A  influência do Senhor do VI Raio está em declínio e isso verifica-se no desaparecimento progressivo das Devoções e das Dedicações a certos ideais que tanto prejudicam a evolução do homem, como aconteceu na Idade Média com a Inquisição, as Cruzadas e outros Sismos Religiosos como a Reforma, etc…

O VIRIATO – SENHOR DA ORDEM CERIMONIAL OU DA MAGIA
Finalmente o VII RAIO que está agora entrando no poder e começa lenta mas seguramente a fazer sentir a sua presença. A sua influência é muito poderosa  no Plano Físico porque há uma relação entre o Senhor do VII RAIO e o 7º plano – o plano físico – .Este raio de ordem, com a sua chegada é parcialmente responsável pela actual tendência nos assuntos do mundo, da implantação de governos ditatoriais e da imposição do controle por um governo central.

Resumindo, a actividade ou inactividade dos raios neste momento é só no que se refere à nossa Terra, que é o que nos interessa. Temos assim:

O 1º Raio – não está em manifestação
O 2º Raio – está em manifestação desde 1575 D.C.
O 3º Raio – em manifestação desde1425 D.C.
O 4º Raio – virá lentamente a manifestação a partir de 2025 D.C.
O 5º Raio – em manifestação desde 1775 D.C.
O 6º Raio – está saindo rapidamente de manifestação e começou em 1625 D.C.
O 7º Raio – em manifestação desde 1675 D.C.

Estes são os ciclos me3nores que se colocam sob a influência do signo dos peixes.

Vemos que há 4 Raios em manifestação actualmente: o II, o III, o V,e o VII.

podem perguntar; ” como se justifica que existam pessoas incarnadas que pertencem a todos os raios nesta época?” A razão é que o IV Raio está a aproximar-se e o VI a retirar-se, e assim os 6 raios estão em condições de ter os seus Egos em manifestação.

Presentemente muito poucos Egos do 4º raio – da Harmonia e da Beleza – se encontram em manifestação. E um grande número de Egos do VI Raio – da Devoção e do Idealismo – estão ainda em manifestação, mas em 200 anos irão saindo dela.

Quanto aos Egos do I Raio não existe nenhum de tipo puro no Planeta. Aqueles a que se atribui o 1º Raio pertencem ao primeiro sub-raio do II Raio. Um Ego do I Raio do tipo puro, actualmente no Planeta, seria um desastre porque não há suficiente inteligência nem amor no mundo que contrabalançasse a vontade dinâmica dum Ego do raio destruidor.

Estas 7 emanações que surgem do vórtice Central são compostas de inúmeras miríades de unidades de energia que são aspectos de vida dotados de qualidade e capazes de aparência. Todas as mónades humanas, postas na manifestação pela vontade e desejo dos Senhores dos Raios, formam uma parte do seu corpo de manifestação.

Tudo o que se conhece constitui uma entidade Divina em manifestação – essa manifestação expressa-se através de 3 aspectos que se chamam Vida -Qualidade e Aparência.

São nomes dados à Trindade por todas as grandes religiões e sinónimos dos termos cristãos: PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO e também dos termos ESPÍRITO – ALMA e CORPO da fraseologia corrente e VIDA – CONSCIÊNCIA e FORMA da filosofia hindu.

Os 7 Raios de que tenho falado dividem-se em 3 raios maiores, que são o I, II,e III e os raios menores e que são o IV, o V, o VI e o VII.

Cada raio por sua vez se subdivide em 7 sub-raios, cada um destes idênticos em qualidade aos 7 raios já vistos – portanto o 1º sub-raio será o da vontade, o II o do Amor, etc.

Os 7 raios são a soma total da Consciência Divina, da Mente Universal; poderiam considerar-se as 7 Entidades inteligentes através das quais o Plano Divino é realizado. Personificam o propósito divino, expressam as qualidades requeridas para a materialização desse propósito, criam as formas através das quais a ideia divina pode ser levada à sua consumação.

(continua….)
Um abraço
maria

A Grande Invocação

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A GRANDE INVOCAÇÃO
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Do ponto de Luz na MENTE DE DEUS
Que a luz aflua às mentes dos homens,
Que a luz desça sobre a Terra

Do ponto de AMOR no CORAÇÃO DE DEUS
Que o AMOR aflua aos corações dos homens,
Que Cristo volte à Terra

Do centro onde a VONTADE de DEUS é conhecida
Que o propósito guie as fracas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e servem

Do centro que chamamos a RAÇA HUMANA
Que se realize o PLANO de LUZ e AMOR,
E se encerre para sempre a porta do mal

Que a LUZ,o AMOR e o PODER
Restabeleçam o PLANO DIVINO na TERRA.

Um abraço
maria

Evolução e Iniciação

Olá a todos!

O desenvolvimento do ser humano é apenas uma passagem dum estado de consciência a outro, um deslocamento progressivo de consciência,que primeiro está polarizado na personalidade ou eu inferior ou corpo, depois no eu superior, ou Ego, ou Alma, e finalmente na Mónada, ou Espírito, até que seja finalmente divino e seja integrado no seu lugar de origem de onde partiu há incontáveis milhões de anos para a sua peregrinação através dos mundos.

Passo agora a falar um pouco sobre Iniciação. A palavra Iniciação vem de 2 palavras latinas:in=dentro, e ite=ir, daí o seu significado: Entrar para qualquer coisa, neste caso será entrar para a vida espiritual.

Assim, a primeira Iniciação será a passagem do Reino Humano ao Reino Supra Humano, Espiritual ou de Alma.
Assim como a Individualização – há milhões de anos – foi a passagem do Reino Animal ao Reino Humano.

O Homem chega assim à 5ª e última fase da sua quíntupla evolução, depois de já ter passado pelas fases de mineral, vegetal, animal e homem.

A 5º fase será a dos Mestres.

A Iniciação fornece uma capacidade crescente de ver e ouvir em todos os Planos da nossa evolução – conduz à montanha donde a visão é possível sobre o eterno presente que é a existência simultânea do passado, do presente e do futuro. Conduz às profundezas onde são revelados os Mistérios dos pares de opostos, e o segredo do Bem e do Mal – Revela o mistério escondido no coração do sistema solar, conduz de um estado de consciência a um outro, aprofunda a compreensão até que a expansão atinja um ponto em que o Eu abraça todos os Eus, incluindo tudo o que existe.

Este processo de expansão gradual que é o resultado do esforço persistente do aspirante, da rigorosa rectidão do pensamento e da sua vida e não de qualquer instrutor oculto, conduz a uma crise. Esta crise necessita da ajuda de um Mestre – nesta altura um acto conciso de iniciação é feito, que vai agir sobre um centro particular do aspirante e que produzirá um resultado sobre um dos seus corpos. Dá aos átomos do corpo físico uma certa vibração que lhe irá permitir um novo e mais rápido ritmo.

Os Instrutores que vigiam a Raça reconhecem que o aluno atingiu um certo grau de evolução e permitem então uma expansão de consciência e um breve período de iluminação, durante o qual o iniciado vê a próxima etapa do Caminho a percorrer. Após a Iniciação ´e necessário assimilar na personalidade esta expansão de consciência e demonstrá-la na vida diária.

Há diversos graus de Iniciação e todos se passam a nível mental e acima do Plano Mental. É portanto essencial saber funcionar e dominar o Plano Mental para que a Iniciação tenha lugar.

São várias mas nós só falamos até à sexta que foi aquela atingida por Cristo quando da sua última reencarnação há 2.000 anos.

Cada Iniciação actua sobre um dos corpos do homem. assim, as duas primeiras actuam sobre o corpo físico, o corpo astral  – o das emoções.

Cada uma das Iniciações está relacionada com cada um dos raios principais. Os que deixam a Terra após a 5ªiniciação ou os que não se tornam Mestres incarnados fisicamente, tomam as suas iniciações seguintes algures no Sistema Solar.
As iniciações no planeta ou no Sistema Solar são apenas iniciações preparatórias à admissão na grande Loja de Sírios – estrela sob a influência da qual se encontra o nosso sol e o seu sistema.

Como vêem tudo isto é uma cadeia sem fim e as perspectivas da nossa futura evolução são de molde a  assustar-nos pela sua grandeza. Se alguém quiser deixar vogar a imaginação, poderá imaginar até onde nos levará a nossa evolução.

Cada iniciação sucessiva produz uma maior unificação da personalidade com o Ego e nos níveis superiores, com a Mónada. A inteira evolução do espírito humano é um progressivo retorno à UNIDADE:

Um abraço
maria

Cargos da Hierarquia da Fraternidade Branca Universal

PLANOS CÓSMICOS

Relativos ao Planeta Terra

CARGOS DA HIERARQUIA DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL

VELADORA SILENCIOSA

Nome : Immaculata

Seta_Verde_Baixo

SENHOR DO MUNDO

Nome: Gautama

Seta_Verde_Baixo

BUDHA

Senhor Maitryea

Seta_Verde_Baixo

7 MANUS

Formam o Principio-Pai-Mãe para as 7 Raças-Raizes

Seta_Verde_Baixo

INTRUTOR DO MUNDO (ou CRISTO)

Mestre Jesus e Mestre Kuthumi

Seta_Verde_Baixo

CONSELHO CARMICO

Seta_Verde_Baixo

MAHA CHOHAN (Espírito Santo)

Paulo, o Veneziano

Seta_Verde_Baixo

7 GRANDES ELOHIM

Hercules

1º Raio

Cassiopeia

2º Raio

Ôrion

3º Raio

Claire

4º Raio

Cyclope

5º Raio

Tranquilitas

6º Raio

Arcturus

7º Raio

Seta_Verde_Baixo

7 CHOHANS – DIRECTORES DOS 7 RAIOS

Morya

1º Raio

Lanto

2º Raio

Rowena

3º Raio

SerapisBey

4º Raio

Hilarion

5º Raio

Nada

6º Raio

Saint Germain

7º Raio

Seta_Verde_Baixo

7 ARCANJOS

Miguel

1º Raio

Jofel

2º Raio

Samuel

3º Raio

Gabriel

4º raio

Rafael

5º Raio

Uriel

6º Raio

Ezequiel

7º Raio

Seta_Verde_Baixo

QUERUBINS

Seta_Verde_Baixo

SERAFINS

Seta_Verde_Baixo

BEYS

Seta_Verde_Baixo

DEVAS

Seta_Verde_Baixo

ESPIRITOS DAS MONTANHAS

Seta_Verde_Baixo

ESPIRITOS DA NATUREZA

Seta_Verde_Baixo

ESPIRITOS GUIAS DOS ANIMAIS

Seta_Verde_Baixo

CRIADORES E GUIAS DOS 4 ELEMENTOS


A PAZ esteja convosco

Escola Arcana – Mestres da Hierarquia

Olá Amigos!

Numerosos seres, vindos de outros planetas e sistemas solares, vieram algumas vezes viver e trabalhar no nosso planeta, estimulando as evoluções terrestres através da energia que corria através deles.Mas também numerosos humanos pela sua evolução mais rápida e mais perfeita ocuparam os lugares da Hierarquia – nomes como Shri Sankaracharya, Mahomet, Jesus de Nazaré, Krhisna e outros de menor impacto, como Paulo de Tarso, Lutero, etc. São bem conhecidos de todos nós.

Alguns apareceram como forças benéficas, trazendo consigo a paz e a beleza. Outros vieram como agentes destruidores  aniquilando as  formas antigas de religiões e governos, a fim de que a vida interior pudesse ser libertada de forma que cristalizasse rapidamente e se construísse um novo e melhor veículo. podemos aqui falar de Nero, Napoleão, Hitler, etc.

Acima de todos estes está o Senhor do Mundo, SanatKumara cooperando com ele, há os chamados 3 Budas de Actividade.
Todos os 4 encarnam a vontade Activa, inteligente e amorosa.Cumpriram num sistema solar anterior o que o homem se esforça agora por aperfeiçoar.
Há ainda 3 outros kumaras que com os já mencionados constituem os 7 da manifestação planetária.
Cada um encarna um dos 7 tipos de energia, ou Raios e está em relação com cada um dos 7 planetas sagrados.
Estas 7 personalidades presidem na Câmara do Conselho de Shamballa.

Há ainda os 4 Maharajas ou 4 Senhores do Karma, do sistema solar, que se ocupam principalmente da evolução do reino humano e ajustam o Karma mundial, o Karma racial, o Karma nacional, o Karma do grupo e o Karma individual.

Com estes grupos, poucos contactos há, pois só os iniciados a partir da 3ª Iniciação podem contactar com eles.
O resto do pessoal da Hierarquia está dividido em 3 grupos principais e 4 grupos subsidiários.

1º – GRUPO -presidido pelo Manu Vaivasvata que é o Manu da 5ª Raça-mãe – a ariana, a actual à qual todos nós pertencemos desde há cerca de 100.000 anos, preside ao 1º aspecto ou Raio. Vive nas montanhas do Himalaia e orienta a política planetária e a fundação, direcção e dissolução dos tipos e formas raciais. O Manu da 4ª Raça, a anterior, a Atlântica vive na China e aí permanece para favorecer o desenvolvimento e o desaparecimento total dessa raça, que ainda hoje subsiste nos tipos da raça chinesa e oriental.

2º – GRUPO -tem como chefe o Instrutor do Mundo, aquele que os Cristãos chama Cristo e os Orientais Bodhisatva ou Senhor Maitrey a Ele tem presidido, aos destinos da vida desde 600 anos antes de Jesus Cristo.
Através Dele passa a energia do 2º Raio, o Raio do Amor.
Preside aos destinos espirituais do homem. Desde que deixou a Terra há cerca de 2.000 anos.

3º – GRUPO – é orientado pelo Mahachohan, e representa o aspecto inteligência ou 3º Raio. Tornou-se adepto na cadeia Lunar e preside à civilização dos povos. É a fonte espiritual de energia eléctrica tal como a conhecemos.

Assim a Vontade, o Amor e a Inteligência, ou seja os 1º, 2º, e 3º grandes Raios são representados por estes 3 grandes Senhores que orientam respectivamente o governo racial, a religião e a civilização.
Estão em contacto diário com o Senhor do Mundo em Shamballa.
Sob a orientação destes 3 grandes Senhores, trabalham vários Mestres dos quais darei umas muito breve notas:

[ Mas é preciso ter em conta que tudo isto se refere apenas à evolução humana e que os detalhes são
relativos pois o trabalho da Hierarquia é muito mais complicado atendendo a que presidem a todas as
evoluções dentro do sistema terrestre. ]

Os trabalhadores ou adeptos que se ocupam da evolução humana são 63 – 49 trabalham exotericamente e 14 esotéricamente.
Estes últimos mais em relação com a manifestação subjectiva.

Assim por exemplo, o Mestre Júpiter que já passou a 5ª iniciação e que é o mais antigo de todos, é regente da Índia.
O Mestre Moriya, um dos mais conhecidos, reflecte a energia do 1º Raio, a Vontade ou Poder.
O seu trabalho refere-se à execução dos Planos do Manu actual e é o inspirador dos governantes da Terra.

O Mestre Kuthumi que se encontra no 2º Raio – de Amor e Sabedoria, tem o trabalho juntamente com o Mestre Jesus e o Mestre Moriya, interessa-se pela manifestação do pensamento ocidental, a fim de darem origem a uma Igreja Universal.

O Mestre Jesus que se encontra sob o efeito do 6º Raio – o de Devoção ou Idealismo abstracto, é bem conhecido da história Bíblica.

O Mestre Djwal khul – também do 2º Raio foi o orientador de Helena Blavatsky e de Alice Bailey – Recebeu a 5º iniciação já depois de 1875. É o Mestre Tibetano e habita junto do seu Mestre Kuthumi ao qual é muito dedicado. Trabalha com os que curam e com os que se dedicam a obras filantrópicas como a Cruz Vermelha.

O Mestre Hilarion – que está no 5º Raio – o do Conhecimento Concreto, foi ele que deu ao mundo o livro ” A Luz no Caminho”. Trabalha para desenvolver a Intuição no género humano e estimula através dos seus discípulos, os grupos de pesquisas psíquicas e foi ele que lançou o movimento espirita.

O trabalho actual dos Mestres incide sobretudo na formação de alunos e discípulos para se prepararem para a vinda do Instrutor do Mundo e para a formação da 6ª sub-raça que virá a seguir à nossa 5ª sub-raça.

Com o Instrutor do mundo virá também um grupo de Mestres, que já se estão preparando para isso, de maneira a que no final do século no topo de todas as organizações se encontre quer um Mestre,quer um iniciado da 3ª iniciação.

(Trabalho apresentado no Clhelas nª 11 em Março de 1983)
Zinda

Um abraço
maria

Escola Arcana – Individualização

olá amigos!

INDIVIDUALIZAÇÂO
O 3º reino da natureza- o animal- atinge um grau de evolução relativamente elevada. O homem animal já tinha adquirido ao longo de incontáveis milénios um corpo físico vigoroso, um corpo astral coordenado (corpo de sensações e emoções) e tinha um germe rudimentar de inteligência susceptível de formas, um dia o núcleo de um corpo mental.

Abandonado a si mesmo o homem animal teria evoluído até ao reino humano mas isso teria sido muito lento -podemos avaliar o grau em que ainda estaríamos, observando os Boschimans da África do Sul e os Ainons da Ilha de Yéso.

Assim , a evolução foi acelerada e o quadruplo homem inferior, constituído nessa altura por:

– Corpo físico – denso e etérico
–  Força vital ou prana
– Corpo astral
–  Germe nascente da inteligência.
Foi estimulado e tornou-se um receptáculo apropriado para a vinda de entidades auto-conscientes, triagens espirituais que há muito tempo esperavam fora do nosso planeta, uma tal oportunidade.

Assim se iniciou o 4º Reino, ou reino humano e o homem começou a sua carreira.
Também os outros reinos da natureza foram estimulados com a vinda da Hierarquia.

Esta hierarquia dos Irmãos de Luz, continua ainda a existir e, quer em corpos físicos densos como muitos Mestres, quer em corpos etéricos, como as Entidades Superiores e o Senhor do mundo, eles podem ser vistos e contactados por aqueles que estão em condições evolutivas de o merecerem.

Vivem numa existência física, connosco neste planeta, dirigindo os nossos destinos, os nossos trabalhos e as nossas evoluções.

A residência central da Hierarquia é SHAMBALLA, no centro do deserto de Gobi que também é chamado ILHA BRANCA. Existe em matéria etérica e só quando os homens desenvolverem a visão etérica ele será observável.

Alguns dos Mestres contudo têm existência física e habitam nas montanhas do Himalaia num sítio retirado, longe do caminho dos homens, chamado snigatzé.

Outros estão dispersos pelo mundo, em diferentes locais e diversos países, desconhecidos e anónimos, mas constituindo um centro para a energia do Senhor do Mundo e irradiando Amor e Sabedoria ao seu redor.

A seguir a essa individualização há 18 milhões de anos,a evolução foi-se dando muito lentamente, raças de homens apareceram e desapareceram, até que nos meados da 4º raça mãe,a Atlanta, sobre veio um acontecimento que veio acelerar o processo. Alguns dos membros da Hierarquia foram chamados para tarefas superiores, em qualquer parte do sistema solar e isto exigiu a sua substituição por membros mais evoluídos da família humana. Todos deram então um passo em frente e foram elevados de um grau na evolução. Ao mesmo tempo resolveu-se:

1º – fechar a porta pela qual o homem animal passava ao reino humano e assim as Mónadas num plano superior não podiam mais apropriar-se de corpos físicos, limitando desta maneira o nº de elementos do 4º reino da natureza.

2º – abrir uma outra porta pela qual os membros mais adiantados da família humana passariam ao 5º reino ou reino espiritual e assim os membros da Hierarquia iriam sendo substituídos e ajudados pela humanidade terrestre.
Esta porta é a da Iniciação e ela permanece sempre aberta ainda hoje nas mesmas condições impostas pelo Senhor do Mundo nos dias da Atlânte. A porta que separa o reino animal do humano será novamente aberta, permitindo aos nossos irmãos animais passarem ao reino humano, mas isso só se passará daqui a vários milhões de anos, pelo que não vale a pena falar mais nisso.

3º – resolução, foi a de acentuar a dualidade inerente a toda a manifestação, isto é, a relação entre matéria e espírito, entre bem e mal, luz e trevas, verdadeiro e falso. Este problema é só posto ao homem. Não existe nos reinos inferiores nem superiores, apenas o homem deve aprender pela experiência e pelo sofrimento a libertar o seu espírito aprisionado na matéria até chegar á conclusão que tudo é UM, que o espírito e matéria são Unidade, que nada existe que não esteja compreendido na Consciência do Logos Planetário.
Logo a Hierarquia tira partido da faculdade discriminativa da Inteligência que é uma qualidade particular da Humanidade que permite ao homem que atinja a sua meta equilibrando os pares de opostos e que encontre o caminho de retorno que o levará à fonte donde proveio.

Esta última decisão conduziu à grande luta que caracterizou a civilização Atlântica e que terminou com o cataclismo que a submergiu, chamado Dilúvio. As forças da Luz e das Trevas combateram umas com as outras para ajudar a humanidade e essa luta continua ainda hoje, como sabemos, nas guerras mundiais que já tiveram lugar e talvez na próxima que se avizinha.

Estas 3 decisões da Hierarquia tiveram como resultado uma rápida aceleração do processo evolutivo, que de outra maneira seria muito mais lento.

um abaço
maria