Autor Tópico: Partilha  (Lida 27391 vezes)

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Re: Partilha
« Responder #45 em: Novembro 09, 2012, 20:02:17 pm »

 
«Muitos são os nomes que me deram , mas nenhum deles é o meu .
 Sou a Mãe dos universos conhecidos e desconhecidos , da luz e da sombra .
Sou o substrato de toda a criação .
Não me apresento para vos dizer o que fazer ,
 para apresentar regras ou condutas , rituais ou práticas a aplicar .
Não me apresento para profetizar nem para vos instruir nos melhores caminhos ,
pois estou no coração de todos os Seres.
Falo-vos pela intuição ,
como o faço aos pássaros quando lhes mostro os caminhos das migrações ,
quando conduzo as baleias pelas correntes marinhas ,
quando levo os peixes a desovarem no lugar onde nasceram .
E se tudo isto faço com os vossos irmãos dos outros reinos ,
não faria isso também convosco ?
Não me encontrarão nas canalizações , nos mantras ou nas orações realizadas em meu nome ,
não me encontrarão nos altares das vossas crenças ,
mas unicamente no aroma das vossas Almas ,
cujo  Som sempre vos conduzirá para a Verdade .»

 ~ A Chave de Andrômeda > Pedro Elias.
 

Offline kunti

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Re: Partilha
« Responder #46 em: Novembro 10, 2012, 20:43:09 pm »


"Cabe a vós colocar o Deus que está no homem nos braços do Espírito Santo.
 Assim, encarrego-vos de cuidar uns dos outros.
Colocareis uns aos outros nos braços do Espírito Santo
e compreendereis que esse Espírito Santo é a imagem imaculada de Deus Pai e Mãe.
 Quando entregais o vosso ser antes de adormecer à noite,
antes de caminhardes pelos caminhos do mundo,
 quando colocais uns aos outros nos braços do Espírito Santo,
selais cada um nessa matriz de perfeição, que é um escudo e uma proteção em todas as provas,
todas as aflições, todas as tribulações.”
 
Mestra Nada
Senhores dos Sete Raios – pág. 379-380

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #47 em: Novembro 21, 2012, 23:21:24 pm »
Boa noite a todos...

Dois modos de conhecer

Desde a minha meninice tenho tido, com freqüência, uma espécie de transe em estado de vigília, quando me acho inteiramente só. Isso me salteia quando repito meu próprio nome duas ou três vezes para mim mesmo em silêncio, até que, de repente, por assim dizer, partindo da intensidade da consciência da individualidade, a própria individualidade parece dissolver-se e dissipar-se no ser sem limites, e não se trata de um estado confuso, mas do mais claro dos claros, do mais seguro dos seguros, do mais estranho dos estranhos, inteiramente além das palavras, onde a morte é uma impossibilidade quase risível, e a perda da personalidade (por assim dizer) não parece extinção, mas a única vida verdadeira.

No começo, que, na verdade, não é começo nenhum... a vontade quer conhecer-se, a consciência desperta e, com o despertar da consciência, a vontade cinde-se em duas partes. A vontade total e completa em si mesma é agora, simultaneamente, atora e observadora. O conflito se torna inevitável; pois a atora quer libertar-se das limitações sob as quais foi obrigada a colocar-se em seu desejo de consciência. Num sentido, foi-lhe permitido ver, mas ao mesmo tempo, há alguma coisa que ela, como observadora, não pode ver.

... ou do mesmo modo que seus olhos podem ver o mundo mas nunca poderão ver-se a si próprios.


http://pt.scribd.com/doc/7287448/Ken-Wilber-O-Espectro-Da-Cons-Ciencia

Namasté

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« Responder #48 em: Novembro 30, 2012, 10:21:16 am »


A verdadeira religião
é a União da alma individual com Deus, o Espírito Universal .

~ Bhagavad Gita

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #49 em: Dezembro 02, 2012, 20:38:34 pm »
A eliminação do tempo psicológico é a transcrição de um debate em profundidade mantido entre dois mestres do pensamento moderno: J. Krishnamurti e David Bohm. O ponto inicial destes diálogos é a questão: "Terá a humanidade trilhado um rumo errado, acarretando com isso uma divisão, conflito e destruição sem fim?" Essa questão leva à pesquisa da pergunta chave seguinte, referente à natureza do homem e do seu relacionamento com a sociedade: "Acaso a fonte do conflito humano estaria na incapacidade de o indivíduo encarar o fato do que ele é psicologicamente, resultando na imposição de uma meta ilusória do que ele deve tentar vir a ser.
 
A incapacidade de enfrentar esse fato tem sua origem nas profundas divisões introduzidas na psique pelo pensamento e, especialmente, por aquele pensamento que deu origem à experiência do tempo psicológico e do "eu". Por que o homem considera o pensamento tão importante em cada aspecto da sua vida? Acaso permitiu-se que o pensamento, limitado técnica e temporalmente, deslizasse para áreas mais sutis de desenvolvimento, nas quais ele é inadequado?

http://pt.scribd.com/doc/55450179/A-eliminacao-do-tempo-psicologico-J-Krishnamurti-e-David-Bohm


Boa noite, Namasté

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #50 em: Dezembro 16, 2012, 01:44:46 am »
Boa noite a todos.

O que é importante na meditação é a qualidade da mente e do coração. Não é o que você consegue, ou o que você diz que alcança, mas sim a qualidade de uma mente que é inocente e vulnerável. Através da negação existe o estado positivo. Apenas para se recolher, ou para viver interiormente, a experiência, nega a pureza da meditação. A meditação não é um meio para um fim. É tanto o meio e como o fim. A mente nunca pode ser inocente através da experiência. É a negação da experiência que causa esse estado positivo da inocência que não pode ser cultivado pelo pensamento. O pensamento nunca é inocente. Meditação é o fim do pensamento, não pelo meditador, porque o meditador é a meditação. Se não há nenhuma meditação, então você é como um homem cego em um mundo de grande beleza, luz e cor. Passeie pela praia e deixe essa qualidade meditativa vir sobre você. Se isso acontecer, não persiga isso. O que você perseguir será a memória do que foi – e o que foi é a morte do que é. E quando você passear entre as colinas deixe tudo falar da beleza e da dor da vida, de modo que você desperte para seu próprio sofrimento, e o fim dele. Meditação é a raiz, a planta, a flor e o fruto. Estas são apenas palavras que dividem a fruta, a flor, a planta e a raiz. Nesta separação não existe nenhum benefício: virtude é a percepção total.

Krishnamurti


Namasté

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #51 em: Janeiro 06, 2013, 17:17:29 pm »

Jesus disse: "Prestai atenção àquele que vive enquanto estais vivos, para que, ao morrerdes, não fiqueis procurando vê-lo sem conseguir."

"Quem não conheceu a si mesmo não conhece nada, mas quem se conheceu veio a conhecer simultaneamente a profundidade de todas as coisas."


http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/JesusProibido.html

Namasté

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Re: Partilha
« Responder #52 em: Janeiro 27, 2013, 18:04:48 pm »

Porque atribuímos tamanha importância
às manifestações exteriores da simplicidade?

É o interior que cria o exterior.

É a insuficiência interior que faz as pessoas se apegarem a seus haveres, a suas crenças;
é esse sentimento de insuficiência interior que nos força a acumular bens, roupas, saber, virtude.
Evidentemente, por esse caminho só havemos de criar muito mais malefícios e muito mais dano.
É extraordinariamente difícil ter uma mente simples —
não a chamada mente intelectual dos eruditos,
mas a simplicidade que nasce quando compreendemos uma coisa,
aquela simplicidade que percebe o problema do que é. Positivamente,
não podemos compreender coisa alguma quando nossa mente é complexa.
Só quando a mente é simples e vulnerável
é possível ver as coisas claramente, em suas exatas proporções.
Assim, a simplicidade da mente é essencial à simplicidade da vida.
O mosteiro não constitui solução.
Surge a simplicidade quando a mente não tem apego, quando a mente não está adquirindo,
quando a mente aceita o que é. Isso significa, realmente,
estar livre do fundo (background), do conhecido, da experiência adquirida.
Só então a mente é simples, e só então é possível ser livre.
Não pode haver simplicidade enquanto o individuo pertence a uma religião,
 a uma certa classe ou sociedade, a um dogma, da esquerda ou da direita.
Ser simples interiormente, estar esclarecido, ser vulnerável,
é ser como uma chama sem fumo; e por isso não se pode ser simples sem amor.
O amor não é uma idéia, o amor não é um pensamento.
É só no cessar do pensar que existe a possibilidade
de se conhecer aquela simplicidade que é vulnerável.

 ~ Krishnamurti – 22 de janeiro de 1950 –
 Do livro: Nosso Único Problema

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #53 em: Fevereiro 17, 2013, 19:51:46 pm »

... Dele nascem a mente, a vida e os sentidos; a terra, o ar, a água, o fogo  e o éter. Ele é a realidade que está por trás de toda existência.

Ele é o Brahman Supremo. Ele está em tudo, ele é a base de tudo. Ele é mais sutil do que o mais sutil. Ele é eterno. Vós sois ele! Vós sois ele!

Aquele que elaborou este grande espetáculo do estado de vigília, do sonho e do sono sem sonhos eu sou ele. Eu sou Brahman: sabei disso, e quebrai todos os liames.

Nos três estados de consciência, seja o que for que apareça como o que desfruta o prazer ou como o objeto do prazer, sou a testemunha, separado de tudo. Sou consciência pura. Sou o eterno Shiva.

http://www.estudantedavedanta.net/Os-Upanishads.pdf

Namasté

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Re: Partilha
« Responder #54 em: Fevereiro 24, 2013, 21:19:55 pm »

Doçura é a maestria dos sentidos.
Olhos que vêem no fundo das coisas,
ouvidos que escutam o coração das coisas,
lábios que falam apenas a essência das coisas.
 Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida
e a habilidade de lá permanecer e observar.
A doçura procura pelo bem nas coisas,
pois no seu coração reside a convicção de que o bem existe
em algum lugar em tudo, é só ter paciência para descobri-lo.
 
Brahma Kumaris
 

Namastê

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« Responder #55 em: Fevereiro 25, 2013, 23:02:19 pm »

"Aquele que conhece os outros é sábio.
 Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.

 Aquele que vence os outros é forte.
 Aquele que vence a si mesmo é poderoso.

 Aquele que conhece a alegria é rico.
 Aquele que conserva o seu caminho tem vontade.

 Seja humilde, e permanecerás íntegro.
 Curva-te, e permanecerás ereto.

 Esvazia-te, e permanecerás repleto.
 Gasta-te, e permanecerás novo."

 O sábio não se exibe, e por isso brilha.
 O sábio não se faz notar, e por isso é notado.

 O sábio não se elogia, e por isso tem mérito.
 E, porque não está competindo,
 ninguém no mundo pode competir com ele."

   (Lao Tse)

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« Responder #56 em: Março 01, 2013, 12:20:20 pm »

"Quando a alma está verdadeiramente ferida pelo amor de Deus, desevencilha-se sem nenhuma dor do amor das criaturas, isto é, ela não se sente prisioneira de nenhum afeto. Sem dúvida, a isso não se pode chegar sem o amor de Deus, porque as coisas criadas, se muito desejadas, causar-nos-iam sempre algum sofrimento, especialmente se quiséssemos abandoná-las, ao passo que, se o Senhor se apoderasse duma alma, esta acabaria dominando todas as criaturas"

"A porta por onde me vieram tantas graças foi somente a oração: se ela estivesse fechada, eu não saberia de que outra maneira poderia recebê-las. Quando Deus quiser entrar numa alma para ali se deleitar e preenchê-la de bens, apenas esta possibilidade existe porque ele a quer sozinha, pura e desejosa de recebê-lo"


http://coracaomistico.blogspot.pt/2008/02/santa-teresa-de-vila-1515-1582.html

Namasté
« Última modificação: Março 01, 2013, 12:28:35 pm por ajce1962 »

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« Responder #57 em: Maio 24, 2013, 22:21:31 pm »


A morte é simplesmente o nascimento em sequência invertida, um ritual de retorno à Luz.



             Parte I

A pobreza de relação com a morte é consequência da pobreza da relação com a nossa propria Alma.

A nossa actual concepção de morte é filha desta ausência de amor que caracteriza a vida na Terra, assunto dificil de analisar, pois é praticamente impossivel fazer uma geneologia do odio e da indiferença: a sua origem perde-se na noite dos tempos, origem que não se deve apenas a factores instintivos ou de sobrevivência.

Para que futuros "facilitadores de transição" se formem,primeiro terão que conquistar, dentro de si mesmos, o medo e a ansiedade em relação à morte.

A morte na forma em que nos e transmitida pelos mass-media, torna-se algo sem honra, sem rosto, sem biografia, um evento grotesco e obsceno, muitas vezes violento e completamente devorado por enquadramentos politicos, militares, sanitarios e estatisticos.

A continua propagação deste mito da comunicação, a morte sem rosto e sem honra, vai fazendo com que as pessoas, perigosamente, se habituem à morte pelo lado oposto, aceitem a morte disfuncional como um dado normal da existência .

Nas culturas tradicionais a morte é algo totalmente quente, existe uma proximidade e uma textura humana na relação com a morte.

Quando o chefe indio diz ao seu neto :"hoje está um lindo dia para morrer ", percebemos como a relação com a morte está nos antipodas da morte como é apresentada pelos mass-media e pelo novo-riquismo cultural pos-moderno, que tem coragem total perante o desmontar de todos os ismos e estilos, e no entanto nada concebe de real para além da vida da mente.

Obviamente, o chefe indio pratica a morte consciente.

Ao longo da vida, conscientemente aprendeu a sair e entrar no corpo, aprendeu, de uma forma gradual, a desligar certos centros que permitem a elevação dos seus veiculos subtis acima do fisico e depois a pousar de novo os veiculos subtis no fisico; este chefe indio, este chefe esquimo, este shaman, este monge franciscano, este sacerdote cristão, todos conhecem profundamente esta pratica, tal como os Cataros que praticam esse processo de elevação acima do corpo e de retorno, aquilo a que hoje chamaríamos uma meditação de abstração.

Quando esta pratica de mergulhar nos niveis internos do ser se torna um habito, firmado na consciência, e percebemos que do mecanismo de certos tipos de meditação é comparavel ao processo da morte, então o chefe indio, o monge, o mistico ocidental, no momento em que a sua centelha divina dá ordem: "este é o momento de partir" .....ele simplesmente "permite" e acompanha o processo de ser guindado para além do corpo, pelo impulso ascendente do seu Espirito.

Este processo de morte consciente liberta-nos das regiões astral e mental e leva-nos directamente para o nivel causal, o nivel intuitivo superior da esfera planetaria.

Na morte inconsciente o individuo pode entrar num caso intermedio em que é bombardeado de influencias de mundos que são estranhos e confusos para ele;  entra no que no budismo Tibetano se chama "os primeiros niveis de bardo" são regiões eminentemente desorientadas e poluem o canal entre o ser e a sua Alma.

A morte consciente, no entanto, eleva o ser além do plano astral e mental, estabilizando-o, já sem corpo fisico, emocional ou mental, nos planos luminosos da paz perene.

As pessoas não estão tendo um processo de refinamento da conscência que lhes permite viver com reverência, com ritual. Os mass-media funcionam por injecções de adrenalina que mantém as pessoas alienadas e hipnóticas, frente à televisão.

A forma como a morte nos é apresentada pelos mass-media, polui a compreensão do "portal da morte", fazendo com que o portal se transforme em algo temivel, redespertando o cerebro reptiliano com as memorias genéticas ancestrais em que o homem luta para sobreviver e nada mais.

O cerebro reptiliano tem memorias muito fortes em relação à morte compulsiva: feras, guerras, invasões entre tribos, doenças, frio ,..........

Sempre que somos expostos a processos de morte que não contém elevação do espirito, o cerebro reptiliano é logicamente confirmado. Além disso, quanto maior for a distancia que em vida alimentarmos para com as esferas superiores maior será o medo e a perplexidade perante a morte, ou perante qualquer evento ou facto que não possa ser abordado com a mente concreta ou com o senso objectivo da materia ,espaço e tempo.

O medo e a ansiedade vão aumentando e os nucleos densos que nos prendem ao passado ancestral da especie vão acentuando uma percepção distorcida da morte.Tornamo-nos anacrônicos em nós mesmos.

Para compreendermos a morte como um processo de transito entre dimensões - sem descontinuidades, sem impasses, sem conflito mas como uma continuidade natural da própria onda que deu origem a nossa vida actual - para que não nos atrapalhemos nas passagens entre dimensões, teriamos que compreender a concepção da vida e o nascimento de uma criança de uma forma igualmente profunda.

Quanto mais profunda for a compreensão da forma como o Cosmos entrega uma nova semente de Luz à Terra, mais continua e estruturada será a nossa percepção da morte. Porque o nascimento e a morte são o mesmo processo, em sentido inverso.

Se o nascimento está sujeito à "lei da limitacao", a morte é uma expressão da lei oposta - a "lei da libertação"; estas leis complementam-se.

A "lei da limitacao" afirma que a Vida se auto-limita para se exprimir numa dimensão inferior. "A lei da libertacao" diz que cumprindo uma etapa de expressão, a vida se expande para ir de novo ao encontro da sua origem.

Uma criança que corre para mim e me pede para andar de baloiço, domingo de manhã no parque enquanto o Sol ilumina toda uma catedral de árvores, constitui uma experiência de beleza e harmonia .

As mesmas leis, os mesmos deuses criadores que esculpiram para nós esses factos de alegria e plenitude, estão presentes no momento da morte. A ordem é a mesma, a beleza e o ritual são os mesmos .

Se sou capaz de me espantar ,ou mesmo maravilhar, com os pequenos e grandes rituais da vida, o ritual da morte não é excepção, é exactamente filho dos mesmos operadores que geram tudo o mais: a vida, o nascimento, a reprodução, a criança ......

As leis são as mesmas ,o AUTOR é o mesmo, é sempre ELE ,o DIVINO.

Se pudermos sentir o amor que deveria estar presente no momento da concepção, o amor que está presente no momento do nascimento e o amor que esta presente no momento da morte, começamos a ter uma relação muito mais subtil e profunda com esse ciclo final da nossa existência fisica.

Se pudermos perceber o ritual de passagem entre dimensões como a resposta do nosso ser oculto ao seu Criador, começamos a acessar a dimensão Oração e Meditação da morte. Oração no sentido etimologico de abertura e meditação como estar no meio.

É necessário compreender, finalmente, que o momento em que o ser é aspirado para fora do corpo é um momento de Amor, e nada menos .

Assim vários factores contribuem para transmutar a densidade psiquica em torno da morte:

-A morte é simplesmente o nascimento em sequência invertida, um ritual de retorno a Luz;

-A morte é um ritual totalmente ordenado, opondo-se, em beleza e proposito, ao fatalismo, absurdo e amargura que acompanham eventos considerados erraticos, incompreensiveis ou aberrantes;

-A qualidade da nossa vida é uma distanciação sábia, mas sensivel, em relação ao mundo e define a qualidade da nossa morte ;

-A morte é o retorno da Vida àVida, da Luz à Luz;

-A morte significa a passagem da lei da limitação para a lei da libertação;

-A morte resulta do chamado atractor da Alma e do Espirito sobre o Ser Psiquico, um chamado de AMOR.

-É desejável que as familias desenvolvam a capacidade de amar e acompanhar com amor todo o processo do ser que está a mudar de dimensão, com proximidade e ternura acompanhada por uma percepção mais exacta da sequencia do desencarnar, sabendo que,no processo da morte,o Amor está actuando continuamente ;

-Na ausência da familia irão surgir neste planeta ambientes que propiciam o processo de desencarnar, tal como ha ambientes para o processo de encarnar ;

-A morte é um mergulho na paz.

Para compreender o processo da morte é preciso distinguir três esferas básicas: a esfera material, a esfera subtil, e alem do mundo subtil, a esfera ardente, espiritual, eterna.

É a Mônada e nada abaixo dela, que dá a ordem real para que o individuo desencarne. Num ser que vive simplesmente uma vida de boa-vontade, a Mônada toca a sua consciência de forma directa apenas em raros momentos; sao as experiências de pico na nossa vida .

O Seu poder (Mônada) é imenso sobre a personalidade humana: ninguém desencarna sem que a Mônada tenha dado ordem, excepto em situações de homicidio ou suicidio. O que se passa no suicidio é um território muito secreto, traumático e complexo do comportamento humano, e o que o eu consciente interferiu em leis monádicas, isto é, a esfera  do eu consciente fez um acto que se substituiu a esfera ardente do Ser, o que faz com que todo o ritual do desencarne seja profundamente comprometido e de alguma forma danificado.O que caracteriza o suicídio e o homicídio é a ausência de um ritual ordenado por DEUS, uma ruptura extrema do caos.

Processo do Desenlace

A centelha divina avisa que o ser vai desencarnar semanas antes, senão mesmo meses.Todo o ser humano sensível tem a informação de que lhe resta um determinado tempo, antes da Mônada dar a ordem final. É comum encontrar anciãos que estão perfeitamente conscientes que têem um certo número de dias para resolver certos assuntos .

Quando a Mônada dá a ordem e nunca antes, a Alma começa a despoletar o processo definitivo de desligamento dos Chacras, centros de força - energia - vida - consciência no corpo etérico.

A sequência de desligamento é :

-Desligamento do centro raiz

-Desligamento do centro da vitalidade

-Desligamento do plexo solar

-Desligamento do centro cardíaco

-Desligamento do centro  da laringe

-Desligamento do centro hipofisiário

-Desligamento do centro pituitário

O primeiro centro a ser desligado e o da raiz. No momento em que acontece, o ser pode sentir muito frio nas extremidades do corpo. Esse frio começa nos dedos e prolonga-se ao longo dos membros, simultaneamente todo o calor do corpo começa a concentrar-se no coração e no centro do cérebro. Não se trata de um frio comum, este frio tem a ver com a retirada da vida, das extremidades do corpo, braços, pernas,e o calor vai-se concentrar no coração e no centro do cérebro, o indivíduo reconhece que este frio faz parte do processo, e ao mesmo tempo o cérebro segrega um poderoso calmante que contribui para apaziguar os corpos.

O segundo centro é desactivado e o ser começa a experimentar imobilidade, nas pernas, pés e braços, o que pode permanecer móvel são os olhos, boca, os músculos do rosto e alguns sistemas de sustentação de vida: pulmão e coração.O ser deixa de estar tão sensível aos movimentos a volta dele, começando gradualmente a distinguir formas no plano astral.

Quando o terceiro centro é desligado dá-se um primeiro estagio de coma .

A cada desactivação das funções fisicas é complementada por uma activação de um sentido subtil.

O ser perde mobilidade nos menbros e começa a adquirir  mobilidade ligeiramente fora do corpo através de uma expansão do seu corpo astral.

Acontece uma inversão psiquica, ou seja, o Ser Psiquico deixa de estar atento ao mundo e começa a preparar-se interiormente para o desenlace, assumindo uma rotação de 180 graus.

É como um movimento fetal em termos psiquicos, um retorno a si proprio para escutar a voz guia que vem da Alma.O mundo exterior comeca a ganhar uma qualidade onirica, o ambiente começa a ter a mesma validade que um sonho e o ser vira-se totalmente para dentro, onde o mundo interno, que durante a vida era um contacto intuitivo, imaginal e subjectivo, se irá tornar muito real em minutos.Quando se fala de uma educação para o desencarnar, fala-se em ajudar o ser a respeitar este processo gradual de interiorização e a sequência de procedimentos vindos dos planos internos. Horas antes de se dar o desencarne o ambiente onde o ser se encontra é enriquecido por um calor etérico e por uma imensa paz anunciando a chegada dos anjos .

Enquanto a Alma está desligando os chakras, os anjos estão preparando o meio ambiental astral e mental para a abertura de uma passagem entre esferas etéricas, astral, mental e o nivel de luz da própria Alma, um túnel de Ascenção.

Quando o quarto centro é desligado dá-se uma interiorização psiquica e começa a descer sobre o ser uma paz profunda que remove toda a angustia. Quando este centro, do coracao, é desactivado, as contrapartes luminosas são a remoção da angustia e contacto com a paz profunda que emana dos mundos ardentes.

O Ser Psiquico, que e uma chama luminosa ardendo no coração, começa a atrair para si a consciência cerebral.

Os anjos estão sempre acompanhando todo este processo. Quanto o quinto centro é desactivado, quase simultaneamente com o do coração, a memoria presente que pode ser resgatada para os planos superiores de vida daquele ser, é recolhida. Ocorre um processo que tem uma base electromagnética de extração da memoria cerebral através do centro alta-maior e do centro ajna.

Quando o sexto centro, o Ajna, entre as sobrancelhas, é desactivado vemo-nos a nós próprios e a nossa vida com os olhos da Alma, com os olhos impessoais. Sob a luz crescente da Alma contactamos a dor e a Luz que produzimos nesta encarnação de forma objectiva, sem tendências egóicas e sem justificações mentais. Esse momento de contacto devolve-nos tudo numa imensa transparência, sem nenhuma hipótese de julgamento ou preferência, sem nenhuma sub interpretação pessoal, sem nenhuma inflação do ego: a cortesia, a candura, o amor que introduzimos no mundo são percebidas objectivamente, a partir de um patamar mais sabio. Aqui pode haver certas realizações surpreendentes: pessoas que vivem com grandes sentimentos de culpa e no momento em que desencarnam têem acesso a uma percepção impessoal de profunda limpidez, e são surpreendidos por sentirem o quanto amaram sem saber.

Além disso muitos seres apercebem-se, nesse momento, das urtigas que eventualmente plantaram. No momento em que veem tal como tudo é visto nos registos cósmicos, acontece uma primeira libertação do poder limitador e ilusório que a Terra exerce sobre a consciência.

Quando este centro, o sexto é desligado, a morte cerebral começa e há uma perda completa de percepção objectiva, nao ha mais nenhuma visão, tudo fica cinza azulado translucido, no entanto o som permanece.

O ser ouve as pessoas a chorar, a cantar e se alguém ler um poema, ele ouve. A audição é o último sentido a ser desligado .

Quanto o sétimo centro, no alto da cabeça, é desactivado há um relâmpago luminoso e o cérebro morre. Neste momento o ser já estava a flutuar acima do corpo há bastante tempo e apenas estava ligado à matéria densa pelo chakra da coroa.

Entramos depois na segunda fase do desencarnar que e a fase da adaptação progressiva ao plano astral.

Pode acontecer lembrar-se de um relógio de parede que está na sala e, de repente, está a frente a esse relógio.., pode mesmo ouvir o pensamento de toda a gente que está na sala, combinado com as vozes fisicas, o que pode ser,no principio, confuso.

Vejamos, agora, as contrapartes "expansivas" deste processo de desligamento dos centros .

O Ser sente logo após o desligamento do primeiro centro, uma enorme leveza, o físico fica pesado, mas sente leveza e tenta mexer, reagir, ou seja, vai contrariar o processo de desencarne.

No entanto precisamos viver este processo, tal como o do nascimento,como um processo uterino: estamos a ser ejectados para regiões de Luz extremamente amplas.

Esse túnel é um útero de Luz, só que no nascimento de um ser humano materializa e no processo de desenlace desmaterializa.

Neste processo, a leveza que sente é uma leveza existencial, como se todos os pesos da vida lhe tivessem retirados de cima, e sentir de forma clara que ele não é o corpo, e começa um sentimento de infância, a sentir a ser criança e nessa leveza dá-se o retorno da inocência, da candura e uma pacificação profunda com as leis do universo.

E junto a essa leveza vem uma alegria que a pessoa não pode explicar. Retorna a vibração de infância, a candura, a alegria dos 5 anos e a vida se resume a um quintal, relva, brinquedos, sol, pássaros .....não ha nenhuma perda intelectual ou regressão infantil nisto, mas o redescobrir de uma frequencia do corpo astral ha muito esquecida .

Se o ser vive o processo ajudando-o, amando-o ele sente todas as contrapartes luminosas. Se aderir, se tem lucidez de viver uma morte consciente, sente automaticamente as contrapartes superiores do processo acenderem dentro de si. Se pelo contrário reage, pode ficar prisioneiro das contrapartes de desactivação bioquimica e vibratória do corpo.

Quando o terceiro centro é desctivado, o ser torna-se hiper-sensível a atmosfera psiquica a sua volta.Que tonalidade psíquica está presente naquela sala? Tristeza, alegria, aquiescência a uma ordem maior, consciência ritual, paranoia emocional, dor legitimo mesclada com alegria espiritual?

A dor e as lágrimas não têem e não podem ser reprimidas, mas é preciso aprender a chorar com alegria, assim se deveria acompanhar a partida das pessoas do nosso mundo fisico.

E um novo tipo de lagrima em que a dor e toda a alegria são expressas simultaneamente.Geralmente, se é permitido, vem até ao plano astral um ente querido - um familiar que partiu - porque os Irmãos nos planos internos, sabem o quão despreparados nós estamos para desencarnar; se estivéssemos preparados, os anjos seriam o suficiente, mas o nosso grau de despreparo e tão abissal que muitas vezes o individuo rejeita fortemente o processo, como uma mãe que tomada pelo medo ou ansiedade não se entrega ao processo de dilatação do canal vaginal.

No momento em que o sexto centro é desligado, o ser torna-se não só Clariaudiente, mas também telepata relativamente as pessoas.

Tem consciencia do que a gente pensa e se os pensamentos forem gravitantes, tendendo a reter a pessoa na dimensão física, vão entrar no campo perceptivo da pessoa que está a partir e dificultar o processo. O pensamento da morte deveria ser de expansão, aceitação e entrega.

No momento de desenlace o Ser Psiquico abandona o corpo fisico por um de dois pontos: pelo alto da cabeça, no caso de pessoas mais ligadas ao pensamento e a abstracção, ou  pelo coração, no caso de pessoas predominantemente afectivas e amorosas.

A partir do momento em que o ser esta já a flutuar totalmente acima do corpo físico, a Mônada, via Eu Superior, corta o cordão de prata.

Este corte, ou dissolução instantânea do cordão de prata é simetrico em relação ao corte do cordão umbilical: um anuncia a chegada do ser, desligando-o do corpo-mãe e vinculando-o a um corpo físico independente, o outro impele o ser para a travessia rumo dimensões superiores libertando-o do seu próprio corpo.

No ultimo alento em que os seres abrem os olhos fortemente, de espanto, inclusive, perante o que lhe esta acontecer: ele está a ver a LUZ intensa do seu EU SUPERIOR, e muitos referem que essa luz se apresentou e os atrai para fora do corpo. Muitas das expressões faciais tem a ver com o deslumbramento do ser perante a Luz que o veio buscar .

Se o ser desencarna num estado de felicidade cósmica, deixando a alegria entrar em si, pacificando-se com o mundo e com as dimensões a sua volta e ao mesmo tempo eleva a sua mente a um mantra, a uma palavra sagrada (que pode ser Allah, Deus, Eloha, Jesus), aquela que o ser sente que o liga aos niveis ardentes mais fluidos e ao processo.

Por isso é importante, deve-se partir com um processo de pacificação sinceramente assumido: com o perdão que tenha de conceder, com o reencontro que tenha que realizar; com as carta que tenha de escrever; com os diálogos essenciais e significativos que tenha de fazer. Ninguém deve atravessar o portal interdimensional da morte sem ter perdoado profundamente a si e aos outros. O individuo deve procurar perdoar totalmente, antes de se aproximar do mundo subtil ou ardente. Perdoar faz parte da ecologia profunda do UNIVERSO.

É interessante observar que alguns anos atrás morria-se em casa e o corpo não era imediatamente escondido ou processado sanitariamente. Havia uma relação mais quente e proxima com o processo de morte: da mesma forma que se nascia em casa, morria-se em casa, onde os jovens, criancas, tinham uma assimilação directa do factor morte.

Actualmente 80% das pessoas são elevadas para as dimensões superiores da existencia em instituições de saude, em asilos e casas de repouso, ambientes que apenas podem assegurar cuidados fisicos e uma relativamente limitada compreensão do processo tecnico de desenlace, normalmente matizada por superstições populares e dogmatismo religioso, ambos anacrônicos. Entretanto ao nivel de servivos que podem ser adquiridos comercialmente, surgiram curiosos especialistas em tratar de cadáveres, de forma que a Família é dispensada de se ocupar do corpo e do morto, ESPECIALISTAS QUE CUMPREM UM PROGRAMA BUROCRATICO MAS CUJA COMPREENSÃO DO ACTO DE TRANSCENDER ESTÁ MUITO AQUÉM DO NIVEL DOS POVOS TRADICIONAIS. DITO DE OUTRA FORMA, PAGAMOS PARA SERMOS COLOCADOS A UMA DISTANCIA CONFORTAVEL DESTE FECHO ABSOLUTO ESSENCIAL QUE É O CADÁVER; EVITAMOS ANSIOSAMENTE A ASSIMILAÇÃO TELEPATICA E A PROXIMIDADE COM O SER QUE ESTA SUPERANDO A NOSSA DIMENSÃO........

Sempre que o nosso cérebro está saturado de ondas Beta, o eu consciente mantém um fenomeno ligado ao funcionamento do cérebro. Se o nosso instrumento cerebral passa a ondas Alfa, somos um "eu consciente tornado Ser Psíquico", aberto ao profundo e aprendendo a vibrar no profundo. Por vezes nosso cerebro entra em TETA, que e a nossa frequencia cerebral quando estamos no sono profundo em que não há movimentos dos olhos. Este sono é sagrado porque o eu consciente torna-se equivalente ao Ser Psíquico - são 20 minutos por noite .

Todas as noites morremos por 20 minutos .Isto ajuda-nos a compreender quão próxima é a experiência de desencarnar, quão quotidiana é a experiencia de estar além do consciente cerebral.

Textos retirados do "Livro Retorno à Luz", de André Louro.
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Para um melhor entendimento, interiorização em relação à morte, reflexão de como nos distanciamos dos nossos seres quando se dá o desenlace .....e para ter mais aprofundamento desta leitura, aconselha-se a leitura do livro .

Offline kunti

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Re: Partilha
« Responder #58 em: Julho 13, 2013, 22:32:20 pm »

Crenças...Crenças...Crenças...

   Ao alegar suas limitações, as pessoas dizem: “eu não posso fazer tal coisa porque…”

 E, a desculpa comum é do tipo – "é assim que eu sou".
Mas, a verdade mais provável é: "é assim que eu penso que sou".
Nós podemos aprender sobre nossas crenças estudando os peixes…
Compre um aquário e divida-o pela metade com uma parede de vidro transparente.
Depois arranje uma tainha e uma barracuda – peixe que come tainha.
Ponha cada um de um lado e, no mesmo instante a barracuda
vai avançar para pegar a tainha só que… bumba!… entra de cara na parede de vidro.
Ela vai recuar e atacar outra vez e… bumba!…
Em uma semana a barracuda vai estar com o nariz bem inchado e,
percebendo que caçar tainha é sinônimo de dor, acaba desistindo.
Aí, removendo a parede de vidro sabe o que acontece?
Ela passará o resto da vida no seu lado do aquário;
será até capaz de morrer de fome,
mesmo tendo uma bela tainha nadando a poucos centímetros dela.
Mas como conhece seus limites não vai ultrapassá-los.
A história da barracuda é triste?   É...sim.
 Pois essa é também a história de todo ser humano.

 Nós não colidimos com paredes de vidro, mas colidimos com professores,
 pais, filhos, amigos que nos dizem o que nos convém e o que podemos fazer.
 Pior ainda, colidimos com nossas próprias crenças – são elas que delimitam nosso território,
é isso que alegamos para não ultrapassar os limites…
Ou seja, criamos nossas gaiolas de vidro e pensamos que é realidade.
Na verdade é apenas aquilo em que nós acreditamos…
Quase todos nós temos uma história, e nos rotulamos…
"eu sou professor", "eu sou avó", "eu sou mãe", "eu sou marido",
eu sou…eu sou...eu sou...isto ou aquilo, eu sou...
Essa nossa história é como um programa de computador instalado entre nossas orelhas,
que nos controla a vida…
Nós o levamos ao trabalho, nas viagens de férias, nas festas…
enfim passamos a vida tentando nos adaptar à história…
Tentar ajustar-se a uma história torna qualquer um infeliz…
Eis então a dica: você não é a sua história e ninguém dá a mínima para isso.
Você não pertence a uma categoria, a um compartimento.
Você é um ser humano justamente porque tem uma série de experiências.
 E, quando você parar de arrastar uma história por aí, você vai ser muito mais feliz.

 * Andrew Matthews *



 Om Shanti

Offline ajce1962

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Re: Partilha
« Responder #59 em: Agosto 02, 2013, 23:21:17 pm »

"No ocaso da vida serás examinado sobre o amor."

"Para a pessoa crescer na contemplação até chegar à união com Deus, deverão ficar de lado, e em silêncio, todos os meios e exercícios sensíveis das faculdades humanas."

"Ora, não há maior grandeza para a alma do que ser igualada a Deus. Por isso, ele se serve somente do amor da alma, pois é próprio do Amor igualar o que ama com o objeto amado."

"Para Deus, amar a alma é, de certa maneira, integrá-la em si mesmo, igualando-a consigo; ama, então, essa alma, nele e com ele, com o próprio amor com que ele se ama."

"Aprende a amar a Deus como ele quer ser amado."

"Quando tiveres teus desejos apagados, tuas afeições na aridez e angústias, e tuas faculdades incapazes de qualquer exercício interior, não sofras por isso; considera-te feliz por estares assim. É Deus que te vai livrando de ti mesmo, e tirando-te das mãos todas as coisas que possuis."

"O progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber".

S. João da Cruz - A Sabedoria Simples

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