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Alexandrina
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Autor
Tópico: Alexandrina (Lida 5192 vezes)
Susana
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Alexandrina
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em:
Abril 09, 2008, 21:45:29 pm »
Este texto foi escrito em 2000, quando tomei conhecimento da vida de Alexandrina, a pobre. Transcrevo aqui por ser um exemplo sublime de uma Transfiguração (como a de Jesus em Cristo), que ocorreu “debaixo dos nossos olhos”, em Portugal, e poucos deram por ela.
A CRISTIFICAÇÃO DE ALEXANDRINA
Eu sou a pobre,
Maria Alexandrina da Costa.
ALEXANDRINA – Pasquale, Humberto. Ed. Salesianas,TURIM, 1957.
INTRODUÇÃO
No local de trabalho troco leituras. Em Maio, aproveitei para entregar os livros de Rampa. Sabia da existência do livro íntitulado ALEXANDRINA. Algumas pessoas conheciam a história, já tinham ouvido falar.Tratava de uma jovem que enfiára um alfinete no peito, e ficara sem comer durante anos.
A fotografia da capa mostra uma jovem deitada, parecia doente, mas feliz. Decidi ler o livro.
O texto do livro é composto a partir do material escrito por Alexandrina, a irmã e pelos Directores Espirituais.
Alexandrina era muito zelosa pela correcção, só admitia a Verdade nos seus escritos, mais tarde saberemos porquê.
Também foram compiladas todas as cartas dirigidas aos vários Directores Espirituais e correspondência recebida, assim como relatos de pessoas que conviveram de perto e acompanharam Alexandrina.
Ainda foram consultados artigos publicados na época, os arquivos das autoridades eclesiásticas.
Existem relatórios médicos dos exames efectuados e os respeitantes ao período de internamento.
Alexandrina tinha imenso carinho e respeito para com a Igreja e os sacerdotes, compreendia perfeitamente o papel que desempenhavam.
Inicialmente ficamos a conhecer quando, onde e com quem viveu.
A vida de Alexandrina segue por estádios de desenvolvimento espiritual. Tem a necessidade de explorar medos, desejos, erros, e desenvolve a consciência para os explusar .
Segue no seu trabalho individual, dá sinais em criança e na juventude de experiências emocionais e religiosas, e a promessa, com o sentir de cada palavra dita, que a compromete com Jesus.
Pelas várias provações e tentações tem a seu lado a família e alguns amigos.
O director Espiritual regista o que mais tarde será a sua biografia.
Tem O encontro com o seu Eu Superior – Jesus.
Sofre a Paixão.
O Matrimónio Místico.
É consumada pelo Amor.
No final, alguns depoimentos e anexos.
SOFRER, AMAR, REPARAR!
Alexandrina Maria da Costa, nasceu na freguesia de Balasar, concelho de Póvoa de Varzim, distrito do Porto, a 30 de Março de 1904, numa quarta-feira de temporal e foi baptizada a 2 de Abril do mesmo ano, era então sábado de Aleluia.
A igreja paroquial dedicada a Santa Eulália, está situada na base dum pequeno monte, na margem esquerda do ribeiro. Diante da igreja ergue-se, num pequeno vale, uma capela, construida em 1832 para defesa de uma grande cruz surgida no solo de modo inexplicável. Nessa capela vigorou uma confraria, que tinha por objectivo promover a festa da Santa Cruz de Balasar.
Alexandrina viveu próximo de um pequeno monte, denominado de Calvário. Era conhecida pela “ Crucificada do Calvário” ou “doentinha de Balasar”.
Em criança, teimosia e vaidade eram os defeitos que encontrava em si.
A mãe chamava-lhe maria rapaz por ser traquina.
Só frequentou a primeira classe.
Tratava-se de uma familia de aldeia, em profundo sentir e viver religioso.
O meio era ideal e protector para a sua última vida. É uma graça de Deus ter o merecimento de nascer numa família profundamente religiosa.
AS CONFISSÕES
Alexandrina encontra em si erros do passado, dos quais se arrepende.
Diz. “ Era meu desejo ver... Nosso Senhor Jesus Cristo, mas encontro em mim desde a mais tenra idade, tantos, tantos defeitos, tantas, tantas maldades que como as de hoje...”.
Por volta dos três anos, “ enquanto a mãe dorme, levanta-se e procura alcançar com a mão o frasco de gordura para aplicar no cabelo. A mãe acorda e grita... deixa cair e cai ela também”.
Perto dos seis anos, “ frequenta a catequese... insiste e fica na classe...” das mais velhas.
Já mais crescida, recebeu, como presente da mãe, um par de tamancos. Ficou tão alegre ao vê-los. Imediatamente foi para o quarto e vestiu a roupa de domingo, ... sentiu-se vaidosa”.
“ Então, disse a mim mesma devo vencer e dominar o medo... Abri e, de propósito com passo lento, passei onde estivera o caixão do meu tio, até ao quarto onde morrera. Desde então não tive mais medo. Tinha-me vencido à minha custa”.
“ Nas reuniões familiares, Alexandrina era a mensageira da alegria”.
“ Algumas vezes, escondida atrás dos muros, arremessava pedras às senhoras que voltavam da igreja”.
“ Um dia tirou à irmã uma camisa de homem que ela acabava de costurar, vestiu-a por cima de sua roupa e assim andou pela estrada a fazer rir a vizinhança”.
“ Com doze anos trabalhava no campo, sente-se extenuada e humilhada”.
“ ...chamei-lhe pouveira”, palavra feia, arrependia-se e pedia perdão.
Cada um identifica em si erros na vida actual, onde tem oportunidade de “ lavar” parte. Outros ficarão para futuras encarnações.
Assim se deduz que para Alexandrina estas confissões eram graves e provocam nela grande sofrimento à luz da sua consciência.
O TRABALHO INDIVIDUAL
Com quarto anos recorda que fica a contemplar o céu.
Sempre gostou de ir à igreja, ver as imagens, adorá-las com flores e cantar louvores.
A tia que vivia doente em sua casa, pede-lhe para rezarem juntas, pedindo a cura. Mais tarde, vem a falecer.
“Quando comunguei, estava de joelhos, fitei a Sagrada Hóstia, que ia receber, de tal maneira que me ficou gravada na alma, parecendo-me unir a Jesus, para nunca mais me separar d’Ele”.
Com 12 anos é catequista da paróquia.
“Na Póvoa de Varzim, afeiçoei-me muito à dona da pensão. Sei que era má, mas quando me presenteavam com uma coisa boa, procurava corresponder... o coração assim me aconselhava”.
Algumas vezes, chorava com pena deles e por não lhes poder valer em todas as suas necessidades. A minha satisfação era dar-lhes aquilo que tinha para comer, privando-me do alimento.
Num sonho viu-se ao pé duma escada que levava ao céu, “mas com degraus tão estreitos que a custo se podia colocar a ponta do pé. Devia subi-la. Mas essa subida foi muito longa e difícil, tanto mais que nada havia a que pudesse apoiar-se. Aos lados da escada, durante o percurso, a jovem via algumas almas que a confortavam, sem lhe poderem falar.
No cimo da escada, deparou-se-lhe um trono, sobre o qual se sentava o Senhor, tendo ao lado a Santíssima Virgem e um céu povoado de santos. Depois de haver contemplado tudo, contra o seu desejo tem de regressar. Desceu e quando chegou abaixo tudo desapareceu”.
Aos 14 anos saltou da janela a uma altura de 4 metros, sentiu uma forte dor de barriga. Atribuiu a Jesus e à Mãezinha terem-lhe livrado de màs companhias.
Aos 19 anos, fica no leito para sempre. Faz promessas a Deus para obter a cura; A sua familia também. Recebe várias vezes os últimos sacramentos. Recupera ligeiramente. Com firme vontade de união a Deus, pede voluntáriamente O Amor ao Sofrimento.
Em peregrinação a Fátima, nasce novamente a prece de cura.
Piora.
Morrem os desejos de cura; volta a ânsia de amar a dor e de pensar só em Deus.
Alexandrina tem o seguinte pensamento: “ Jesus é prisioneiro, também eu o serei”.
Faz a seguinte oração: “ Em Espírito aos Sacrários, Ó meu querido Jesus, queria-vos ir visitar aos vossos sacrários, mas não posso, porque a minha doença me obriga a estar retida no meu querido leito de dor. Faça-se a Vossa vontade, Senhor, mas , ao menos meu Jesus, permiti que nem um momento passe sem que eu vá em Espírito dizer-Vos às portinhas dos Vossos Sacrários:
-Meu Jesus, quero-te amar! Quero abrazar-me toda nas chamas do Vosso amor e pedir-Vos pelos pecadores e pelas almas do Purgatório”.
Ela contou que enquanto fazia estas ofertas começou a sentir um calor abrazador, uma força inexplicável que a elevava acima da terra, enquanto qualquer coisa comprimia interiormente, deixando-a exausta.
“...sentiu um forte convite do Senhor:
- Sofrer, Amar, Reparar ! “.
Em 1934, pelos lábios do próprio Jesus será revelado a Alexandrina e a nós, o porquê da sua misteriosa atracção pela Eucaristia, origem e fim daquele fogo que a consumia, o significado daquele poderoso convite à imolação, ao amor, à reparação.(notas do autor).
O DIRECTOR ESPÍRITUAL
Os caminhos do espírito são misteriosos e perigosos... requer um guia... para nos amparar com sabedoria, prudência e fortaleza.
A irmã Deolinda, num retiro para Filhos de Maria, ... escolheu o Padre Mariano de Pinho... teve notícias da doente e por intermédio da mesma, enviava-lhe “qualquer santinho”.
Dois anos depois, Alexandrina soube que esteve doente, chorou e rezou.
A 16 de Agosto de 1933, o religioso vai a Balasar, visitou Alexandrina, que lhe pediu para a dirigir.
Alexandrina não lhe falou da sua oferta aos sacrários, do calor que sentia, da força misteriosa que a levantava nem das palavras ouvidas como convite de Jesus.
“ Não compreendia nada... pensava que fosse comum a toda a gente”.
Abriu completamente a alma ao religioso e pensou “ sabe tudo... certamente me abandonará...”, foi então que Jesus lhe disse: “ Obedece em tudo ao teu director Espiritual. Não foste tu que o escolhes-te. Fui Eu quem tu mandou”.
Mais tarde se verifica que os Directores Espirituais, como ela os designava, a irão apoiar várias vezes.
TEMPO DE PROVAÇÕES E TENTAÇÕES
“ ... dormia e acordei parecia-me que morria. Penso tenha sido causado pela minha espinha dorsal. Não queria na verdade... perder o juizo”.
O meu sofrimento aumentou muito, agora tomo só liquidos... com uma inchação na boca.
“ Tenho a impressão que as costelas do peito se unem às das costas e me causam aflição tão grandes que não sei como estar.
Nada dizia a ninguém, para não preocupar a familia. Só confiava ao seu diário.
Passou seis anos em privações pela perda dos bens da familia, a mãe generosa era fiadora.
“ Eu estava contigo, não te abandonei, tenho estado a observar o caminho que tu seguirias sem a voz do teu Jesus. Mas, ainda não estou satisfeito, quero mais”.
Naquela hora... não ouviu mais nada daquilo que sucedia à sua volta. Quando se deu conta que melhorava... caiu sobre ela uma tristeza... As dúvidas de estar enganada não só sobre aquele particular, mas sobre tudo aquilo que NSJC lhe tinha dito antes, foram insuportáveis.
Perto do fim de Abril de 37 tive uma crise que me levou às portas da morte. Principei a vomitar de dia e de noite, nada conservando no estômago. Nos 1º dias fiquei em profunda prostração. Não conhecia as pessoas, não tinha fome, nem sede.
Em 38, voltaram os vómitos de sangue, e foi assaltada por uma sede devoradora. “ Dai-me àgua, pipas de àgua, parecia-lhe arder, nada a saciava.
Começei a sentir cheiros horrorosos até ao incrível!
Alexandrina não podia ouvir a palavra pecado ou pecador sem que fosse repercurtir na sua alma com um sentimento de horror, e sofrendo-o também no seu corpo a ponto de termer e saltar como se estivesse sob a acção de fortes correntes eléctricas. ( o que não acontecia com a palavra incluida na oração Avé-Maria).
S. Pedro adverte por isso enérgicamente todos os cristãos “ sede sóbrios e vigiai, porque o demónio, vosso adversário, ...resisti-lhe fortes na fé...
“Eu beijava o crucifixo e a voz continuava... beijas esse malvado”. O crucifixo foi encontrado 2 anos depois enterrado no jardim. Em 45 desaparece a estatueta de metal de N. Senhora... alguns anos depois, com amolgaduras causadas por dentes.
“ ... agradece a esse objecto de superstição... Não é que eu o tema, mas odeio-o.
“ aproximaram-se, então outros seres vermelhos, que eu não sei descrever, e ouvi estas palavras “ se eu quisesse não te deixaria dormir”
Lembro-me que nesse dia, celebrei lá Missa e ofereci sem préviamente a avisar a ela o Santo Sacrificio em 1º intenção para que NSJC a livrasse daquelas vexações diabólicas. No fim da Missa, aproximei-me do seu leito e declarou-me ela, sem mais:
“NSJC, disse-me que não podia conceder o que V. Rev. Lhe pediu precisa destes meus sofrimentos para acudir aos pecadores”.
Interroguei-a então, mas o que é que eu pedi a NSJC?, respondeu-me, naturalmente que me livrasse destes ataques...
Consegue ultrapassar as provas de debilidade física, necessidades económicas, provas mentais... resistindo preseverante na mesma intenção:
- SOFRER, AMAR, REPARAR!
O SANTUÁRIO INTERIOR
Desde aquele dia, Jesus apresentou-se-lhe sob vários aspectos...
Para corresponder a tanto amor... “ tomei um alfinete... espetei-o no peito”, escreveu com o sangue..” seja tal o meu amor que morra abraçada à Cruz”.
E Jesus lhe responderá “ Sim, tu morrerás de amor, porque vives de amor” (21-2-1938).
Com certa frequência, mas especialmente nos êxtases, Alexandrina com palavras...
Seja a minha morada
Viver na Eucaristia
E viver no Vosso Amor
Toda a minha alegria!
Jesus pede-lhe oração “ Não te abandones ao sono...”
“.. lá podes servir-Me como vítima pelos pecados do mundo, neste tempo, em que o mundo se revolta contra Mim e contra a minha Igreja”.
“ Os meus sofrimentos aumentam sempre mais, mas eu não temo, porque o meu Jesus sofre comigo...”
“ No momento em que me sinto acariciada pelo Senhor... que louca eu fui por não ter amado sempre Nosso Senhor”.
(4-10-1934) “ Escreve que Eu quero que se pregue a devoção aos sacrários, quero que se acenda nas almas a devoção para com estas Prisões de Amor..”.
“ A tua coroa é mais rica que todas as pedras preciosas do mundo. É adornada com os teus sofrimentos e com as almas dos pecadores que salvaste. O teu lugar está preparado muito alto”.
“ sobre aqueles que te são queridos e sobre quantos “ invocarem o teu auxílio, deixarei que tu mandes uma chuva de pedras preciosas. Dar-te-ei tudo aquilo que me pedires... Aquilo que serás no Céu, perto de Mim, Eu o sei, e a seu tempo, também tu o verás” ( 21-11-1938 e a 30-4-1941).
Os colóquios com Jesus que por sua natureza deviam inundá-la de doçura, tornam-se dolorosos serão assim até ao fim da sua vida, mesmo depois do matrimónio espiritual com o Esposo.
Mantém estes colóquios com Jesus e sua Mãe, durante 5 anos.
Verifica-se ao longo da leitura uma sintonia/coerência entre o que é pensado/dito pela Alexandrina e o que é transmitido pelo Alto.
Como se ambos pertendessem dizer a mesma coisa, ou, o que o Alto pretende dizer é o possível através do veículo de Alexandrina.
(continua...)
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Susana
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Alexandrina, a pobre, II
«
Responder #1 em:
Abril 09, 2008, 21:50:41 pm »
A PAIXÃO DE ALEXANDRINA
... recebeu a Sagrada Comunhão ( Jesus).
Lutou consigo mesma durante dois dias e pediu à irmã que escrevesse o que lhe ditasse. Confundidas as duas mal falavam: “ Dá-Me as tuas mãos, que as quero cravar comigo, dá-Me os teus pés...”
O Director mandou-a escrever tudo... não lhe disse que eram coisas de Deus”.
Depois do meio – dia de 3 de outubro de 1938, vem NSJC a convidar-me assim “ Olha minha filha, o calvário está pronto. Aceitas?” Senti que Ele me acompanhava um pouco no caminho, e depois senti-me sózinha, enquanto o Senhor estava sobre o Gólgota, em tamanho natural, cravado na cruz. Percorri todo o caminho sem O perder de vista: era junto Dele que eu devia chegar.
“Alexandrina: - tenho medo aproxima-se a hora.
O olhar foi-se amortecendo até à 13 horas e 8 minutos da tarde se lhe encerraram as pálpebras ( meio dia solar ). Entra em êxtase.
Minutos depois, isto é às 13h e 10m – manifesta sinais de maior inquietação e, ainda na cama, gesticula levemente estendendo a mão esquerda em atitude de afastar um adversário.
O êxtase durava 3h e 30m.
Não ouvia e via senão aquilo que lhe era dado a contemplar na Paixão de Jesus.
Obedecia ao seu director ou delegado a ordens explicitas e mentais.
13h e 12m - solta gemidos da afição, volta-se para o pavimento do quarto e desprendendo-se da roupa da cama, cai de joelhos, num movimento rápido ficando debruçada no soalho. Encontra-se em espirito no Jardim da Oliveiras.
1ªfase da agonia
13h 14m às 13h e 25m
- “ Não pudeste, durante uma hora vigiar comigo? Vigiai e orai para não cairdes em tentação”.
2º fase da agonia
13h e 27m às 13 h e 38m
Médicos enviados pela autoridade eclesiástica no intento de verificar qualquer fraude fizeram exames e punções.
Assiste à luta de Jesus com o tentador e passa as aflições que o Salvador padeceu.
Convulsões, ajoelha-se aflita. Levanta-se e vai sentar-se aos pés da cama e repete as palavras que ouve do Salvador: Vigiai e orai, ...a hora é grave.
Regue as mãos ao alto e reproduz as palavras de Jesus:
-Meu Pai, sacrifica-me, mas salva o mundo... o mundo que é teu!
3º fase da agonia
13h e 43m às 14 h e 6m
“ ... rola-se de novo, aflita, no sentido da porta, e, afastados os cotovelos, apoia a cabeça nas tábuas do soalho. Fica assim algum tempo, em silêncio.
“ Ergendo as mãos para o céu, repete as palavras que ouve pronunciar a Jesus, dizendo: - Meu Pai, Eu quero salvar o mundo. Imola-me em cada momento . Eu quero dar o meu sangue pelos homens. Não me poupes ao sacrifício.
Nesta altura, a vidente cruza as mãos no peito e inclina-se , como a perscrutar o que se passa nas trevas. Vê ao longe os soldados, com Judas á frente, e chama pelos apóstolos. Senta-se na cama, onde toma leve repouso. Em breve, porém levanta a mão esquerda em atitude de repulsa e, ao sentir os soldados que se aproximam, exclama para os discipulos:
-levantai-vos, que é chegada a hora. Vinde dai, e vamos.
Reproduz as palavras de Judas: - salve, Mestre... E ouve com repugnância o beijo do traidor. Com a mão esquerda faz sinal aos soldados, caidos por terra.( Jesus poderia, mas não o fez) Ao ver, porém, o Senhor preso, oferece, ela também, as mãos aos...
Em casa de Anás e Caifás
“ Quando Jesus é levado para a casa de Anás, exclama:
-Todos me abandonaram, até os que eram meus amigos! ( pensamento de Jesus)Palavras que Alexandrina reproduz com expressão de intensa amargura.
Quando o salvador foi arrastado numa parte do trajecto, a vidente, seguindo-lhe os passos, deu algumas voltas no quarto, a muito custo , e de joelhos. ( Alexandrina estava paralisada na cama à excepção nos êxtases) Referindo-se a Anás, Alexandrina pinta o retrato moral deste Principe dos Sacerdotes, dizendo: - É velho astuto... velho e soberbo. É o mesmo a quem Jesus, pregando no templo tantas vezes confundiu.
Presente Jesus no tribunal, ela sentada no pavimento do quarto, toma a atitude de tudo escutar atentamente e repete as palavras do Salvador. – Eu ensinei na sinagoga e no templo... Para que me perguntas? Interroga aqueles que ouviram o que lhes preguei...
Às palavras do soldado: - Assim , respondes ao pontífice! Alexandrina erguendo-se, dá com a mão direita uma violenta bofetada na face esquerda dela.
Ao ser levado para o tribunal de Caifás, Jesus, deparando com Pedro, diz-lhe assim: - Pedro, juraste-me fidelidade. Eras o meu disciplo mais querido, o amigo do meu coração. O teu arrependimento há-de te fazer outra vez meu.
“ No tribunal, depois de interrogado insidiosamente por Caifás, diz-lhe Jesus: - Mas quão longe estás de ver a luz!”
A vidente reproduziu estas e as anteriores palavras do Salvador sentada no soalho e voltada ao poente, como alguém que tudo está observando à distância.
Contrariado e aborrecido contra a falta de provas contra Jesus, Caifás exclama, voltado para os colegas de tribunal: - temos que acabar com este homem, quanto antes!
“ Foi então que dirigiu a Jesus a pergunta: - És tu o Cristo, Filho de Deus?
“- Tu o dizes, Eu o sou...”
Da casa de caifás , Jesus é levado para o tribunal de Pilatos, e de lá para Herodes, trajecto seguido pela vidente, arrastando-se de joelhos em volta do quarto.
Ao regressar de Herodes, para a casa do procurador romamo, Alexandrina reproduz a seguinte reflexão do Salvador:
- Ser tratado como louco pouco importa se tenho almas para salvar!
“ No tribunal de pilatos, a vidente repete as palavras pronunciadas pela multidão, entre elas as seguintes: - Crucufica-o! Crucifica-o!
E as de Claúdia ao Governador:
- Não haja nada entre ti e este justo!
1º momento de flagelação
14h e 24m
Quando Jesus era levado para a coluna a vidente dirige-se para junto do leito, e nela apoia as mãos. Ao ver Jesus flagelado, recebe sobre ela golpes vibrados no Senhor, vendo-se quanto ela sofre, pelas convulsões violentíssimas produzidas pelo azorrague ( Flagrum) e pelos gemidos angustiosos que lhes escapou dos lábios.
2º momento de flagelação
O segundo grupo de carrascos vem substituir os primeiros fatigados de tanto flagelar. Os golpes vibrados em Jesus, já horrivelmente torturado, vêm atingir também a martirizada Alexandrina.
O Senhor , no meio do tormento fita os olhos no céu e exclama: - Por teu amor, Óh Pai, eu quero e abraço a tua Cruz!
“ Nessa altura, ouvem-se dos lábios de Alexandrina suspiros dolorosos que se prolongam, manifestando, a seguir, sintomas repulsivos de vómitos que, explica no fim - é a impressão que ela sente do ódio dos judeus que, no rancor para com Jesus, iriam até ao ponto de lhe arrancar as vísceras”.
“ A vidente suspira de novo e reproduz as palavras do Salvador, no meio da tortura:
-Pai, por ti e para te dar as almas!
3º momento de flagelação
14h e 32m
Os golpes vibrados no Senhor, alongando-se até à piedosa vidente, obrigam-na a contorcer-se de dor, no meio de pungentes gemidos. Jesus exclama de novo:
-Por ti, Ó Pai... e por teu Amor!
4º momento de flagelação
14h e 36m às 14h e 38m
O Senhor é de novo flagelado...
Pai é por ti e pelas almas!
5º momento de flagelação
14h e 39m
Continuando a flagelação do Senhor, sofre ela, de novo, violentos convulsões em todo o corpo, e cai torturada de encontro ao soalho. Em breve , porém ergue-se e volta, fatigadíssima, a sentar-se no chão, entre a irmã dela e o leito, a quem se encosta. Erguendo-se os olhos ao céu, repete o que ouve da boca de Jesus:
- Meu Pai, meu Pai, quem não há-de amar-te?
Termina assim a flagelação nas costas do salvador.
Não sofre. É um alívio que Jesus lhe dá, para aguentar o resto da Paixão.
Alexandrina afirma-nos que algumas vezes Nossa Senhora lhe aparecia a dar-lhe alívio e infundir-lhe força para suportar aqueles martírios.
No final, desprendido da coluna, é Jesus atado de costas, para ser flagelado no peito.
14h e 41m – A vidente sofre por 3 vezes mais flagelos e solta novos gemidos de aflição. Aos golpes do flagrum no Senhor passa ela por violentas convulsões, tais são os ferimentos que, de Jesus, vêm até ela.
14h e 44m – terminado, cai no chão apoiando a cabeça na cama.
14h e 45m – acompanhando o Salvador, em Direcção ao lugar da Coroação, dirige-se ela de joelhos até junto da parede do quarto e senta-se toma parte nos tormentos do Senhor, recebendo místicamente a Coroa de Espinhos. Sofre e geme aflitivamente com Jesus. A cabeça treme-lhe com a agudeza das dores, sempre que os espinhos são cravados na cabeça do Salvador. Durou 28m.
Não era uma coroa mas um capacete, tal como o Jesus do Santo Sudário de Turim.
15h e 13m – Ao serem impostos a Jesus o madeiro da cruz ouve estas palavras pronunciadas pelo Salvador, no momento em que Ele passava diante do Governador romano:- Pilatos, eu terei compaixão da fraqueza da tua alma...
15h e 21m – Alexandrina leva com o Salvador a Cruz aos ombros e de joelhos vai seguindo o Mestre.
Cai pelo 1º vez
15h e 25m – a vidente acompanha a Jesus, na primeira queda, batendo ao cair com a fronte de encontro ao soalho. No momento de arrastarem o Senhor, pois levavam Jesus de rastos, puxando-lhe os soldados pelas cordas que O prendiam. A vidente arrastou-se também no soalho para voltar de novo a tomar a cruz.
O Director espiritual perguntou o peso da cruz, recebendo um resposta teológica. “ A minha cruz tem um peso mundial.
Cai pela 2º vez
15h e 28m – Ao assistir à segunda queda do Salvador, Alexandrina, caindo também sofre uma dolorosa contusão ao bater com a fronte no soalho. Tal como o Senhor arrasta-se ela de novo até junto da porta do quarto para lá retomar a parte da cruz que o Esposo Celeste lhe envia.
“ Jesus, outra vez a caminho do suplício encontra-se a sua Santa Mãe e Alexandrina erguendo-se repete as palavras que ouviu pronunciar a Jesus: - Minha mãe, o meu Coração fica ligado ao Teu...
Alexandrina narrava-nos o que Jesus sentia e ela com Ele: “ obrigado pelos soldados a separar-se da mãe prosseguia enquanto olhos e coração como ligados por fortes cadeias aos da Mãe, parecia que me fossem cruelmente arrancados, aumentando-me a agonia daquela subida.
Cai pela 3 vez.
A vidente cai e magoa-se ... Foi só depois da 3º queda do Salvador que intimaram o Cireneu a levar a Cruz.
O Salvador ia descalço e por terra pedregosa. Foram os esticões propositados das cordas, que os carrascos empunhavam, que o fizeram tropeçar e cair.
O Senhor já no calvário tirava as vestes.
Apresenta a mão direita.. Os principes dos sacerdotes e o povo blasfemavam dizendo para o salvador: - Se és tu o rei dos judeus, desce dessa cruz.
“ Jesus pronunciava neste momento as seguintes palavras, que a vidente repete com suave amargura:
-Meu Pai perdoai-lhes que não sabem o que fazem.
“ Como Gestas, o mau ladrão, blasfemasse também Dimas constituiu-se advogado de Senhor , dizendo para o outro ladrão: - Nós estamos aqui em castigo dos nossos crimes. Este, porém olhando para Jesus nenhum mal fez.
“ Alexandrina repete, a seguir com voz melodiosa, as palavras do Senhor, quando disse para o bom ladrão:
- em verdade te digo hoje estarás comigo no Paraíso.
- “Levantando os olhos ao céu a vidente continuou reproduzindo o que ouviu ainda da boca do Salvador a respeito do bom ladrão:
- Pai, quero que onde Eu estou ele esteja também e que o Meu reino seja o reino dele.
15h e 37m – No meio de atrozes sofrimentos Alexandrina continua estendida de costas no chão de braços abertos pregada naquela cruz...
interrogada sobre o formato da cruz – Y – relembra a cruz usada para os escravos como suplício.
Perguntou-se-lhe ainda porque é que enquanto a cravavam na cruz, estendida dolorosamente os dedos para tocarem os pulsos e não as palmas das mãos. Resposta: - Porque NSJC não foi cravado nas mãos, mas nos pulsos”.
Logo que Alexandrina ficava cravada girava por alguns instantes de bruços, e depois ficava colocada na sua posição de costas. Explicava “ porque naquele momento voltam a cruz de Jesus para rebaterem os cravos”.
- Mulher, eis aí o teu filho!
- E para João: - Eis ai a tua Mãe!
15h e 40m – Meu Pai porque me abandonas-te?
Ao ouvir a palavra, tenho sede nada diz, mas leva aos lábios os 2 dedos apontador e polegar da mãe direita em sinal de fogo que lhe devora as entranhas.
15h e 50m novo gemido
Tudo está consumado!
A respiração fica por momentos suspensa, o peito dilata-se...
Nas tuas mãos , Ó Pai encomendo o meu espirito.
Custava-lhe a presença de estranhos. Pediu para não ficar com marcas, uns dias depois desapareciam com facilidade.
NOTAS DO AUTOR DA BIOGRAFIA
O Padre Alberto Gonçalves Gomes, Pároca de Travassos ( Braga ) desde 42, foi o confessor da doente. Com grande sacrifício sobretudo no periodo da guerra 39/45.
Em Junho de 1944, por convite insistente de pessoas movidas de compaixão pelo abandono em que a Alexandrina tinha sido deixada, através de circunstâncias... chegava a balasar um Padre salesiano.
Alexandrina, por seu lado, ...ao Padre Salesiano ...pedia para a tornar participante das suas orações e sofrimentos, ...e pelo qual se sentia compreendida. Dizia como não o devo fazer?, se é V. Rev.ª o meu 2º director!
Este não deu importância à frase e pediu entrevista ao padre Pinho
Fica por sua conta confio-lha plenamente. O senhor lhe concederá luzes para a guiar.
Tendo em seu poder os apontamentos ...para não sobrecarregar o trabalho de Deolinda, que não compreendia a tarefa importante de Alexandrina ...algumas vezes chega a deitar-se no chão adormece, acorda , olha para mim , e diz-me “ que nos importa a nós tudo isto?
Jesus lamenta algumas vezes a ignorância de certos sacerdotes a respeito do que é Sua vida nas almas, e como desejaria que estas se lançassem a cultivá-la.
“ São tantas as almas que andam para trás diz-lhe Jesus no dia 15-10-44, muitas logo no início, muitas não chegam a metade do seu caminho. Querem tudo e não me dão nada, querem reparar sem imolação e sem sacrifício.
Aviso-te ... para que sejas forte em suportar a tua cegueira e o teu sentir por causa da Minha separação de ti Quero ceder o lugar àquele que virá dar-te um pouco de conforto dou-lhe o lugar, mas fico sempre.( 4-1-46).
Drama de Alexandrina e do P. Salesiano desabafo da enferma Os meus Directores parece que me estudam o meu caso com dúvidas . Não deveria também eu duvidar? Não serei uma iludida ...?
Quantas vezes aflorou aos sábios do sacerdote esta oração:
“ Senhor, em que mãos depuseste vós, o governo do vosso reino?
A própria familia muito refractária à popularidade, especialmente nos últimos tempos, viu-se impotente para deter o afluxo avassalador de multidões, que queriam a todo o custo ver a “ doente”. Foi preciso recorrer à policia.
Devemos acrescentar ainda o sucedido em 4 de julho de 40. a Europa em guerra com toda a vemência da alma e com a oferta de si própria... Alexandrina suplicará ao Senhor que poupasse ao menos a sua pátria.
Jesus teve pressa em responder-me 2 Pedi e recebereis. Pedi com confiança. Portugal será salvo. Mas ai dele. Se não corresponde a tão grande graça. Confia é Jesus quem o diz e não engana. Então morreríeis de dor por O tterdes ofendido!
Não pequeis, não pequeis! Jesus nos vcriou, Jesus é Pai.
Sou a pobre ,20-7-47
A 5 de Fevereiro 45 em conversa com o director a alexandrina dizia-lhe estas palavras, que o mesmo anotou logo para conservá-los de modo mais exacto: “ Sinto uma grande união com os salesianos e com os cooperadores do mundo inteiro. Quantas vezes olho para o meu diploma e ofereço os meus sofrimentos unida a todos eles, para salvação da juventude.
(Cont...)
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Susana
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Alexandrina, a pobre, III
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Responder #2 em:
Abril 09, 2008, 21:52:25 pm »
A MORTIFICAÇÃO DOS SENTIDOS
Ficará inesquecivel na vida de Alexandrina a semana santa de 1942, que assinalou o inicio do seu misterioso jejum.
Depois de 4 anos de paixão
De facto no dia seguinte não teve a Paixão, mas N S J C falou-lhe por 3 vezes e numa delas assegurou-lhe “ Não temas porque não tornarás a ser crucificada.
Lever-te-ei depois para o céu comigo. Vais comigo, direitinha e com a tua Mãe querida”
Naquela 6º feira 27 de Março de 1943 alexandrina começou o jejum absoluto.
A sagrada comunhão será durante mais de 13 anos até à sua morte o seu único alimento. Somente água mineral caso contrário vomitava com dores horriveis.
O meu corpo parece uma massa
Visões celestes...
Eu já não posso viver na terra
Relembrando a Paixão estima-se uma coisa sómente quando se perde. Se a tivesse agora, abraca-la-ia com um abraço eterno e parece-me que nunca mais me destacaria dela.”
Suspiro ,morro, e ardo em ânsias de ir saciar-me com alimentos celestes”
E a fama não ficou na aldeia. Correu longe.
“ ás 2h e 3m da tarde entraram no quarto 5 homens respondi com firmeza porque a verdade tem um só caminho mas é verdade que não come mesmo nada?
Recebo a comunhão todos os dias ficaram em silêncio e retiraram-se E porque não come’
Não como, porque não posso, sinto-me cheia, não tenho necessidade de comer, mas sinto saudade da comida.
Aceitei mais um exame médico
Entrou na casa de saúde às 20 h de 10 de junho foi imediatamente assistida e vigiada por um grupo de pessoas de rara probidade, incapazes da minima venalidade.
Todas com algumas noções de enfermagem mas não profissionais, completamente livres, sem interesse pecuniário, prontas a assistirem à doente, a passarem as noites com ela, tendo sempre a chave do quarto em seu poder. Nenhuma pessoa além destas tocou na doente ou lhe fez as limpezsa ablusões com alcóol por causa dos suores e dos raros vómitos, não havendo evacuações... foram escolhidas pela sua incredulidade em relação ao caso Dr. Gomes Araújo
Serviu-se de quantos meios tinha ao seu alcançe e com interrogatórios intermináveis e torturantes, para me levar a desanimar julgando que tudo isto quanto se tem passado em mim, fosse influência humana e não de Deus.
Convença-se menina dizia ele que Deus não quer que sofra já não tem recompensa pelo que tem sofrido
Tinha aos pés da minha cama um retrato da pequenina Jacinta, que me mandaram para lá. Eu olhava-a com amor, e então já sem temer que as vigias contassem ao médico, dizia assim querida jacinta tu tão pequenina soubeste o que isto custa ajuda-me lá do céu onde estas só o auxilio do céu só as oracções de almas boas podiam ser a minha força, para subir tão doloroso calvário e suporta o peso de tão pesadíssima cruz
Quando a minha irmã vinha por sua vez a dar-me o jeito na cama, 2º o médico permitia, a vigia acendia a luz abria a porta e punha-se a par com a minha. Logo que a irmã se retirava fingindo compaixão e cuidados pelo frio que eu podia apanhar descobria-me mais para ver se alguma coisa me tivesse deixado debaixo da roupa. Eu compreendia muito bem e abria os braços sobre as almofadas , para ela ver melhor, fingindo não compreender.
Na véspera da partida... foi visita por 1500 pessoas um dos policias pôs-se ao meu lado e até ficou todo o tempo passem, passem
Eu fiquei humilhada, abismada e cansadissima com nojo de mim pelos beijos e lágrimas uma estima que não mereço
No m~es de Outubro terão lá em Balasar a minha visita não como médico espião mas como amigo, que as estimo
Beijei a mão reconhecida do Dr. Gomes de Araújo e agradeci todos os cuidados que tivera para comigo, e fiz isso com toda a sinceridade, pois sabia muito bem que, embora tivesse sido àspero para comigo, mostrou toda a seriedade com que devia ser tomado omeu caso
Com 38 anos
Durante o seu internamento conservando-se o seu peso, temperatura, respiração, tensões, pulso, sangue e faculdades mentais sensivel mente normais, constantes e lúcidas e não havendo durante esses 40 dias nenhuma evacuação de fezes nem a minima excreção de urina.
Gomes de araujo,Carlos alberto de lima, manuel augusto dias de azevedo
O MATRIMÓNIO ESPIRITUAL
Quando a alma se sente uma habitação da SS. Trindade, quando nela mesma experimenta tal transformação, como se fosse tornada deiforme e está gozando um ceú antecipado, está pronta para o Matrimónio Místico com o Esposo Divino.
Enquanto alexandrina falava, o Director Salesiano escreveu:
“ Foi 6ª feira, fiquei como junto de Jesus, o qual me estendeu a sua mão divina. Fechou a sua direita na minha, pondo-me a esquerda sobre o ombro. Diante de nós havia uma taça como acontece nos matrimónios e ouvi como uma bênção de núpcias que descia do Alto. Estava por cima o Espirito Santo que nos uniu, era o Eterno Pai. Esteve também presente a Mãe do ceú.”
O calor ia abrasando sempre o meu peito, 13-7-45.
25-12-53, durante um extase a que assistiram 50 pessoas, e que foi gravado Alexandrina é consolada no seu tremendo martírio pelo gozo da Trindade Augusta que a enche de luz, a abençoa, encarregando-a de transmitir uma benção ao Pontífice “ Bem-amado” e a várias outras pessoas.
O quarto pareceu transformado num ceú, correram lágrimas em todos os presentes. Ela ouve do Eterno Pai estas palavras, que sela o aperfeiçoamento da obra: “ esta é a nossa filha bem amada, em quem foram sempre postos os nossos olhos”. “ Queria desaparecer de tal modo no amor de Deus, que quando os homens me procurassem não mais me encontrassem”.
Como todos os místicos, alexandrina, depois da celebração do seu matrimónio espiritual foi como que apossada por uma chama de zelo, e lançada, contra toda a inclinação e gosto pessoal.
(Fim)
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