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O Diário do Discípulo / The Disciples Diary
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POEMA
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Autor
Tópico: POEMA (Lida 7199 vezes)
kunti
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POEMA
«
em:
Setembro 19, 2008, 17:14:00 pm »
Em resposta a Ornub.
------------------------------------------------------------------------
A Pereira deu um fruto
O fruto tornou-se pêra
Dentro décadas de história
Nascia onde não havia luz
E libertando-se no ar, caía
Na Terra entrava no escuro
Do escuro espreitava o céu
Estendia os braços para fora
Quando já mais não podia
A Pereira dava o fruto.
Om Mani Padme hum
_________________________________________________________
_________________________________________________________
O
t
empo corre apressado
Nem um pouco se detém.
Com ele traz um recado
De outro
TEMPO
que aí vem.
__________________________________________________________
Tudo é Natural.
__________________________________________________________
Namasté
Kunti
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Re: POEMA
«
Responder #1 em:
Setembro 20, 2008, 15:52:58 pm »
Companheiros do Caminho
Irmão Sufi um de muitos Místicos da antiga Persia
O príncipe (Cristo) da beleza vai, de manhã, esplêndido à caça; oxalá os nossos corações sejam uma presa da seta do seu olhar!
Que mensagens passam continuamente do seu olho ao meu! Alegrem-se os meus olhos, e encham-se de intoxicação com sua mensagem!
Poeta Sufi
Jalalud-Din Rumi
Abraço Fraterno
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kunti
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POEMA
«
Responder #2 em:
Outubro 07, 2008, 16:43:17 pm »
Em "Partilha de Pensamentos",
introduzi a Cerejeira, como sendo no JAPÃO,
a "Arvore da Sabedoria", uma árvore pequena, mas que dá muito fruto.
Porque não a Macieira ?
Não pode ser também o símbolo do conhecimento sagrado ?
Se (ou não ?) simboliza a chegada (passagem) ,do reino animal,
(paraíso da ignorançia), ao Reino Humano, (raça Adamica), deveria ser
símbolo de evolução.
Errar é humano. Fase errática da evolução / aprendizado humano.
Entre o animal e o Anjo.
Porque vemos "quase" sempre o lado negativo ?
Elevemos as nossas consciências ao alto.
Sintonizemos as nossas mentes, nos planos mais elevados.
Sejamos dignos das promessas do SENHOR.
___________________________________________________________
Tive uma surpresa, ao ver a Pereira como símbolo.
Agradável e de bom gosto.
Parabéns ao
Ornub
e a quem o inspirou.
Neutra, sem carga "psico/lógica".
Também é uma árvore pequena que dá muito fruto.
Com a vantagem que pode ser "enxertada".
O meu pai (terreno) fazia enxertos em pereiras, por exemplo,
numa raíz de marmeleiro, e "punha" uma àrvore a dar duas
espécies de fruta diferente.
Será que também poderemos "ter" frutos psicológicos e espirituas ?
" Como é em baixo assim é em cima" ?
Noutro tema irei iniciar essa apresentação.
..........................................................................................
________________________________________________________
Namasté
Kunti
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Última modificação: Fevereiro 02, 2009, 19:53:38 pm por kunti
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Re: POEMA
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Responder #3 em:
Outubro 10, 2008, 23:43:42 pm »
Amigos
No início era o MAR.
E nesse MAR misturavam-se as águas da Ciência, da Religião, da Filosofia, da Arte e da Magia. O homem habitava o MAR e era feliz.
Mas tudo é ritmo no Universo. Respiram as estrelas ao som das reacções nucleares.
Passeiam os astros em órbitas estabelecidas.
Ao bater do gongo do tempo as águas se separam. O Holismo cede lugar ao Evolucionismo, a Síntese se decompõe na Análise e, encetando viagens fantásticas, rios se formam.
Ao longo da viagem os rios se ramificam, semeiam a Terra, formam vales de paz ou se precipitam em cascatas. À medida que o tempo flui, rios formam novos rios, rios se reúnem e se separam. Tudo é movimento.
Mas o mundo é redondo, o Universo é redondo. Mais um dia, menos dia, os rios retornam ao MAR. Mas não são mais os mesmos rios nem o mesmo MAR. A espiral se abriu e se fechou. É a vez da Análise ceder à Síntese; do Evolucionismo retornar ao Holismo, do Homem encontrar a Serenidade.
penso que o autor seja BOHM
autor desconhecido
BHAKTI
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Última modificação: Outubro 12, 2008, 13:40:31 pm por Cascais
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Re: POEMA (O Canto ou a Melodia do Coração)
«
Responder #4 em:
Outubro 20, 2008, 14:21:21 pm »
Companheiros
O Canto ou a Melodia do Coração
Lança o teu som no espaço!
Atira o teu grito para o além!
Escuta o seu eco batendo no arco-íris da eternidade!
Porque te escondes detrás de um medo que não conheces? É a tua alma que chora pela libertação!
Ouve! Está atento! Repara agora... Pancadas... algo está batendo na porta do teu coração!
Não ouves? OK! Certo! continuas com o coração fechado!
---------------------------------------------------------------------------------------------------
E agora? Ouves o grito? Sim? Esse grito! É esse! Deixa-o sair e o teu coração abrir-se-à.
Sai de ti o grito de clamor, porque o coração esta fechado para o AMOR. Mas se o teu grito for autentico, a tua vida cobri-se-à de infinitas cores!
O infinito ouviu o teu apelo! Prepara-te para o SOL entrar. Deixa teu coração aberto à alegria!
Solta o teu grito e deixa a alegria tomar-te! Com o coração aberto, o SOL entrará!
Ouves aquele pássaro cantar?
Vês aquela árvore quieta, somente, mexida pelo vento?
O pássaro canta simplesmente. Ele rendeu-se ao SOL, ao infinito. Ele canta pela simples razão de que é o seu modo de receber e dar AMOR.
Vês a árvore quieta, assim como ela recebe o vento, está também pronta a receber a tempestade.
Estar simplesmente prontos para lançar o GRITO e receber o ECO! Eis o segredo!
O pássaro lança o seu grito sem esperar nada de volta e o seu olhar, é o sinal de que o infinito lhe respondeu.
A doçura vem da inocência, da pureza da mente! Um pássaro, uma criança, uma vaca, são iguais em tudo. Espontâneos, puros e inocentes!
Para nenhum destes seres a vida é problema, porque eles gritam e recebem o ECO; eles recebem a vida como ela lhes é dada, sem esperar nada em troca da sua inocência.
Nós estamos sempre esperando algo, cobrando algo em troca!
Cada vez que cantamos é porque algo nos correu bem nesse dia, alguém foi amável connosco, alguém nos deu Amor, então nós cantamos Sempre ... porque há uma razão! Nunca cantamos pela simples razão de cantar. Um pássaro canta até ao último momento, mesmo sob a ameaça de uma espingarda ele canta. E isso é que o torna inocente, feliz e tão belo. A ele nada o impede de cantar.
A nós nada nos impede de chorar, lastimar e ser tristes. Somos o outro lado da alegria !!!
Lança o teu som no espaço !
Atira o teu grito para o além !
E a inocência está na resposta
Nada há de mais belo e puro do que a inocência !
A vida dos Santos, nada mais é do que a cópia constante da vida dos PÁSSAROS !!!
Swami Ananda Rudra
Um Grande Abraço a Todos
Cascais
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Última modificação: Outubro 20, 2008, 16:21:37 pm por Cascais
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maria
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Re: POEMA (O VOO OU A MORTE DO EGO)
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Responder #5 em:
Novembro 09, 2008, 18:30:37 pm »
Olá amigos!
O VOO OU A MORTE DO EGO
Em pleno voo, o pássaro corta o vento com a quilha do seu peito.
Eu vejo-o planando, sereno, navegando pelo imenso azul do tempo.
Um grito de angústia percorre as ruas da cidade.
As portas velhas, gemem num vai e vem constante.
O tempo parou. Ali, o Senhor, é o grito que se escapou de um corpo libertado.
O grito é forte e a cidade treme; um grito que é um misto de angústia, raiva e amor;
é um grito que se transmuta ora numa coisa, ora noutra.
É o símbolo da terra perdida no tempo da ignorância.
Ele corta o ar, passa sobre telhas de uma casa; tudo pára!
O grito retornou ao seu lugar, chegou aonde saíra.
Numa sala deitado, um homem ri! Ri com alegria!
Os seus olhos são bênçãos de um mundo há muito perdido;
o seu rosto mostra que a paz chegou.
Retrata fielmente o estado daquele que se libertou;
daquele que ficou leve;
daquele que perdeu o medo, a raiva, o apego, a hesitação e o desencanto.
Uma leveza, tomou o lugar de tudo isso.
O pássaro desce, numa velocidade alucinante em direcção ao grito,
que estático, perplexo, não reconhece o seu Senhor.
As asas torcem-se, travando a velocidade,
o pássaro deixa-se cair sobre o peito do homem que,deitado, lhe sorri.
A ave pousa levemente o bico sobre o sorriso do homem
e, nos seus lábios, deposita um beijo que é uma canção.
O homem levanta-se, toma o pássaro nas suas mãos
e a sua voz ecoa por todos os campos da Terra:
"Ganhei o reino! Encontrei a minha morada!
Em mim morreu tudo o que obstruía o meu caminho rumo ao Céu!
Meu querido mensageiro!" - disse dirigindo-se à ave:
"Tu que estás aqui, tu que és o reflexo da minha força, da minha conquista, da minha paz,
leva o que resta de mim!!!"
O pássaro assobiou um cântico tão belo,
que a sua beleza se transformou num fio dourado
que saia do seu bico e se estendia até à eternidade.
O homem elevou-se no ar, arrebatado pela beleza do canto
e em pé começou a caminhar pelo fio dourado.
A ave levantou voo e um cortejo se formou.
No ar podia ver-se: Na frente o fio dourado sobre o qual o homem caminhava,
a ave transportava todos ao som de uma doce melodia.
O grito logo mudou de cor, o negro transformou-se num lindo azul
e assim mergulhou no céu infinito, diluindo-se para sempre.
O cortejo afastava-se, cada vez mais no espaço,
cada vez para mais longe, até se perder no eterno infinito sempre presente e aqui!
Swwami Ananda Rudra
Um abraço
maria
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kunti
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Re: POEMA
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Responder #6 em:
Dezembro 27, 2008, 15:02:25 pm »
Citação :
Na Terra entrava no escuro
Do escuro espreitava o céu
Estendia os braços para fora
Quando já mais não podia
A Pereira dava o fruto.
_______________________________________________________-
O Poeta é um creador de Imitações.
Imita o que já existe na Natureza !
E como a simbologia é a linguagem da Alma, (sensível)
O poeta (sensitivo) expressa-se muito suave/mente.
As pessoas acotovelam-se nas ruas à hora de ponta,
embrenhadas nos seus pensamentos / preocupações.
Às vezes quando chegam a casa, nem se lembram de como
atravessaram as passadeiras, ou da massa anónima,
(rostos) que passavam na rua.
O Poeta , com a sua sensiblidade, repara no olhar de uma criança,
no passarinho que apanha uma migalha, e até imaginem, se o
semáforo está verde para os peões,
antes de atravessar a passadeira...!!!
________________________________________________________________
Um dia não percebe o que lhe aconteceu, continua a ir para o emprego,
os colegas não falam mais com ele, senta-se á mesa com os colegas,
e alguém se senta no lugar onde ele está sentado, como pode ser ...
O mundo vira esquisito, está tudo muito confuso, diferente e díficil de compreender...
E aquela dor no peito que não passa ...
_________________________________________________________________
Então ouve uma vóz dizendo :
Posso-te ajudar n'alguma coisa ?
__________________________________________________________________
Quando já mais não podia...
Estendia os braços para o céu...
A Pereira dava (colhia ?) o fruto...
Entrava na
LUZ
...
__________________________________________________________________
Uma coisa boa para descontrair, é
no fim do trabalho
aceitar o convite de um amigo para ir dar um passeio
de biciclete, pelo campo, num bom dia de
SOL.
E depois... como é bom voltar para casa... !!!
_________________________________________________________________
Alguém concorda ? ? ?
_________________________________________________________________
Olá
Pen
!
__________________________________________________________________
Namasté
(
eu sei
que o Deus que vive em mim, é o mesmo que vive em ti )
Kunti
«
Última modificação: Dezembro 27, 2008, 15:05:20 pm por kunti
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kunti
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Re: POEMA
«
Responder #7 em:
Junho 03, 2009, 21:33:00 pm »
Um dia o meu Mestre de Yôga, disse-me para ir para o campo, e
meditar em Silêncio.
Este "eu", não conhecia o silêncio.
Estava "eu" no campo, num dia de Sol , temperatura amena, uma leve brisa
soando nas àrvores, um grilo grilando, umas aves no céu cantando, o som
do mar , mais adiante.
E este "eu", em silêncio, observando a Natureza...
O Único "ruído", era o ruído analitico...
( os Silêncios gritantes, são ruídosos, desarmónicos ).
E à medida que me fui integrando, na Natureza, o ruído desapareceu...
Só o "som" do silêncio... Harmonioso... em paz !!!
Sentir a Vida manifestar-se ...
..................................................................................................
...................................................................................................
Namasté
Kunti
Registado
maria
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Re: POEMA
«
Responder #8 em:
Junho 05, 2009, 15:16:49 pm »
Queridos Amigos!
QUE TODOS POSSAM VER-TE
Ó Cristo, Como é incrivelmente grande o que recebi
E como é insignificantemente pequeno
o que tenho para sacrificar!
Deste-me esta solidão da qual não posso evadir-me
Para que me fosse mais fácil entregar-te tudo.
Que o Teu nome seja santificado
e não o meu!
Que o teu reino se estabeleça
e não o meu.
Que a Tua vontade se faça
e não a minha.
Tu, que estás acima de tudo,
Mas que és também um de nós;
Tu, que estás também em nós,
Peço-te
Que todos possam ver-Te em mim também!
Possa eu preparar o Teu caminho,
Possa eu agradecer por todos os dons,
Possa eu nunca esquecer as necessidades dos outros...
Guarda-me no Teu Amor,
Assim como queres
Que todos sejam conservados no Teu Amor!
Alegro-me porque Deus
Se quis servir dos meus esforços
Para realizar a Sua Obra;
- Não eu - mas Deus em mim!
Dag Hammarskjold
( ex-Presidente das Nações Unidas)
Um abraço
maria
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ajce1962
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Re: POEMA (disse-nos Cristo...)
«
Responder #9 em:
Junho 06, 2009, 03:44:01 am »
Olá
Que poderás ver em parte alguma,estável debaixo do sol por muito tempo?Pensas talvez te satisfazer completamente?Pois não o conseguirás.Se visses diante de ti todas as coisas,que seria senão vã fantasia?Levanta os olhos a Deus nas alturas e pede perdão dos teus pecados e negligências.
Deixa as vaidades para os fúteis;Tu porém,atende ao que Deus te manda.Fecha atrás de ti a porta e chama a teu Jesus amado.
Fica-te com ele em tua cela,porque tanto faz em outra parte não acharás.
Se não tivesses saído,e escutado os rumores do mundo,melhor terias conservado a santa paz;enquanto folgares de ouvir novidades,terás que sofrer desassossego do coração.
Verdadeiramente grande é aquele que a seus olhos é pequeno e avalia em nada as maiores honras.
IMITAÇÃO de CRISTO
Adeus amigos
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