Autor Tópico: A PASCOA  (Lida 3063 vezes)

Offline maria

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A PASCOA
« em: Março 20, 2009, 00:34:14 am »

OLÁ AMIGOS

O aramaico era a língua que se falava no tempo de Jesus naquela região, e a Páscoa em aramaico quer dizer "FASE", transição. Para nós chegarmos a esta explicação, temos de ir atrás, ao primeiro livro da Bíblia, que é o "Génesis" e vemos então como é que o povo hebreu tem deambulado, ao longo de tantos anos, de país para país, sem ter Pátria própria, e como é que se chega ao significado da Páscoa.

Após o dilúvio, em que Noé construiu aquela arca por ordem, supostamente de Deus, metendo-lhe dentro pares de animais, a mulher e os filhos, Noé desembarca em terra firme e então começa o desenvolvimento, a multiplicação da sua própria familia e dos seus filhos. Um desses descendentes foi Abraão.

A historia começa então com Abraão que vive em UR, na Caldeia, e segundo a Bíblia, Abraão recebe uma mensagem do Senhor - sem dúvida a mensagem de alguém Iluminado e Esclarecido, não necessariamente de Deus, porque nós já temos estudado este assunto e sabemos que Deus não fala directamente com nenhum ser humano, porque Ele não é um homem, uma entidade que fale - portanto, tudo isto se passa, supostamente, com Mensageiros Iluminados.

Assim, Abraão recebe ordens para descer da Caldeia, onde residia, e avançar com a família. Esse Mensageiro Celeste promete-lhe que o conduzirá à terra que será a deles, a Terra Prometida.

Eles foram-se fixando aqui e ali, onde a terra dava para cultivar, onde podiam ter rebanhos, multiplicando-se os animais outrora recolhidos na Arca e Abraão acaba por descer da Caldeia em direcção ao Egipto. Começa a trabalhar a terra, torna-se um lavrador próspero, cria rebanhos e começa a ter necessidade de pessoas para o ajudar, aparecendo assim os escravos.

Entretanto, aproxima-se da zona de Sodoma e Gomorra, mas as guerras sucediam-se sempre naquela zona - não é só de agora que o médio oriente sempre esteve em guerra, mas já desde o 1º Livro da Bíblia, o "Génesis". E, isto passa-se por volta de mais de 600 anos antes de Cristo.

Havia ali vários reinos pequenos, e os reis disputavam entre si aquelas terras. Abraão soube que havia uma investida de guerra entre esses reis que eram, não crentes num Deus único, em que Abraão já acreditava.

Esses povos faziam celebrações no começo da Primavera, sacrificavam aos deuses, para que as colheitas fossem boas, normalmente e até não só pessoas e animais, mas também valores materiais, ouro, etc., numa festa perfeitamente pagã, porque eles acreditavam que havia vários deuses e, portanto, oferecendo-lhes sacrifícios os deuses eram bons para com eles e as colheitas eram boas.

Esta festa do início da primavera repetia-se depois no outono, para agradecer, então, as colheitas terem sido boas, e também com vista às vindimas.

Entretanto, Abraão tem conhecimento de que esses reis pagãos estavam a conquistar muitas terras já próximo dele, arma um exército com os próprios escravos, e vai reconquistar uma parte daquela zona em que ele vivia.
Consegue reconquistar uma séria de terras aos reis pagãos e regressa à sua zona. Quando vem regressando, vem ao seu encontro um Rei chamado Melquizedec, que já era crente no Deus Único em que Abraão acreditava (que actualmente é considerado um dos Senhores do Carma), vem ao seu encontro para lhe dar as boas-vindas pela sua vitória sobre os reis pagãos.

Quando Melquizedec se aproxima, dá a Abraão pão e vinho para eles se alimentarem depois de terem feito o esforço daquela batalha e, aqui entra o primeiro símbolo do pão e do vinho, que não tem aqui nenhum significado especial, mas apenas que era uma maneira de eles poderem transportar um alimento, em distancias grandes que não se deteriorasse. Pão e vinho para alimentar os escravos que eram os soldados de Abraão.

Melquizedec era um sacerdote já da religião do Deus único, e quando dá o pão e o vinho àquele pequeno exército, Abraão oferece-lhe o dízimo do espólio recolhido da conquista aos reis pagãos. Aqui, aparece pela primeira vez o símbolo do dízimo, a décima parte do espólio .

Melquizedec, porque era um sacerdote e um mago já bastante evoluido, aceita a ideia do dízimo mas recusa o espólio, porque ele não pretendia recolher nada do que os outros tinham ganho, queria apenas ter um gesto de solidariedade com Abraão que também já acreditava no Deus único.

Aquela zona, portanto, fica reconquistada e começa-se a propagar a ideia do Deus Único, mas era uma ideia ainda muito fechada. havia ainda muito paganismo. Então, numa determinada altura, Abraão adormece e vê o tal Mensageiro Divino que lhe diz: " Os teus descendentes habitarão como estrangeiros uma terra que não é a deles e serão escravizados durante quatrocentos anos". Assim nasce o povo hebreu.

Deus faz então, uma aliança com Abraão e dá-lhe uma porção de terra que vai desde o rio Nilo até ao rio Eufrates, que é a parte oriental do Egipto e a parte ocidental da península da Mesopotâmia .
Aquela zona, com o canal no meio, constitui então o reino que Deus dá a Abraão e ao seu povo para ali residir mas, para que houvesse um sinal dessa aliança, todas as crianças do sexo masculino passariam a ser circuncidadas ao seu oitavo dia. É o sinal na carne da aliança que Deus fazia com Abraão, e assim nasceu a circuncisão dos hebreus.

Eles começam então a multiplicar-se extraordinariamente no Egipto  e também na Mesopotâmia, mas esta estava um bocado desguarnecida de reis, e é no Egipto que nos interessa. o Egipto é regido pelo Faraó e, é no Egipto que eles começam a multiplicar-se cada vez mais, e de entre essa descendência surge um homem chamado Jacob.

Esse homem, Jacob,que também era, digamos, um Iluminado, tem uma vez durante toda uma noite uma luta tirânica com um Ser que a Bíblia não descreve e, dessa luta com Alguém que lhe apareceu, e de que não há descrição exacta, (mas pressupõe-se uma luta física), Jacob sai vencedor mas fica coxo, razão pela qual os hebreus ainda hoje não comem a parte grossa da coxa dos animais.

Então de manhã, esse Ser Divino diz-lhe: " A ti que venceste porque lutaste toda a noite com um Ser superior a ti e saíste vencedor, eu dou-te o nome de Israel (porque Israel quer dizer:" O lutador com um Ser Celestial".)
E assim surge o nome do povo Israelita: Isto é, possivelmente, uma explicação mítica do nome de Israel, mas é a única que consta na Bíblia.

Portanto, os israelitas vão-se multiplicando cada vez mais no Egipto e o Faraó, a certa altura, vê que eles são mais numerosos e portanto mais poderosos do que os próprios egípcios. E o Faraó tem medo que, se houver uma revolta ou uma invasão de reis estrangeiros, os israelitas, sendo mais numerosos do que os egípcios, se pegarem em armas, dominarão os próprios egípcios. E começa então a grande opressão do povo hebreu: São escravizados, sacrificados, até, são oprimidos a mando do Faraó para que eles nunca consigam ter poder, já que são mais numerosos, para nunca pegarem em armas contra o próprio povo daquele país onde estão, estrangeiro para eles.

E o Faraó vai oprimindo e reprimindo cada vez mais o povo hebreu, eles vão cada vez crescendo mais, e são-lhe dados os piores trabalhos, fisicamente; com o pouco que ganham o Faraó ainda consegue explorá-los com impostos pesadíssimos, e eles estão praticamente quase aniquilados como pessoas, numa escravidão total.

No entanto, a multiplicação deles continua a dar-se e o Faraó sabe perfeitamente que devido à opressão, o povo pode levantar-se mesmo sem armas e obter apoio. Então, ele chama as parteiras do reino e ordena a todas que forem fazer partos ás mulheres israelitas que matem todas as crianças que nascerem do sexo masculino.

As parteiras, porém também já convertidas e crentes no Deus Único, (porque a crença no Deus Único, a partir de Abraão e com a multiplicação dos israelitas, começa a propagar-se), dizem que sim ao Faraó mas não o fazem. E o Faraó começa a perceber que as crianças continuam a nascer e a crescer, mesmo as do sexo masculino.

Chama de novo as parteiras e pergunta-lhes porque é que elas não executaram a sua ordem, e as parteiras arranjam uma desculpa: dizem ao faraó: "as mulheres israelitas são tão fortes e vigorosas que, quando nós chegamos para o parto, elas já deram à luz, e nós não podemos ir matar as crianças, depois".

O Faraó acredita na desculpa das parteiras e ordena-lhes então que:- já que não podem ir matar as crianças depois de estarem ao pé das mães, então que as lancem ao rio.

É aqui que aparece Moisés.

                                                                                          (continua.....)
Um abraço
maria

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Re: A PASCOA
« Responder #1 em: Março 21, 2009, 19:32:14 pm »

olá amigos!

                                                           (continuando ...)

Moisés é lançado ao rio pela mãe – Moisés era hebreu – mas, a mãe, com pena da criança, põe-na dentro de um cesto para que este flutue e a criança não morra afogada. E a irmã de Moisés (porque este problema só se punha com os rapazes), fica escondida nos canaviais para ver se alguém recolhia o cesto com o bebé.

A princesa, filha do Faraó, estando a tomar banho no rio, vê o cesto a vogar na água com a criança lá dentro, e recolhe-a, sabendo que seria uma criança hebraica. Surge então a irmã do bebé que estava escondida, e pergunta à princesa se quer que ela arranje uma ama para criar aquele bebé. A princesa diz que sim e a irmã vai buscar a própria mãe a quem a princesa entrega Moisés, pequenino, para o criar como se fosse uma ama. E a mãe de Moisés assim o cria e quando ele já está criado entrega-o novamente à filha do Faraó, porque ele oficialmente era de lá, porque de lá tinha vindo.

Então, Moisés é educado no palácio do Faraó, e daqui parte todo o conhecimento de alta magia de Moisés, em cujos altos mistérios é iniciado.

Moisés casa-se e o Faraó dá-lhe terras, gado, etc., para ter a sua própria vida, e ele torna-se pastor, rico, mas pastor. Apascenta os seus próprios rebanhos, mas entretanto é exercitado em todo o conhecimento esotérico que havia naquela época no Egipto, que era o conhecimento oculto mais evoluído naquela altura sobre a terra.

Moisés, porém, não sabe que é hebreu. Foi criado no palácio, aparentemente por uma ama, tendo para lá voltado depois, mas sabe que não é filho do Faraó. Contudo, começa a ver que o povo hebreu é vítima da opressão e, uma vez, ao passar numa ria, viu um egípcio a açoitar um escravo, portanto um hebreu. Moisés revolta-se e mata o egípcio. Evidentemente, o Faraó vem a saber, chama-o ao palácio e expulsa-o. Moisés afasta-se mas com a mágoa dentro dele, e o desejo de defender aquele povo que ele sente que tem de defender, embora não sabendo que ele próprio é hebreu.

E começa então para ele as mensagens de Seres Iluminados que na Bíblia constam como sendo Deus, mas são Mensageiros Divinos, que lhe dizem para ele libertar o povo hebreu, do jugo do Faraó.
         Moisés, pastor, a essa visão, a essa materialização, diz:
“Como é que eu, humilde como sou, posso convencer o Faraó de uma coisa dessas?”
          Então, esse Mestre diz-lhe: “Vai falar com o Faraó porque Deus será contigo”.
Moisés vai então falar ao Faraó e pede-lhe, não directamente para ele libertar o povo hebreu mas, como é a altura da tal festividade do princípio da primavera, que o deixe partir com o povo hebreu para o deserto, durante três dias, para ali fazerem sacrifícios ao seu Senhor, o Deus Único.

O Faraó não consente porque sabe que essa saída em massa, esse êxodo ( e aqui já estamos no 2º Livro da Bíblia, “Êxodo”), tinha o perigo de, o povo sentindo-se livre no deserto não voltar, ou voltar com armas para dominar o povo egípcio, e o Faraó, portanto, não cede.

Entretanto, este Faraó morre e as mensagens materializadas continuam para Moisés, ordens específicas de que ele tinha de convencer o Faraó a deixar partir o povo hebreu; não pegar em armas para lutar contra os egípcios, mas convencer o Faraó a deixá-los partir.

O novo Faraó sobre ao trono, e Moisés vai falar com ele. Pede a mesma coisa e o Faraó recusa. Continua a dizer que não podia deixar sair todo aquele povo tão numeroso que, primeiro, fazia falta para os trabalhos humildes, segundo, eles próprios podiam revoltar-se e voltarem com armas. Essencialmente eles faziam falta à economia do Egipto.

As mensagens eram dadas a Moisés pelo Mensageiro Divino, e também a outro personagem que era Aarão, sendo-lhes dada uma vara, diz a Bíblia, e é-lhes dito que fossem ao Faraó e, para demonstrar o poder que tinha – com Deus por detrás deles – que lhe lançassem aquela vara aos pés, e a vara se transformaria numa serpente. E eles assim fazem. Vão ao palácio tentar fazer uma demonstração de força ao Faraó, Aarão lança a vara ao chão e a vara transforma-se numa serpente. Mas, o Faraó não se convence. Aquilo não chega para deixar sair milhares de pessoas que faziam faltam à economia do País. Então eles começam a fazer pressão sobre o Faraó com os seus conhecimentos de alta magia e também da parte dos Mensageiros Divinos que os acompanhavam para a libertação, porque entretanto estavam a perfazer-se os 400 anos de cativeiro que Deus tinha dito a Abraão que o povo ia sofrer.

E começam as pragas do Egipto. Esses Mensageiros, esses Mestres, esses Guias que se materializavam a Moisés e a Aarão davam-lhes as instruções, sucessivas para as pragas,  para pressionar o Faraó.

E a primeira praga foi que toda a água do País, rios riachos, etc. se transformou em sangue a um gesto daquela vara especial. Mas o Faraó não cede. Dá-se a segunda praga, também a um gesto daquela vara mágica, e há uma invasão de rãs em todo o Egipto que destroem muita coisa. O Faraó não cede. E dá-se a terceira praga que foi a invasão dos mosquitos, também a um gesto feito com a vara. (isto é pura alta magia).

Porém, ainda o Faraó continua a não ceder, e dá-se a invasão das moscas venenosas, a quarta praga. Todas estas pragas vão molestando pessoas e animais.

Depois há a quinta praga, que são as pestes em todos os animais, mas, o Faraó não cede
.
Dá-se a sexta praga que são úlceras e tumores que começam a aparecer em pessoas e animais. O povo egípcio começa a ficar doente, o gado está todo com peste mas, o faraó não cede

Dá-se a sétima praga, que é uma chuva de granizo acompanhada de relâmpagos, que cobre todo o país e destrói todas as culturas. 
 O Faraó continua mesmo assim a não ceder e acontece a oitava praga que é a invasão de gafanhotos que devoram o resto que ainda havia das colheitas.

O Faraó não cede, e dá-se a nona praga que foram trevas em todo o país, durante três dias. Isto assustou de facto as pessoas, e o Faraó começa a ceder e diz-lhes que os deixa finalmente partir, que fossem então os tais três dias para o deserto fazer sacrifícios ao seu senhor, mas que o seu gado ficava; Sempre não se perdia tudo!
Moisés não aceita porque sabia que ele iria conduzir o povo à libertação, à Terra Prometida. Quer mesmo sair, sim, mas com todos os seus haveres e o gado também.

E aí dá-se a décima praga, ou seja, o Senhor comunica a Moisés que naquela noite Ele iria correr todo o País, e iria matar todos os primogénitos do reino, desde o primogénito do Faraó, até aos dos animais, e que todas as famílias israelitas tinham que matar um cordeiro em cada casa, assar o cordeiro durante a noite, comendo a carne assada de manhã com o pão não fermentado, porque não tinham tempo de o levedar, e que o sangue dos cordeiros devia ser posto nas portas e nas ombreiras, por fora das casas e que o Senhor, quando passasse de noite para matar todos os primogénitos não entraria nas casas onde houvesse sangue nas portas e ombreiras, poupando assim as casas dos hebreus.
E eles assim fizeram.

As instruções desses Seres Divinos eram de que o cordeiro tinha que ter um ano de idade, ser macho e não ter mácula – ser um cordeiro virgem - .

Eles assim fizeram, e assim surge a Páscoa.

Porque nessa altura Deus lhes disse: “ A partir deste momento, este é o primeiro mês do ano hebraico, e vocês vão passar a contar o ano a partir de agora, ( o momento em que isto se dá está calculado que era o mês de Abib, que corresponde entre o nosso Março/ Abril).

Aqui temos o posicionamento da Páscoa em termos de tempo.

Abib que em aramaico quer dizer “ espiga madura”, corresponde ao início da primavera, e foi depois traduzido para babilónico com o nome de Nissan.

Deus  disse-lhes  então que a partir daquele momento eles deveriam sempre comemorar todos os anos, no mês de Abib, este sacrifício feito ao Deus único, e isto com tendência para acabar com os sacrifícios aos outros deuses.
Portanto, que aquele sangue serviria de sinal nas portas, e que as casas que o tivessem não seriam atingidas pelo flagelo.
 “Conservareis esta recordação como uma solenidade em nome do Senhor, de geração em geração”.

É o Sacrifício da Páscoa !

Assim, o Faraó mandou-os chamar e deu-lhes ordem de partir. O povo levantou-se apressadamente, levou a massa do pão ainda por levedar, que era o pão ázimo que os judeus costumavam comer durante uma semana. O primeiro dia dos pães ázimos correspondia naquele ano a 14 de Nissan = a 6 de Abril a quinta feira e, portanto ia até 21 de Nissam= a 13 de Abril.

A Páscoa começava com o pôr do sol de sexta-feira 15 de Nissan (7 de Abril).
A Ceia Pascal terminava com a recitação de Salmos.

Anteriormente a esta festividade da Páscoa, eram as festas pagãs aos deuses das culturas: Na época de Moisés imolava-se o cordeiro, porque Moisés viveu durante a era do Carneiro, que depois foi abolida por Jesus, devido a este representar a entrada na era dos Peixes, razão porque aparecem no Novo testamento muitas alegorias aos peixes e aos pescadores.

É esta a mensagem de Deus para Moisés. Eles fazem tudo isto e de noite fogem.

A Páscoa é, portanto a fase de transição de Egipto para a Terra Prometida.

Um abraço
maria