Autor Tópico: Krishna e Arjuna  (Lida 4462 vezes)

Offline Onurb

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Krishna e Arjuna
« em: Julho 22, 2008, 12:24:51 pm »
Olá amigos,

Certa vez, Krishna perguntou ao seu amado arqueiro-discípulo Arjuna:

- Nara*, em sua opinião, o que são os objectos físicos percebidos no reino dos sentidos?

- Arjuna: os objectos são os aspectos grosseiros da energia cósmica. Eles são o poder de maya (ilusão), congestionando as partículas de luz e submetendo-as à exposição do ego em prova.

- Krishna: amado, já pensou que seu próprio raciocínio já é uma congestão do ego? Já notou como os sentidos enganam e distorcem as percepções?

- Arjuna: ó Bem-Aventurado! Explique-me a maneira correta de ver e sentir.

- Krishna: a grande percepção é: os objectos grosseiros também são a expressão do Amor-Luz que a tudo anima. O que é real ou irreal depende muito da referência de cada ser. Quanto mais imatura é a alma, pior sua percepção. Quanto mais consciente, mais dilatada é sua percepção e, consequentemente, sua acção. Prime por uma conduta ética e derrote o vírus da dúvida. Estabeleça bons propósitos no reino do coração e alce a mente ao reino da pura luz. Entre

na carruagem da Paz e seja confiante, meu amigo. Não se esqueça de que o Senhor está com você!

A partir desse instante, Arjuna expandiu a consciência e passou a ver em todos os seres e coisas apenas a expressão luminosa do Senhor dos Olhos de Lótus.



Om Mani Padme Hum



Offline kunti

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Re: Krishna e Arjuna
« Responder #1 em: Abril 02, 2011, 12:22:43 pm »
OM MANI PADME HUM
Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.
O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução da humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio.
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.
Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.
OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento

Cada silaba é ela mesma uma oração
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra dos budas
NI - É oração dirigida à mente dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.
Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru.
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.
As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.
OM MANI PADME HUM HRIH

Offline kunti

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Re: Krishna e Arjuna
« Responder #2 em: Agosto 28, 2013, 20:55:13 pm »

  Aniversário de nascimento de KRISHNA.

 Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo,
no século IV a.C. partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA,
onde ele e sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas,
 tomam contato com a cultura hindu, (em 327 a.C.)
com sua religião, filosofia e o seu panteão de deuses.
 Foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristo-Ungido) surge em grego,
traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita KRISHNA,
o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.
 Milhões de hindus celebrarão numa terça-feira, do dia 28 de agosto de 2013,
a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA,
 o OITAVO avatar de VISHNU, com orações e peregrinações
 principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia,
onde a divindade supostamente nasceu, há cerca de 5.200 anos atrás.
 A festa é conhecida como Janmashtami e relembra e comemora o nascimento de KRISHNA,
um sedutor, brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor e vaqueiro,
 há cerca de cinco mil anos nessa cidade, situada cerca de 135 quilômetros
ao sul da capital indiana, Delhi.
O festival é celebrado no oitavo dia (Ashtami) do Krishna Paksha (quinzena escura)
 do mês de Bhadrapada no calendário Hindu (agosto-setembro).
 Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações,
que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel,
preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).

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    Hare Hare
     
      Om Shanti